O vereador Jamil Murad, do PCdoB de São Paulo, protocolou nesta quarta-feira (30) moção de repúdio às declarações dadas durante o programa CQC do dia 28 pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Na ocasião, Bolsonaro disse ter saudade da ditadura militar (1964-1985) e dos generais-presidentes. Além disso, disparou respostas homofóbicas e racistas para perguntas feitas por telespectadores.
“Não nos calaremos diante daqueles que enaltecem um episódio histórico tão triste quanto a ditadura”, disse Jamil durante sessão. Segundo ele, “a Constituição, a democracia e a igualdade são valores que devem guiar nossas ações como homens públicos e como sociedade”. E ressaltou: “As Forças Armadas são extremamente importantes para garantir a soberania nacional, mas não devemos nunca defender um golpe”.
Na moção, o vereador afirma que as “inadmissíveis” declarações de Bolsonaro também “podem ser configuradas como crime de racismo, crime este inafiançável” — e “devem ser veementemente repudiadas por todos os que se apresentam como favoráveis à igualdade e à democracia”.
Na moção, o vereador afirma que as “inadmissíveis” declarações de Bolsonaro também “podem ser configuradas como crime de racismo, crime este inafiançável” — e “devem ser veementemente repudiadas por todos os que se apresentam como favoráveis à igualdade e à democracia”.
Moção de repúdio às declarações racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro
Considerando as declarações no último dia 28 do deputado Jair Bolsonaro, conhecido por sua posições anti-democráticas, quando declarou, mais uma vez, durante o quadro “ O Povo quer Saber” do programa Custe o que Custar (CQC) da Rede Bandeirantes, ter saudades da ditadura militar e dos generais interventores Geisel, Médici e Figueiredo;
Considerando ainda suas declarações racistas e homofóbicas e sua resposta, ao ser indagado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, quando, sem nenhum pudor respondeu que não iria “discutir promiscuidade com quer que fosse” e que não corria “esse risco porque” seus “filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente, como lamentavelmente” era o dela . Declarou ainda que considera o homossexualismo como uma questão de promoção de maus costumes e decorrência de má-educação, de falta de pai presente na educação dos filhos;
Considerando que o teor destas declarações podem ser configuradas como crime de racismo, crime este inafiançável;
Considerando que tais declarações são inadmissíveis e devem ser veementemente repudiadas por todos os que se apresentam como favoráveis à igualdade e à democracia;
Considerando que nossa sociedade constitui-se num Estado Democrático de Direito, tendo como fundamento a dignidade da pessoa humana e como objetivo fundamental a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, conforme discriminado nos artigos 1º e 3º da Constituição Federal;
Propomos ao Egrégio Plenário, com fundamento e na forma regimental, a manifestação desta Edilidade no sentido de repudiar tais declarações, solicitando que cópias da presente Moção sejam enviadas ao Congresso Nacional, à Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso Nacional e ao Ministério Público.
Sala das Sessões, 30 de março de 2011.
Jamil Murad
Vereador do PCdoB
Considerando as declarações no último dia 28 do deputado Jair Bolsonaro, conhecido por sua posições anti-democráticas, quando declarou, mais uma vez, durante o quadro “ O Povo quer Saber” do programa Custe o que Custar (CQC) da Rede Bandeirantes, ter saudades da ditadura militar e dos generais interventores Geisel, Médici e Figueiredo;
Considerando ainda suas declarações racistas e homofóbicas e sua resposta, ao ser indagado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, quando, sem nenhum pudor respondeu que não iria “discutir promiscuidade com quer que fosse” e que não corria “esse risco porque” seus “filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente, como lamentavelmente” era o dela . Declarou ainda que considera o homossexualismo como uma questão de promoção de maus costumes e decorrência de má-educação, de falta de pai presente na educação dos filhos;
Considerando que o teor destas declarações podem ser configuradas como crime de racismo, crime este inafiançável;
Considerando que tais declarações são inadmissíveis e devem ser veementemente repudiadas por todos os que se apresentam como favoráveis à igualdade e à democracia;
Considerando que nossa sociedade constitui-se num Estado Democrático de Direito, tendo como fundamento a dignidade da pessoa humana e como objetivo fundamental a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, conforme discriminado nos artigos 1º e 3º da Constituição Federal;
Propomos ao Egrégio Plenário, com fundamento e na forma regimental, a manifestação desta Edilidade no sentido de repudiar tais declarações, solicitando que cópias da presente Moção sejam enviadas ao Congresso Nacional, à Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso Nacional e ao Ministério Público.
Sala das Sessões, 30 de março de 2011.
Jamil Murad
Vereador do PCdoB
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