terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dirigentes comunistas de vários estados participam da reunião na sede do Comitê Central do PCdoB, em São Paulo

 Reunião Comitê CEntral do PcdoB 19 março 2011

Comitê Central propõe reforçar identidade comunista


O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil realizou no último fim de semana (19 e 20) a sua sexta reunião plenária, com uma vasta agenda política e organizativa. Foram aprovadas duas resoluções sobre a conjuntura política e econômica, um documento comemorativo do 89º aniversário do Partido, uma resolução para preparar o 90º aniversário e uma nota de repúdio à agressão imperialista na Líbia.

Reforçar a identidade comunista do PCdoB, acentuando suas fronteiras e demarcações com as ideias social-democratas, reafirmando a luta pelo socialismo e o protagonismo partidário como instrumento das mudanças e da revolução, com um consistente crescimento eleitoral, ligação do partido às massas trabalhadoras e populares participando intensamente das suas lutas – estes foram aspectos salientes dos debates, a partir da intervenção de abertura do presidente do partido, Renato Rabelo.




A resolução política chama à constituição de direções estáveis e coesas, ao reforço do caráter militante do partido, à consolidação de uma militância consciente, combativa e organizada. “Sem partido forte, as vitórias são improváveis e os êxitos efêmeros”, disse Renato Rabelo, lembrando que as comemorações dos 90 anos do PCdoB, em 2012, devem constituir-se num marco importante para reavivar esses conceitos.


Obama, chefe do imperialismo



O Comitê Central reiterou a posição do partido sobre a visita de Barack Obama ao Brasil neste final de semana. “Embora o presidente dos Estados Unidos diga que chega em nome de abrir uma nova etapa nas relações com o continente, o imperialismo estadunidense não mudou essencialmente a sua política. Os comunistas brasileiros não têm ilusões sobre o que o presidente Obama representa. Trata-se do chefe de Estado e de governo da principal potência imperialista, inimiga principal dos povos de todo o mundo", ressaltou o presidente do Partido em sua intervenção.


Tarefas dos comunistas

A direção nacional aprovou uma ampla gama de orientações sobre as tarefas imediatas do Partido: uma resolução propondo mudanças econômicas para assegurar um projeto nacional de desenvolvimento soberano e democrático; um documento comemorativo do 89º aniversário do partido, que transcorre no próximo dia 25, seguido de propostas para as celebrações do 90º aniversário em 2012 e a convocação do 7º encontro nacional sobre questões de partido, para os próximos dias 15 a 17 de abril.


Entre as tarefas e desafios destacam-se: o apoio ao governo da presidente Dilma, mobilizando os movimentos sindical, popular, estudantil e o conjunto dos movimentos sociais, para que o país avance no rumo das mudanças e da realização de reformas estruturais; contribuir para a união da ampla e heterogênea base de sustentação do governo também no sentido da realização de mudanças progressistas no País; construir um projeto eleitoral para 2012 que assegure a continuidade da acumulação de forças do partido nessa frente; difundir e defender o programa socialista do partido aprovado no 12º congresso; fortalecer e expandir o partido em todos os domínios; lutar pela reforma política democrática e pelas reformas estruturais; e contribuir para a aprovação de um Código Florestal que equacione com equilíbrio a produção e a proteção do meio ambiente.

Da Redação, com informações da Secretaria de Comunicação do Comitê Central do PCdoB

sábado, 26 de novembro de 2011

Renato Rabelo: Netinho será pré-candidato a prefeito de São Paulo

Em conversa com Fernando Haddad, presidente do Partido Comunista do Brasil afirma que decisão sobre a pré-candidatura de Netinho de Paula já está tomada.

Netinho, pré-candidato do PCdoB
O PC do B avisou ontem a Fernando Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, que lançará um nome próprio para a eleição de 2012. O presidente do partido, Renato Rabelo, afirmou que "já está tomada" a decisão de lançar o vereador Netinho de Paula ao cargo.

"Netinho vai ganhando dimensão e tem apoio amplo na periferia de São Paulo. Já estamos conversando com outros partidos que querem fugir da polarização PT e PSDB", disse Rabelo à Folha.


Segundo ele, Haddad o procurou para uma conversa ontem, em Brasília, mas não fez apelo para que o PC do B retirasse a pré-candidatura.


“Ele apenas salientou --e nós concordamos-- que é uma situação favorável para os aliados do governo federal já que o PSDB está em dificuldades e sem candidatura definida."

Rabelo afirma, no entanto, que estarão juntos no segundo turno.


Um acordo entre PT e PC do B em São Paulo passa por outras capitais. O ex-presidente Lula já sinalizou a possibilidade de o PT apoiar Manuela D'Ávila (PC do B) em Porto Alegre em troca da aliança com Haddad.
Os comunistas têm interesse na oferta, mas pedirão sinais mais claros de que o PT não planeja lançar candidato próprio ou apoiar a reeleição do prefeito José Fortunati (PDT) na capital gaúcha.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Encontro aprova plano de comunicação do PCdoB-SP

Mais de 40 dirigentes partidários, de 15 municípios diferentes, se reuniram neste sábado (19) para o Encontro Estadual de Comunicação do PCdoB-SP. O diagnóstico da reunião é a necessidade de elevar o trabalho de comunicação dos comunistas, utilizando melhor seus instrumentos e apresentando mais amplamente as propostas do partido para o estado.
 mesa
Nádia Campeão, Rovilson Portela e Fernando Borgonovi na mesa do Encontro de Comunicação do PCdoB-SP

Nádia Campeão abordou a cena política marcada por uma crise de enorme proporção do sistema capitalista, centrada atualmente na Europa, e que tem trazido consigo calamidade social, quedas de governos e aumento da truculência e do belicismo das grandes potências.


Em consonância com a pauta do Encontro, a dirigente destacou a importância atual da luta pela democratização da mídia, que assume cada vez mais um papel de principal articuladora da oposição conservadora no país, criando um clima de denuncismo e buscando emparedar o governo.


Os instrumentos de comunicação do PCdoB

José Carlos Ruy, da comissão nacional de comunicação do partido e editor do jornal Classe Operária, apresentou a linha política comunista para a comunicação e ressaltou o papel de instrumentos como o Vermelho e a Classe Operária.

Segundo Ruy, a comunicação do PCdoB tem funções políticas, ideológicas, organizativas e teóricas. “Nosso partido não é neutro e isso se reflete em nossos instrumentos. Temos linha política, uma filosofia e programa definido, o qual perseguimos e propagandeamos”.


O Vermelho é visto como o principal instrumento partidário, que tem milhões de visitas regulares e procura unificar nacionalmente os comunistas e passar informação para amigos e simpatizantes.


Já a Classe Operária, nesta versão de jornal de massas, cumpre papel para a estruturação partidária, é o organizador coletivo”, nas palavras de Ruy. Por isso mesmo, deve ser distribuída preferencialmente nos mesmos lugares, em especial fábricas e bairros, visando o estabelecimento de vínculos com o público.

No debate, foram feitas várias observações sobre a linha editorial dos materiais e a necessidade de dar mais rigor e regularidade à distribuição da Classe Operária no estado e ampliar a visibilidade da página estadual, o Vermelho-SP. Para contribuir com a luta pela democratização da mídia, foi proposto criar a seção estadual do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.


Plano Estadual de Comunicação


Fernando Borgonovi, secretário de comunicação do PCdoB-SP, apresentou o plano estadual para a área, cujas principais linhas são a reestruturação da comissão de comunicação com quadros políticos, fortalecimento da rede de secretários municipais, ampliação da visibilidade da opinião política do partido sobre as questões estaduais e contribuição para os projetos organizativo e eleitoral de 2012.


Também foram apresentadas propostas para o aumento da produção de matérias no Vermelho-SP a partir de uma rede de colaboradores dos grandes municípios e da utilização das redes sociais para ampliar a visibilidade da página.


A cota de jornais Classe Operária distribuídos no estado, atualmente, é de 50 mil exemplares. Foi proposto reelaborar a distribuição entre os municípios, privilegiando grandes cidades e regiões fabris, e a utilização do conceito de macrorregiões para a sua distribuição.


Os comunistas nas redes sociais


Edna Madalozzo, jornalista e assessora do Sindicato dos Médicos de Campinas, fez uma demonstração do peso das redes sociais no Brasil. Com a popularização da internet, as redes tem se tornado importante espaço para debate e propagação de ideias.


Como ficou provado na campanha #souorlandosoubrasil, realizada via twitter para defender o então ministro e o PCdoB dos ataques da mídia, a ação dos comunistas nas redes sociais tem grande potencial para ampliar a vazão das opiniões progressistas e contribuir na luta pela hegemonia das consciências.


Da redação do Vermelho

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fiscalização do governo ou poder paralelo?

Por Venício A. de Lima
No clássico Four Theories of the Press, de Siebert, Peterson e Schramm – consequência indireta do longo trabalho da Hutchins Commission, originalmente publicado no auge da Guerra Fria (University of Illinois Press, 1956) –, uma das funções descritas para a imprensa na chamada “teoria libertária” era exercer o papel de “sentinela” da liberdade.
Em outro livro, também clássico, que teve uma pouco conhecida tradução brasileira (Os Meios de Comunicação e a Sociedade Moderna, Edições GRD, 1966), Peterson, Jensen e Rivers assim descrevem a função:
“Os libertários geralmente consideravam o governo como o inimigo mais temível e tradicional da liberdade; e, mesmo nas sociedades democráticas, os que exercem funções governamentais poderiam usar caprichosa e perigosamente o poder. Portanto, os libertários atribuíam à imprensa a tarefa de inspecionar constantemente o governo, de fazer o papel da sentinela, chamando a atenção do público sempre que as liberdades pessoais estivessem perigando” (p. 151-152).]
Nos Estados Unidos, a teoria libertária foi substituída pela teoria da responsabilidade social, mas o papel de fiscalização sobre o governo permaneceu, lá e cá, geralmente aceito como uma das funções fundamentais da imprensa nas democracias liberais representativas.
Jornalismo investigativo
O chamado “jornalismo investigativo”, que surge simultaneamente ao ethos profissional que atribui aos jornalistas a “missão” de fiscalizar os governos e denunciar publicamente seus desvios, deriva do papel de “sentinela” e é por ele justificado. A revelação de segredos ocultos do poder público passou a ser vista como uma forma de exercer a missão de guardião do interesse público e a publicação de escândalos tornou-se uma prática que reforça e realimenta a imagem que os jornalistas construíram de si mesmos.
Com o tempo, a mídia passou a disputar diretamente a legitimidade da representação do interesse público, tanto em relação ao papel da Justiça – investigar, denunciar, julgar e condenar – como em relação à política institucionalizada de expressão da “opinião pública” pelos políticos profissionais eleitos e com cargo nos executivos e nos parlamentos. Tudo isso acompanhado de uma permanente desqualificação da Política (com P maiúsculo) e dos políticos.
Na nossa história política há casos bem documentados nos quais a grande mídia reivindica para si esses papéis. O melhor exemplo talvez seja o da chamada “rede da democracia” que antecedeu ao golpe de 1964 e está descrita detalhadamente no livro de Aloysio Castelo de Carvalho, A Rede da Democracia – O Globo, O Jornal e o Jornal do Brasil na Queda do Governo Goulart(1961-64), NitPress/Editora UFF, 2010.
Mais recentemente, a presidenta da Associação Nacional de Jornais (ANJ) declarou publicamente:
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo” (“Ações contra tentativa de cercear a imprensa”, O Globo, 19/3/2010, pág. 10).
Prerrogativa única
Como chamou a atenção o governador Tarso Genro, na abertura de um congresso nacional contra a corrupção, organizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, em outubro passado:
“Criou-se um jornalismo de denúncia, que julga e condena. Usam a corrupção como argumento para dizer que as instituições não funcionam e tentar substituí-las (...) atualmente, os casos mais graves são investigados pela mídia e divulgados dentro das conveniências dos proprietários dos grandes veículos (...) fazem condenações políticas de largas consequências sobre a vida dos atingidos, e tomam para si até o direito de perdão, quando isso se mostra conveniente”.
Será que estamos a assistir no Brasil à comprovação prática da afirmação de Paul Virilio: “A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo em que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra”? A resposta a essa questão deve ser dada pela própria Justiça e pelas instituições políticas. A ver.
Venício A. de Lima é sociólogo e jornalista; autor, entre outros, de Comunicação e Cultura: as Ideias de Paulo Freire; 2ª. ed. revista, com nova introdução e prefácio de Ana Maria Freire. EdUnB/Perseu Abramo, 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Orlando Silva para Jorge Bastos: "Vivi um tsunami político"


Em carta dirigida ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do jornal O Globo, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, fala dos ataques e das calúnias que sofreu recentemente e que culminaram com a sua saída do Ministério do Esporte.


Em sua mensagem, Orlando diz que nas "últimas semanas viveu um pesadelo" e critica o posicionamento da mídia conservadora que tratou as calúnias dirigidas contra ele como verdades, sem se preocupar, em momento algum, em buscar provas que confirmassem ou desmentissem a farsa.

"Diariamente, dezenas de perguntas chegavam das redações da imprensa e nossa assessoria tinha prazos mínimos para responder. E o que é pior, pouco interessavam as nossas respostas, elas eram ignoradas. As matérias já estavam prontas", ressalta.



Mais uma vez, Orlando afirma com convicção sua inocência. "A realidade é que saí do governo de cabeça erguida. Pela porta da frente, apesar do massacre vivido. Em minha última manifestação, no Palácio do Planalto, disse, olhando nos olhos da presidente da República: sou inocente!", encerra.


Caro Jorge Bastos Moreno,

Vivi um tsunami político, mas continuei observando o comportamento de instituições e personalidades. Alguns se distinguiram com a coragem de não aderir pura e simplesmente a uma onda. Encontrar solidariedade em quem me conhece seria natural, o que surpreendeu foram posições de alguns intelectuais, artistas, atletas, gente simples do povo e até de parlamentares de oposição.


Entre jornalistas não foi diferente. Houve quem sugerisse apurar fatos, valorizar o contraditório e não tratar denúncia como prova. A maneira isenta como você se posicionou nesse processo, com as responsabilidades que você possui, me faz lhe dirigir essa carta. E vou tentar fazê-la chegar a outras pessoas e profissionais. Ela é dirigida a você e a muitos outros.

Como disse, nas últimas semanas, vivi um pesadelo. Tudo começou com a reportagem numa revista semanal que eu imaginava ser apenas mais um ataque político, o que, infelizmente, é rotina em nosso país. Eu estava a caminho de Guadalajara, México, para representar o governo na abertura dos Jogos Panamericanos, onde o Brasil tinha a maior delegação da história numa competição internacional e que contou com grande apoio do Ministério do Esporte.


Fiquei perplexo com a informação de que a tal revista iria publicar uma acusação de que eu teria recebido dinheiro indevidamente. Era sexta-feira à noite e a publicação sairia no sábado.


Estou acostumado com luta política, com crítica, divergência ideológica, ataques à gestão, antipatia pessoal, insatisfação com estilo... tudo isso eu sempre compreendi. Mas, mentir!? Inventar uma história para atacar a honra de uma pessoa e de um Partido!? Imaginava que luta política tivesse limites, afinal, até na guerra há limites. Estava enganado. A partir de uma farsa, foi organizada uma verdadeira campanha para me derrubar.


Observem: uma revista fez uma reportagem, com direito a chamada na capa, com base em fatos que simplesmente não existiram. Ultrapassamos o limite do absurdo!


E quem eram os porta-vozes das mentiras? Dois personagens da crônica policial de Brasília. Gente que está sendo processada por iniciativas do Ministério que eu dirigia, e de quem exigimos a devolução de dinheiro publico desviado.



Insisto, veja o absurdo: um sujeito foi flagrado desviando dinheiro público... eu determino que seja feita uma investigação... ao final determino que o dinheiro público seja devolvido... o ladrão inventa uma história... uma revista publica a farsa, sem existir nenhuma prova... os meios de comunicação reproduzem a história sem provas e pronto! A mentira ganha ares de "verdade". E começa a campanha "derruba-ministro".


Neguei a acusação, com veemência. Desde o primeiro momento, afirmei não haver provas, porque simplesmente se tratava de uma mentira. Nunca ocorreu o fato relatado pelos bandidos. Os dias passavam, eu reafirmava que se tratava de uma farsa, e, pasmo, acompanhava a maioria dos meios de comunicação endossando a versão dos bandidos, como se fosse dispensável provar o absurdo que diziam. Bastava acusar.


Passado praticamente um mês eu reafirmo minha primeira manifestação: não houve, não há e não haverá provas, porque a denúncia contra mim não passa de fantasia.

A trama montada serviu para atrair o interesse da população, que olha a política com desconfiança. Mas seria necessário outro passo. Seria necessária "uma prova" para desestabilizar minha liderança no Ministério do Esporte. Uma cruzada foi estabelecida por jornalistas que estavam em busca da tal "prova" ou, como alguns gostam de dizer, da "bala de prata" para derrubar o ministro.

Eu poderia comentar cada uma das centenas de matérias publicadas nas últimas semanas. Todos os contratos e convênios do Ministério foram revirados. Tudo foi investigado. Diariamente, dezenas de perguntas chegavam das redações da imprensa e nossa assessoria tinha prazos mínimos para responder. E o que é pior, pouco interessavam as nossas respostas, elas eram ignoradas. As matérias já estavam prontas.
Na gestão pública, assim como na gestão de qualquer instituição ou mesmo na vida privada, erros podem ser cometidos. Ninguém está imune a eles. O desafio é identificá-los e corrigí-los. Se observarmos minha trajetória e a de minha equipe à frente do Ministério do Esporte, por cinco anos, veremos muitas conquistas. Mas houve erros e atuamos para saná-los. Cumprimos sempre nossa obrigação.


O foco da trama se voltou para convênios com organizações não-governamentais, as chamadas ONGs. Vale dizer que existem ONGs e ONGs, assim como existem governos e governos. Alguns são mais competentes, outros trabalham de forma mais correta. Quem tem má intenção, nunca chega anunciando: "olha...estou mal-intencionado...meus objetivos são sórdidos!" Daí a necessidade de acompanhar, fiscalizar o cumprimento do que foi estabelecido. É o que fazíamos.

Quem se baseou apenas no noticiário, deve imaginar, por exemplo, que o programa Segundo Tempo ocorre apenas em parceria com ONGs. Mas, pasmem, no dia em que saí do governo, mais de 90% do Segundo Tempo eram fruto de parceria com entes públicos. E quem puder ler os relatórios das auditorias feitas, constatará a evolução ano a ano deste Programa.


Outra coisa inacreditável. As reportagens omitiam algo fundamental: o Ministério do Esporte aumentou a fiscalização, o que permitiu identificar erros e tomar as devidas providências administrativas. Deram ares de escândalo ao trabalho de acompanhamento e fiscalização que realizávamos. Isso serviu para criar instabilidade política e atacar meu trabalho na pasta.


Nenhuma prova demonstra benefício ao PCdoB por meio dessas entidades. Mas a acusação tem objetivo político, atacar um Partido que tem 90 anos de história e é limpo. Insisto: divergências políticas e ideológicas fazem parte do jogo, mas acusações falsas... ameaçam a democracia.


Na ausência de provas, o que fazer? A saída foi inventar algo que parecesse razoável: a filiação partidária de alguns gestores públicos. De repente, ser filiado a um partido, no caso ao PCdoB, virou "prova de crime". Se o ministro é do PCdoB, não se pode admitir que um secretário da área seja também. O mesmo vale para entidades. Não se admite que qualquer filiado ao partido participe de entidade. Isso não é democrático. Os partidos políticos são livres e as pessoas têm direito de se organizar como lhes convier. Quem nomeia secretário é prefeito e governador legitimamente eleito.


Os principais meios de comunicação e muitos jornalistas se comportaram como uma manada. É como ataque especulativo na bolsa de valores. O objetivo: desestabilizar e derrubar o ministro. E isso foi conseguido. A receita é assim. Primeiro, cria-se um ambiente de escândalo, para comover a opinião pública. Segundo, ataca-se a gestão – de que forma? Ignorando tudo de positivo feito, apontando qualquer erro e superdimensionando-o para desmoralizar o trabalho realizado. Terceiro, pressiona-se o governo, utilizando todas as ferramentas da política, inclusive contradições internas, para alcançar o objetivo.

E se ainda não for o bastante para atingir o que se pretende, lança-se mão de uma reserva no arsenal de guerra contra a honra alheia: ataques à família.


Aqui tivemos um capítulo à parte. Comprar um terreno de R$370 mil, único bem que possuo, com cheque registrado em escritura e construir uma casa de 110 metros quadrados, virou escândalo. Não interessa que numa família as pessoas tenham suas atividades profissionais e suas relações. No afã de alcançar seus objetivos, para alguns vale tudo, até golpes baixos. Poderia dar outros exemplos, mas fico por aqui. O que eles queriam era me desestabilizar emocionalmente e me fazer jogar a toalha.

Durante todo o processo procurei manter a serenidade, não perder a razão, apesar de ataques tão baixos.

Ofereci a abertura de minha vida: sigilos fiscal, bancário, telefônico e de correspondência. Desmontei a farsa contra mim na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Propus a apuração dos fatos publicados pela Comissão de Ética Pública, pelo Ministério Publico e pela Polícia Federal. Foi minha a iniciativa e tentaram inverter a ordem, como se eu tentasse encobrir algo.

Hoje, inauguramos no Brasil uma Inquisição moderna, não interessa a análise racional de processos. O editorial de um jornalão paulista foi ao âmago da questão: "não importam as provas, não importa o processo, a acusação basta". É uma versão atual da famosa frase "às favas com os escrúpulos". O mau jornalismo pode instituir verdadeiros tribunais de exceção, que realizam julgamentos sumários.


Houve tempo em que nossos companheiros eram perseguidos, presos, torturados e até assassinados. Hoje, o método utilizado é a execração pública, o linchamento político, o apedrejamento moral sem que se dê direito de defesa. E, depois, a mídia age como se nada tivesse acontecido, e passa a buscar uma nova presa. Nesses dias, não saiu do meu pensamento episódios como o de Ibsen Pinheiro e da Escola Base.


Ao fim do processo, depois de uma conversa com a presidente da Republica, saí do governo.


Percebi interesses contrariados operando nas sombras. Triste, percebi gente de comunicação ser instrumentalizada e dar pouca relevância a fatos e informações. Não se pretendia esclarecer nada, apenas disputar, como numa gincana, quem chega ao objetivo primeiro. A quem seria atribuída a queda de um ministro. Como na canção “Faroeste Caboclo”, a “via-crucis virou circo e eu estava ali”.


Talvez eu tenha incomodado interesses políticos e econômicos. Fui pedra no sapato de alguns. Fui vítima da luta política.


A realidade é que saí do governo de cabeça erguida. Pela porta da frente, apesar do massacre vivido. Em minha última manifestação, no Palácio do Planalto, disse, olhando nos olhos da presidente da República: sou inocente!


Num tempo de inversão de valores, tenho eu que provar minha inocência. E assim o farei.


Serei sempre grato ao carinho e a confiança que recebi de milhares de pessoas, algumas bem próximas, outras que sequer conhecia. É incrível a quantidade de pessoas que se aproximam de mim e diz: acredito em você! A todos, reafirmo: não traí e nunca trairei a confiança de cada um de vocês.

Serei sempre grato ao carinho e dedicação de minha equipe no Ministério do Esporte e de meus companheiros de governo.


Sigo lutando pelos meus ideais. Acredito no Brasil. Volto para São Paulo, para a mesma casa que meus amigos conhecem. Volto para a militância política por um país cada dia mais justo e democrático. Isso é o que me dá felicidade. E é muito bom estar mais perto dos amigos e dos companheiros. E de lá retomo minha trajetória política. A verdade vencerá!

Orlando Silva

Brasília, novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mais de 500 intelectuais aderiram ao manifesto em apoio ao PCdoB


Em menos de quinze dias, cerca de 500 intelectuais progressistas, profissionais liberais e figuras do mundo das artes e das ciências se incorporaram ao abaixo-assinado em apoio ao PCdoB. A iniciativa de um pequeno grupo logo se transformou numa onda de solidariedade ao Partido contra a campanha caluniosa iniciada por veículos da imprensa conservadora e que culminou com a saída do ministro Orlando Silva, do Esporte.

Diante da positiva repercussão do documento, que a cada dia ganhava novas dezenas de assinaturas, Renato Rabelo, presidente do PCdoB, encaminhou carta em reconhecimento às adesões que alentaram as fileiras comunistas no duro período atravessado. O dirigente expressou o “profundo agradecimento pela solidariedade emprestada a nosso partido, em meio aos torpes ataques movidos pelo campo político reacionário e por veículos dos monopólios dos meios de comunicação”.


Para ele, o apoio “por meio de subscrição em abaixo-assinado organizado pela intelectualidade progressista, foi de enorme valia à defesa da democracia, do avanço civilizatório e das aspirações do povo brasileiro, que, ao longo dos últimos 90 anos, tem encontrado no Partido Comunista um instrumento de luta contra o autoritarismo e por nação mais justa e soberana”

Diversidade e amplitude


Do mundo acadêmico ao universo das artes, de figuras prestigiadas a nomes pouco conhecidos, o abaixo-assinado demonstrou a diversidade e a amplitude do apoio dado ao PCdoB.


No manifesto, os apoiadores do PCdoB ressaltaram vir a público “denunciar a onda de histeria macarthista deflagrada nos últimos dias contra o Partido Comunista do Brasil (PCdoB)”. E prossegue colocando que “alimentada por preconceitos antidemocráticos, que pensávamos já superados na vida política nacional, essa sórdida campanha visa a atingir todos os que lutam com dignidade e coragem pelo desenvolvimento do Brasil e pela justiça social”.


O abaixo-assinado se encerra ressaltando a solidariedade ao PCdoB e destacando “sua longa história de luta e dedicação à defesa da democracia, da soberania nacional, do socialismo e dos trabalhadores. Essa trajetória é marcada pelos compromissos com a lisura e com a causa pública. Reafirmamos que, numa ordem democrática, a leviandade da acusação sem provas e sem direito de defesa constitui grave violação do Estado de Direito”
Entre os que emprestaram sua assinatura para denunciar a injustiça das agressões movidas contra os comunistas brasileiros, estão, por exemplo:


Cezar Britto – Ex-presidente nacional da OAB

João Quartim de Moraes – Prof. Doutor Filosofia Unicamp

Luiz Gonzaga Belluzzo – Prof. Doutor Economia Unicamp

Aloísio Teixeira – Prof. Doutor Economia e ex-reitor UFRJ

Ennio Candotti – Presidente de honra da SBPC; coordenador geral do Museu da Amazônia

Marcio Pochmann – Prof. Doutor e livre docente Economia Unicamp

Luiz Carlos Prestes Filho – Jornalista, cineasta e professor da UFF

Dermeval Saviani – Pesquisador emérito CNPq; professor emérito Unicamp

Adalberto Vieyra – Prof. Doutor UFRJ e membro da Academia Brasileira de Ciências

Heloisa Fernandes – Socióloga, Profa. Doutora USP

Francisco Carlos Teixeira – Cientista político, Prof. Doutor UFRJ

Marly Vianna – Profa. aposentada UFSCAR e Faculdade Universo RJ

Arthur José Poerner – Escritor e jornalista

Giuseppe Cocco – Doutor em História Social pela Université de Paris I e Professor Titular UFRJ

Armen Mamigonian – Prof. Livre Docente FFLCH-USP

Maria Lucia Teixeira Werneck Viana – Decana do CCJE UFRJ

Aloisio T. Miranda – Médico, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina

Volnei Garrafa – Prof. Doutor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioética UnB

José Luiz Del Roio – Consultor, ex-Senador da República Italiana, ex-membro da Assembleia Parlamentar da Europa em Estrasburgo

Izaías Almada – Escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico

Wladimir Pomar – Escritor e consultor

Daniela Pavani – Pós-doutora em Astronomia e Prof. UFRGS

Antonio Carlos S. Miranda –Prof. Doutor Astrofísica Estelar UFRPE

Edilson Fernandes de Souza – Pós-Doutor em Sociologia e professor Educação UFPE

Rogério Bitarelli Medeiros – Prof. Doutor Escola de Belas Artes UFRJ

Homero Santiago – Prof. Doutor Filosofia da USP

Luis Fernandes – Prof. Doutor Relações Internacionais PUC-Rio e UFRJ

Frederico Mazzucchelli – Prof. Doutor Economia Unicamp

João Sicsú – Prof. Doutor Economia UFRJ

Orides Mezzaroba – Prof. Doutor Direito da UFSC

Mary Garcia Castro – Profa. Doutora UCSAL e pesquisadora FLACSO Brasil

Olival Freire Jr. – Prof. Doutor História e Filosofia da Ciência UFBA

Carlos A. Barbosa de Oliveira –Prof. Doutor Economia Unicamp

João Carlos Salles – Prof. Doutor Filosofia UFBA

Nilmário Miranda – Presidente da Fundação Perseu Abramo

Carlos Siqueira – Presidente da Fundação João Mangabeira

Manoel Dias – Presidente da Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini

Alipio Freire – Jornalista, escritor e artista plástico; ex-presidente da ABI-SP

Vladimir Sacchetta – Jornalista e produtor cultural

Lincoln Penna – Professor aposentado da UFRJ

Paulo Ribeiro da Cunha – Prof. Doutor Unesp Marília

Urariano Mota – Escritor e jornalista

José C. Lombardi (Zezo) – Prof. Doutor Educação Unicamp

Nivaldo dos Santos – Prof. Doutor UFG e PUC-GO

José Carlos Assis – Professor, economista e escritor

José Lourenço Cindra – Prof. Doutor Física UNESP

Eugênio Rezende de Carvalho – Prof. Doutor História UFG

Luiz Roberto de Oliveira – Doutor em Saúde Pública, docente aposentado UNESP

Dolores Sanches Wünsch – Profa. Doutora Serviço Social UFRGS

Leonardo Avritzer – Prof. Doutor Ciência Política UFMG

Marlene Alves – Reitora Universidade Estadual da Paraíba

Aurélio Molina – Ph.D University of Leeds (Inglaterra); Professor Adjunto Medicina UPE

José Roberto Meyer Fernandes – Professor Titular Bioquímica UFRJ; ex-Pró-Reitor de graduação UFRJ

Remi Castioni – Prof. Doutor Educação UnB

Luiz Martins de Melo – Prof. Doutor Economia UFRJ

Marilia Salles Falci Medeiros – Prof. Doutora Sociologia UFF

Durbens Martins Nascimento – Doutor em Ciências: desenvolvimento socioambiental; diretor de Programas e Projetos de Extensão UFPA; coordenador do Observatório de Estudos de Defesa da Amazônia

Cláudio Jesus de Oliveira Esteves – Prof. Doutor Instituto Tecnológico e Educacional; geógrafo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (Clemente) – Escritor, músico, ex-dirigente da ALN

Madalena Guasco Peixoto – Profa. Doutora Educação PUC–SP

Denilson Marques – Prof. Doutor Administração UFPE

Marcos José Burle de Aguiar – Geneticista e pediatra; professor da Faculdade de Medicina UFMG

Olgamir Amancia Ferreira – Doutora em Políticas Públicas e Gestão da Educação; Professora adjunta FUP/UnB

Clara Maria de Oliveira Araújo – Prof. Doutora Sociologia UERJ

Romualdo Pessoa Campos Filho – Professor do Instituto de Estudos Socioambientais UFG; secretário regional da SBPC-GO

Salvador Teixeira Werneck Vianna – Doutor em Economia UFRJ; pesquisador do Ipea

José Luiz Alves – Prof. Doutor Economia FCAP-UPE

Ivo Milanez Gloeden – Prof. Doutor Oceanologia FURG

Rosana Helena Miranda – Prof. Doutora FAU/USP

Regina Lucia Morel – Socióloga, Profa. Adjunta aposentada UFRJ

Marilda Borges Neutzling – Profa. Doutora Medicina UFRGS

Antonio de Farias Capistrano – Ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Aloísio Sérgio Barroso – Doutorando em Economia Social e do Trabalho Unicamp

Anselmo Pessoa Neto – Pró-Reitor de Extensão e Cultura UFG

Claudia Grabois – Advogada

Leonardo Grabois – Médico

Juares Ogliari – Prof. Doutor do Instituto Federal de Santa Catarina

Francisco Pucci – Prof. aposentado Sociologia UFPR e PUCPR

José Audísio Costa – Prof. Centro de Ciências da Saúde UFPE

José Amaro – Prof. CAC (Centro de Artes e Comunicação) UFPE

Enéas Arrais Neto – Prof. Doutor Educação UFC

Antônio José Costa Cardoso – Prof. Doutor Saúde Pública UnB

Carlos José Espíndola – Prof. Doutor CFH-UFSC

Paulo Roberto Monteiro Peres – Prof. Doutor Educação Física e Desportos UFRJ

Claudio Augusto Silva Gutierrez – Prof. Doutor Educação Física e Formação Humanística Unisinos

José Messias Bastos – Prof. Doutor CFH-UFSC

Ali El-Khatib – Professor da FACAMP e superintendente do Instituto Jerusalém do Brasil

Marcia Rosa de Araújo – Médica e presidente do CREMERJ

Max Altman – Jornalista e advogado, membro da Secretaria Nacional de Relações Internacionais do PT

Aton Fon Filho – Advogado

Vito Giannotti – Escritor

Hugo Serrano Barbosa Filho – Engenheiro e mestre em Inteligência Artificial pela Universidade de Pernambuco

Isa De Oliveira Rocha – Prof. Doutor UDESC

Manoel Motta – Prof. Doutor Educação UFMT

Marcos Aurelio Da Silva – Prof. Doutor CFH-UFSC

Fabio Napoleão – Prof. Doutor UDESC

Graciana Vieira – Prof. Doutor UDESC

Marta Luedemann – Prof. Doutora UFAL

Fernando Sampaio – Prof. Doutor Unioeste

José Luiz Alves – Prof. Doutor Economia FCAP-UPE

Aroldo de Mayo Bernardes – Prof. Doutor Engenharia Unesp

Emmanuel Jose Appel – Prof. Doutor Filosofia UFPR

Mirian Jorge – Prof. aposentada UEL

Ademir Alves de Melo – Prof. Doutor Economia UFPB

José Arrabal – Professor, jornalista e escritor

Elisângela Lizardo – Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos

Federico García Hurtado – Cineasta e escritor

Zillah Branco – Cientista social

Manuel Domingos Neto – Prof. Doutor UFF, editor de “Tensões Mundiais”

Socorro Gomes – Presidente do CEBRAPAZ

Altamiro Borges – Jornalista, escritor, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

Helena C.L. de Freitas – Prof. aposentada Unicamp

Francisco Wellington Duarte – Prof. Doutor Economia UFRN

Raymundo de Oliveira – Engenheiro, ex-presidente do Clube de Engenharia; presidente da FUJB/UFRJ

Verônica Bercht – Bióloga, jornalista, editora

Pilar Roca – Cineasta e escritora peruana

Jaime Sautchuk – Jornalista e escritor

Chico de Assis – Ator e Poeta (AL)

Antonio Guedes Rangel Junior – Pró-Reitor de Planejamento UEPB

Pedro Nelson G. Ribeiro – Pró-Reitor para Assuntos Estudantis UFAL

Cezar Honorato – Professor Associado da UFF

Antônio Reinaldo Rabelo – Prof. Adjunto Medicina UFBA

Antonia Aranha – Professora da Faculdade de Educação UFMG

Jubel Barreto – Médico; professor UFJF

Luiz C. Soares – Prof. Doutor História UFF

Marlon Clóvis Medeiros – Prof. Doutor Unioeste

Helena Serra Azul Monteiro – Prof. Doutora Farmacologia UFC, pesquisadora do CNPQ

Aldo Rebelo – Jornalista, escritor

José Reinaldo Carvalho – Jornalista, escritor e editor do portal Vermelho

Margarida Barreto – Médica, Doutora em Psicologia Social Rede Nacional de Combate à Violência no Trabalho

Lavinia Rosa Rodrigues – Prof. Doutora UEMG

Renato Sampaio Sadi – Professor UFSJ

João Augusto de Lima Rocha – Professor Escola Politécnica UFBA

José Benjamim Pereira Filho – Prof. Doutor História UEPB

Moisés Silveira Lobão – Professor Adjunto UFAC

Silvio Costa – Prof. História PUC-GO

Diorge Alceno Konrad – Prof. Doutor História Social do Trabalho UNICAMP; Professor adjunto História UFSM





Veja a seguir a lista completa de adesões ao abaixo-assinado:



Adalberto Vieyra – Prof. Doutor UFRJ e membro da Academia Brasileira de Ciências

Arthur José Poerner – Escritor e jornalista

Nilmário Miranda – Presidente da Fundação Perseu Abramo

Carlos Siqueira – Presidente da Fundação João Mangabeira

Manoel Dias – Presidente da Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini

José Lourenço Cindra – Prof. Doutor Física UNESP

Cezar Honorato – Professor Associado da UFF

Marlene Alves – Reitora da Universidade Estadual da Paraíba

Manuel Domingos Neto – Prof. Doutor UFF, editor de “Tensões Mundiais”

Antônio Reinaldo Rabelo – Prof. Adjunto Medicina UFBA

Rosana Helena Miranda – Prof. Doutora FAU/USP

Regina Lucia Morel – Socióloga, Profa. Adjunta aposentada UFRJ

Eugênio Rezende de Carvalho – Prof. Doutor História UFG

Luiz Roberto de Oliveira – Doutor em Saúde Pública, docente aposentado UNESP

Dolores Sanches Wünsch – Profa. Doutora Serviço Social UFRGS

Leonardo Avritzer – Prof. Doutor Ciência Política UFMG

Antonia Aranha – Professora da Faculdade de Educação UFMG

José Roberto Meyer Fernandes – Professor Titular Bioquímica UFRJ; ex-Pró-Reitor de graduação UFRJ

Vito Giannotti – Escritor

Aurélio Molina – Ph.D University of Leeds (Inglaterra); Professor Adjunto Medicina UPE

Anselmo Pessoa Neto – Pró-Reitor de Extensão e Cultura UFG

Paulo Roberto Monteiro Peres – Prof. Doutor Educação Física e Desportos UFRJ

Jubel Barreto – Médico; professor UFJF

Rafael Rihan – Advogado, presidente da Comissão OAB Jovem da OAB-RJ

Antônio Levino – Médico, pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane-ILMD/Fiocruz Manaus; professor adjunto Medicina UFAM

João Quartim de Moraes – Prof. Doutor Filosofia Unicamp

Luiz Gonzaga Belluzzo – Prof. Doutor Economia Unicamp

Cezar Britto - ex-presidente da OAB nacional

Luiz Carlos Prestes Filho - Jornalista, cineasta e professor da UFF

Olival Freire Jr. – Pós-Doutor em Física, historiador da ciência USP e UFBA

Luis Fernandes – Prof. Doutor Relações Internacionais PUC-Rio e UFRJ

Aldo Rebelo – Jornalista, escritor

Aloísio Sérgio Barroso – Doutorando em Economia Social e do Trabalho Unicamp

Aloísio Teixeira – Prof. Doutor e ex-reitor UFRJ

Dermeval Saviani – Pesquisador emérito do CNPq; professor emérito Unicamp

Marcio Pochmann – Prof. Doutor, Livre Docente Economia Unicamp

Ennio Candotti - Físico, presidente de honra da SBPC; coordenador geral do Museu da Amazônia

Francisco Carlos Teixeira – Cientista Político, Prof. Doutor UFRJ

Carlos A. Barbosa de Oliveira –Prof. Doutor Economia Unicamp

Marly Vianna – Profa. aposentada UFSCAR e Faculdade Universo RJ

Frederico Mazzucchelli – Prof. Doutor Economia Unicamp

João Sicsú – Economista, professor UFRJ

Armen Mamigonian – Prof. Livre Docente FFLCH-USP

Heloisa Fernandes – Socióloga, Profa. Doutora USP

Mary Garcia Castro – Profa. Doutora UCSAL; pesquisadora FLACSO Brasil

Luiz Martins de Melo – Prof. Doutor Economia UFRJ

Elisângela Lizardo – Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos

João Carlos Salles – Filósofo UFBA

José Carlos Assis – Professor, Economista, Escritor

Aloisio T. Miranda – Médico, vice-presidente Conselho Federal de Medicina

José C. Lombardi (Zezo) – Prof. Doutor Educação Unicamp

Orides Mezzaroba - Professor dos programas de graduação e pós graduação - mestrado e doutorado - em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina

Carlos E. Mendes Gouveia – Professor UniSantos e IFET/Cubatão

Madalena G. Peixo – Profa. Doutora Educação PUC–SP

Olgamir Amancia Ferreira – Mestre e Doutora Políticas Públicas e Gestão da Educação; Professora adjunta FUP/UnB

Meire Rose – Doutoranda, Profa. Geografia UFMT

Jose Ricardo Figueiredo –Prof. Doutor Engenharia Unicamp

Ricardo Moreno – Prof. História UFBA e doutorando UFF

Claudio Augusto Silva Gutierrez – Prof. Doutor Educação Física e Formação Humanística UNISINOS

Carlos José Espíndola – Prof. Doutor CFH-UFSC

Isa De Oliveira Rocha – Prof. Doutor UDESC

José Messias Bastos – Prof. Doutor CFH-UFSC

Nereide Saviani – Profa. aposentada PUC-SP e profa. UniSantos

Marcos Aurelio Da Silva – Prof. Doutor CFH-UFSC

Fabio Napoleão – Prof. Doutor UDESC

Graciana Vieira – Prof. Doutor UDESC

Marta Luedemann – Prof. Doutora UFAL

Fernando Sampaio – Prof. Doutor UNIOESTE

Verônica Bercht – Bióloga, jornalista, editora

Marcelo P. Fernandes – Prof. Doutor Economia UFRRJ

Pilar Roca - Cineasta e escritora peruana

Federico García Hurtado - Cineasta e escritor

Luiz C. Soares – Historiador UFF

Helena C.L. de Freitas – Profa. aposentada Unicamp

Ilka Dias Bichara – Profa. Doutora UFBA

Romualdo Pessoa Campos Filho – Professor do Instituto de Estudos Socioambientais UFG; secretário regional da SBPC-GO

Haroldo Lima – Engenheiro, ex-deputado Constituinte

Aldo Arantes – Advogado, mestre em Ciência Política UnB

Manoel Motta – Prof. Doutor Educação UFMT

Elias Jabbour – Doutor Geografia USP

Renildo Souza – Prof. Doutor Administração e Economia UFBA

Marlon Clóvis Medeiros – Prof. Doutor UNIOESTE

Eraldo Leme Batista – Doutorando Educação Unicamp

Eduardo Bomfim – Advogado, ex-deputado constituinte

Vandilson Costa – Advogado, ex-deputado estadual

Enio Lins – Jornalista, arquiteto

Maria Alba Correia – Mestra, Profa. Educação UFAL

Claudia Grabois – Advogada

Adalberto Monteiro – Poeta, escritor

Augusto Buonicore – Historiador

Leonardo Grabois – Médico

Oscarino Barreto Jr. – Especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC) / Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) / Associação Médica Brasileira (AMB)

José Noronha – Médico, gestor hospitalar

Walter Sorrentino – Médico, escritor

Victor V. Barroso – Médico, Especialista em Saúde Pública

Nelson Nahon – Médico, conselheiro e diretor (CREMERJ)

Maria Paula L. Vilhena – Médica, psicóloga

Bernardo Joffily – Escritor, tradutor, jornalista

Francisco Wellington Duarte – Prof. Economia UFRN e Doutor em Ciência Política

José Carlos Ruy – Jornalista, escritor

José Reinaldo Carvalho – Jornalista, editor do portal Vermelho

Rita Polli Rebelo – Jornalista

Dilermando Toni – Jornalista, escritor

André Cintra – Jornalista, escritor

Jandira Feghalli – Médica, deputada federal (PCdoB – RJ)

Carlos Alberto Oliveira Lima – Economista

Alberto da Silva Jones – Professor aposentado (UFV, UFBA E UFSC

David Fialkow – Economista

Osvaldo Bertolino – Jornalista, escritor

Mazé Leite – Artista plástica

Fábio Palácio – Doutorando em Ciências da Comunicação USP

Luciano Rezende – Professor e Pesquisador do Instituto Federal de Alagoas;

Juares Ogliari - Prof. Doutor do Instituto Federal de Santa Catarina

Hugo Cortez Crocia Barros – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Luiza B. Pereira – Doutoranda em Sociologia do Trabalho UFRJ

Diogo V. Barroso – Nutricionista, mestre em Esporte de Alto Rendimento

Álvaro Martins – Professor Engenharia Elétrica e Engenharia de Segurança do Trabalho; Conselheiro do CREA-SP

Dimitri V. Barroso – Biólogo, mestre em Ecologia Social Univ. Coimbra

João Barroso Filho – Mestre em economia, prof. aposentado UFAL

Silvio Costa – Prof. História PUC-GO

Diorge A. Konrad – Prof. Doutor História Social do Trabalho UNICAMP; Professor adjunto Programa de Pós-Graduação História UFSM

Gilson Leão – Consultor político

Antonio Carlos S. Miranda –Prof. Doutor Astrofísica Estelar; Adjunto da UFRPE

Lejeune Mirhan – Sociólogo, escritor e arabista

Hildo C. Freire Montysuma - Prof. Filosofia rede pública estadual (AC)

Ronaldo Carmona – Mestrando em Geografia USP

Márcio J. G. de Jesus – Prof. rede pública estadual (MA); História (UFMA)

Julio Veloso – Mestrando Estudos Brasileiros USP

Felipe Maia – Doutorando UERJ

Socorro Gomes – Presidente do Cebrapaz

Almir Braga Filho – Engenheiro civil e de Segurança do Trabalho

Maria A. Dellignhausen Motta – Poeta, coordenadora da Coleção "Ciranda de Letras" (Ed. Autores Associados) e militante ambientalista

Cristina Castro – Profa. Matemática da rede pública (Juiz de Fora)

Wellington Teixeira Gomes – Prof. Sociologia da rede pública (Belo Horizonte)

Celina Arêas – Profª de Literatura (Belo Horizonte)

Wilame Gomes de Abreu – Prof. PUC-GO; Mestre em Filosofia (USP)

Diego Almeida Monsalvo – professor e coordenador da Pastoral dos Pescadores de Santos

Durbens Martins Nascimento – Doutor em Ciências: desenvolvimento socioambiental; Diretor de Programas e Projetos de Extensão da Universidade Federal do Pará; Coordenador do Observatório de Estudos de Defesa da Amazônia (OBED)

Margarida Barreto – Médica, Doutora em Psicologia Social Rede Nacional de Combate à Violência no Trabalho

Messias Simão Telecesqui – Diretor do Sindicato dos Professores de Minas Gerais

Leocir Costa Rosa – Advogado militante, especialista em Direito do Trabalho

Rosemary Mafra Nunes Leite – Professora universitária e advogada; procuradora fiscal do Município de Governador Valadares; ex-presidente da OAB-MG, subseção Governador Valadares

Marilda Borges Neutzling – Profa. Doutora Medicina UFRGS

Patrícia Nogueira – Mestranda em Educação UFMT

Marco Eliel – Mestre em Ciências Sociais PUC MG

João Negrão – Jornalista, editor da revista BSB Brasil

João Vicente – Educador

Lavinia Rosa Rodrigues

Profissão: Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Paulo Tedesco

Escritor, consultor editorial e professor

Professor em EAD da PUC e Studio Clio

Eneida Canèdo Guimarães dos Santos - Mestre em Sociologia - GT Mulher e Participação Política do Grupo de Estudos e Pesquisas

José Varella Pereira, ensaista e articulista – PA

Eline Jonas – Profa. Doutora Ciências Políticas e Sociologia PUC-Goiás

Donizeti Nogueira – Presidente estadual PT-Tocantins

Alexandre Rauh Oliveira Nascimento – Professor Instituto Federal MT, campus Barra do Garças

Volnei Garrafa - Professor Titular e Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Bioética da Universidade de Brasília.

Daniela Pavani- Pós-doutora em Física, subárea de Astronomia e professora do Dep. de Astronomia/IF/UFRGS

Edilson Fernandes de Souza - Pós-Doutor em Sociolgia. Professor do Programa de Pós-graduação em Educação (UFPE)

Rogério Bitarelli Medeiros - Professor Doutor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Maria Lucia Teixeira Werneck Viana- Decana do CCJE - UFRJ

Vladimir Sacchetta – jornalista e produtor cultural

Altamiro Borges – Jornalista, escritor

Alipio Freire Jornalista, escritor e artista plástico. Ex-presidente da ABI-SP

Gilberto Caputo economista e conselheiro do CORECON-RJ

Carlos Henrique Tibiriçá Miranda - Economista e conselheiro do CORECON-RJ

Maria Augusta Tibiriçá Miranda – Médica, escritora e ex dirigente da campanha O Petróleo é Nosso

Carolina Maria Ruy- jornalista e pesquisadora

Saulo Rodrigo Bastos Velasco - Professor de História, Sociologia e Ciência Política Faculdade Anglo-Americano de Caxias do Sul

Altair Freitas - Professor de História

Remi Castioni - professor-pesquisador FE/UnB

Clara Maria de Oliveira Araújo - Socióloga Fabio Bacila Sahd - historiador, escritor e professor

Edsaura Maria Pereira - Professora Doutora, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, UFG

Paulo Ribeiro da Cunha - Prof. da Unesp - Campus Marília

Rodrigo Gonçalves - Advogado, Mestre em Direito/UNISINOS, Professor Direito Constitucional Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix/BH.

José Luiz Alves, Prof. Dr. de economia da FCAP-UPE

Caia Fittipaldi, tradutora

Edson de Paula Lima - Doutorando em Direito

Fernando Delicato de Oliveira – Economista

Luiz Carlos Antero - Mestre em Sociologia UFC, Jornalista e Escritor

André Ruas de Aguiar - Economista e Gerente de Projetos

Antonio Almeid -Artista plástico e cineasta

Jéfferson Braga - Advogado. Membro efetivo do Instituto dos Advogados da Bahia

Sérgio Luiz Gadini - Professor de Jornalismo da UEPG (Paraná)

Ivo Milanez Gloeden - Professor de Oceanologia FURG

Leila Mourão- Professora Associada III da Faculdade de Historia, Universidade Federal do Pará

Adalberto Tavares da Silva - Professor - Olinda - Pernambuco

Robson Santos Camara Silva- Mestre em Educação, Doutorando em Sociologia pela UNB

Diorge Alceno Konrad- Prof. Adjunto do Departamento de História da UFSM

Glaucia Vieira Ramos Konrad- Profª. Adjunto do Departamento de Documentação da UFSM

João Pinheiro - Artista plástico e ilustrador

Hilda MariaFreire Montysuma - Prof. Doutora em Ciências da Educação (Facudade Roraimensede de Ensino Superior -FARES, Instituto de Modenização de Roraima- IMP)

Ivane Inêz Piaia - Msc. em Educação IFMT - Campus Cuiabá

Aroldo de Mayo Bernardes- Prof. Dr. Engenharia Unesp

Brás Rubson - Jornalista, cartunista e graduando em Ciências Sociais pela UFMT

Izaias Almada - Escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico

Cláudio Ribeiro - Jornalista, Escritor, Poeta e Compositor

Elizabete Costa Marques – Advogada

Emmanuel Jose Appel- Professor (Filosofia/UFPR)

Antonio Carlos Gomes – Médico, Poeta

Antônia Mara Vieira Loguércio - Juíza do Trabalho aposentada, Quarta Região, Rio Grande do Sul; presidente nacional do OPINIO IURIS Instituto de Pesquisas Jurídicas

Elza Maria Campos - Professora (Serviço Social – Unibrasil-PR)Fatima Silva e Freitas - Professora (Unibrasil)

Paulla Helena - Professora (pedagogia – Unibrasil-PR)

Mirian Jorge - Professora (aposentada da UEL- PR)

Cássia Damiani - Professora do Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará

Fabio Bacila Sahd - historiador, escritor e professor

Francisco Leilson Celestino de Souza Filho - Historiador, jornalista

Fábio Wolf - Professor, doutorando em Linguística Aplicada - PUC-SPJorge Chamberlain - Radialista, jornalista

Ronildo Bonet - Sociologo,

Francisco Sales- Professor da Universidade Federal do Ceará

Maisa Ramos Arán – Advogada, pós graduada pela UnisinosUrariano Mota - Escritor e jornalista

Ivanisa Teitelroit Martins- Psicanalista, mestre em planejamento e políticas sociais, funcionária de carreira do Ministério do Planejamento licenciada

Paulo Roberto Wünsch - Professor Universidade de Caxias do Sul - RS

Pedro Henrique de Oliveira Carvalho- Psicólogo, mestrando em Psicologia Institucional/Universidade Federal do Espírito Santo

Aton Fon Filho – Advogado

Giane Alvares Ambrósio Álvares - Advogada

Maisa Ramos Arán - Advogada Caxias do Sul - Pós graduada UNISINOS

Flávio Pazatto do Amaral - Cientista Social

Waldelice Souza - Professora, doutoranda em Teoria da Literatura

Fábio Bacila Sahd - Historiador, escritor e professor

Teresinha Braga Monte- Medica, Coordenadora do Núcleo do Cebrapaz-Ce

José Claudinei Lombardi - Prof. FE Unicamp

Paulo César Cristófano Basso - Professor de História; Pós Graduando em História Contemporânea pela PUC Minas

Marilia Salles Falci Medeiros- Professora Doutora em Sociologia da Universidade Federal Fluminense –UFF

Makota Célia Gonçalves Kidevolu - Jornalista, coordenadora Nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro Brasileiro - CENARAB

João Carlos Gonçalves, Juruna - metalúrgico, Secretario Geral da Força Sindical

Orvandil Moreira Barbosa - Professor, Filósofo, Faculdade Delta, do Instituto Consciência GO

Francisco de Assis Rocha dos Santos - Médico Otorrinolaringologista – Porto Alegre - RS

Marcos Aurélio Ruy- Jornalista

Everaldo Fernandez- Professor Faculdade de Direito Universidade do Amazonas

José Arrabal- Professor, Jornalista e Escritor

Cláudio Jesus de Oliveira Esteves - Geógrafo (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES)/Professor Instituto Tecnológico e Educacional (Pós-Graduação)

Mariana Viel - Jornalista

Celio Turino- Historiador, escritor e gestor em Políticas Públicas

Marcos Roberto Fernandes Gurgel- Professor e Cientista Social

Marcia Rosa de Araújo – Médica epresidente do CREMERJ

Wladimir Pomar – Escritor,Consultor

José Luiz Del Roio – Consultor, Ex - Senador da Republica Italiana, ex - membro da AssembléiaParlamentar da Europa em Estrasburgo

Hugo Serrano Barbosa Filho - Engenheiro e Mestre em Inteligência Artificial pelaUniversidade de Pernambuco

Carlos Mauricio R. Barroso –Prof. da UFAL, Doutor em Geociências (UNESP)

Matheus Felipe de Castro - Doutor em Direito pela UFSC

Professor de direito penal na UFSC e de direitos fundamentais no mestrado emdireito da UNOESC/Chapecó e Advogado Criminalista

Antonio de Farias Capistrano - Prof.ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Max Altman – jornalista e advogado, membro da Secretaria Nacional deRelações Internacionais do Partido dos Trabalhadores

Homero Santiago - Professor do Departamento de Filosofia da USP

Carlos Eugênio Sarmento Coelho daPaz (Clemente) - Escritor, Músico, ex-dirigente da ALN

Pilar Roca - Cineasta y escritora peruana

Federico García Hurtado - Cineasta y escritor peruana

Raymundo de Oliveira -Engenheiro, ex-presidente do Clube de Engenharia e Presidente da FUJB / UFRJ

Edson de Paula – profesor (MG), doutorando Facultad de Derecho -Universidad de Buenos Aires

Nilson Magagnin Filho - EngenheiroCivil, Mestre em Engenharia de Estruturas, Prof. da Universidade Estadual deLondrina

Orlando Lisita Junior - Prof. Engenheiro Mestre (PUC-GO)

MarcosJosé Burle de Aguiar - Geneticista e Pediatra. Professor do Depto de Pediatriada Faculdade de Medicina da UFMG

Elisade Campos Borges - Doutora em História Social pela UFF

Mario Antonio Ferrari - Médico, Advogado e Presidente do Sindicato dos Médicos noEstado do Paraná

Salvador Teixeira Werneck Vianna – Economista

Sydney Granja Affonso - Engenheiro da Petrobrás

Marco Antônio R. Barroso - Engenheiro de Minase Energia, Advogado

Maria Luiza de Lavenère Machado - Arquiteta/Urbanista - Brasília/DF

Andreia Carla FerreiraDimas - Mestre em Educação pela Universidade de Itaúna-MG (2010), SupervisoraPedagógica da Secretaria Municipal de Educação

Nivaldo dos Santos - Prof. UFG e PUC (GO)

Roberto S. Dias - Doutorando em Biologia Celular e Estrutural (programa de pósgraduação da Universidade Federal de Viçosa)

Liliana Aparecida de Lima - Psicóloga, Psicodramatista, Psicoterapeuta, Professora daFaculdade de Psicologia da Puc-Campinas, Doutoranda FE UNICAMP

Márcia Silva - Profª Engenheira Civil, Socióloga – UFRJ

Pedro Benedito Maciel Neto - Advogado, professor universitário, mestre em Direitopela PUC-SP, escritor

Jaime Sautchuk - Jornalista e escritor

Helena Serra Azul Monteiro - Doutora e Professora de Farmacologia, UniversidadeFederal do Ceará (UFC), Pesquisadora do CNPQ

Du Oliveira - Músico graduado, especialista em Gestão de Projetos Culturais,membroda Executiva do Fórum Nacional da Música,membro do Conselho Nacional dePolítica Cultural, cadeira de Música Erudita

Plínio Lins - Jornalista e Blogueiro progressista - Maceió-AL

José Roberto Murisset - Médico Neurologista, e da Federação Nacional dos Médicos.

Denilson Marques - Prof. Chefe do Departamento de Ciências Administrativas da UFPE

Emidio Carvalho - Analista de Sistemas e Engenheiro Mecânico - Rio de Janeiro

Lúcia Rincon - Profa. Dra. em Educação, Presidenta da Associação de Professores daPUC Goiás (APUC)

Pedro Mezgravis - Doutorando em Geografia Humana FFLCH-USP

Daniel Lirian Carvalho - Mestre em História - PUC/SP

SuzanneOliveira Santos - Professora de Educação Física

Lucas Francisco Pinheiro - Sociólogo

Ana Maria Alves de Lima - Médica Homeopata

Plíni de Mesquita Camargo - Escritor e cineclubista (São Paulo)

Moisés Silveira Lobão - Professor Adjunto da Universidade Federal do Acre

Sara Kanter Pinto de Souza - Farmacêutica, Especialista em Bioética

Roque Assunção da Cruz (Roque Tarugo) - Bacharel em Direito, Filosofia,Teologia, Especialização em Economia do Trabalho, e Ciências Políticas,Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais (Universidade Del Museo SocialArgentino)

Flávio Guimarães de Souza - Prof. Esp. Geografia

Baby Siqueira Abrão - Jornalista, correspondente no Oriente Médio dojornal Brasil de Fato

Toni Alcântara - Pós graduado em Educação pela UESB, Graduado em História e Direitoe Diretor de Escola Estadual na Cidade de Planalto Bahia

Rubens Vaz Ianelli – Médico, Mestre em Saúde Pública

Edson Costa - Jornalista, Escritor

Raul Carrion - Historiador

ElvioIzaias da Silva - Engenheiro Agrônomo, doutorando em Extensão Rural PPGExR/UFSM

Renato Sampaio Sadi - Professor Universidade Federal de Sao Joao del Rei-MG

Marilane Alves Costa - Professora de Disciplinas Pedagógicas em Cursosde Licenciatura

Paul oHenrique Faria Nunes - Professor e pesquisador (PUC Goiás)

João Jorge Vieira Carvalhedo - Engenheiro e economista

Alexandre Lucas - Artista/educador,

José Carlos Gondim - Ator, Professor e Jornalista (1001-DRT/PA)

Wilsonde Luces Fortes Machado - Economista, professor da Associação EducacionalToledo, articulador regional dos Objetivos do Milênio (PNUD/ONU)

João Augusto de Lima Rocha - Professor da Escola Politécnica da UFBA

Nilson Magagnin Filho - Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia de Estruturas, Docenteda Universidade Estadual de Londrina

Geraldo Pinto - Petroleiro, ex-presidente do PT-RN

Reginaldo Pereira França Junior - Professor do Curso de Serviço Social da Universidade de Uberaba

Luana Braga - Professora do Curso de Serviço Social da Universidade de Uberaba

LeilaMaria Torres – Médica Veterinária

Delmar Freire – Jornalista

Zillah Branco - cientista social, consultora do Cebrapaz e colunista do Portal Vermelho

DiegoPignones - Publicitário, Pesquisador em Comunicação Social

Antônio José Costa Cardoso - Doutor em Saúde Pública/Professor-Adjunto da UnB

Maria Salete Magnoni - Profª de História da Rede Estadual Paulista e doutora em Literatura Brasileira pela USP

Pedro Nelson G. Ribeiro – Pró-reitor para Assuntos Estudantis (UFAL), Mestre em Psicologia

Thaís Normande – Profa. Mestra em Arquitetura (UFAL)

Paulo Jonas de Lima Piva - Doutor em Filosofia pela USP e professor universitário da rede privada de São Paulo

Rita de Cássia Oliveira Gomes - Doutora em Serviço Social UERJ, Professora Substituta FEBF/UERJ

José Amaro – Prof. CAC (Centro de Artes e Comunicação) UFPE

Adriano Henrique Ferrarez, - Professor do Instituto Federal Fluminense - Campus Itaperuna e Doutorando em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa

Jeosafá Fernandes Gonçalves – Escritor, Doutor em Literatura pela USP

Enéas Arrais Neto – Professor da Educação UFC - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFC

Janice Muniz de Melo - Procuradora Federal - AGU/PGF/PF/ES - Vitória – ES

José Benjamim Pereira Filho - Professor de História – UEPB

Francisco Pucci - Prof. aposentado de Sociologia da UFPR e da PUCPR

José Audísio Costa – Prof. CCS (Centro de Ciências da Saúde) UFPE

Tereza França – Prof. CCS (Centro de Ciências da Saúde) UFPE

Paulo Bretas Vilarinho Junior - Doutorando em Educação UFF, Professor Substituto FEBF/UERJ

Andreia Carla Ferreira Dimas - Mestre em Educação pela Universidade de Itaúna-MG (2010), Supervisora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação

Lincoln Penna - Professor aposentado da UFRJ

Moisés Silva – Jornalista e Historiador – Rio de Janeiro

Neio Lúcio Fraga Pereira - médico - Dir. Técnico do Grupo Hospitalar Conceição/MS P. Alegre

Francisco Paulo Greter - Mestre em educação, Membro da Diretoria da APROFFESP (Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo)

Lucas dos Santos Ferreira - Pesquisador do Laboratório de Planejamento Regional da UDESC, Mestrando em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo - USP

Chico de Assis – Ator e Poeta (AL)

Carlos Eduardo Lyra - Advogado, compositor e poeta

Camila Ferreira – Atriz

Anderson Neves de Souza - Professor de História e pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e indígena

Eva Maria da Silva - Antropóloga e professora da Fundação de Ensino De Olinda - FUNESO

Renan Oliveira de Araujo - Médico do Trabalho, Supervisor Médico

Pericial do INSS, Médico Regulador da SESAB – Bahia

Teofilo Rodrigues - Médico, Especialista em Ginecologia/Obstetrícia, MBA em Gerência de Saúde-FGV-RJ, Especialista em Regulação da Saúde Suplementar-ANS

Carlos Veggi Atala - Professor, Consultor Empresarial

João Marques Gonçalves – Prof. da rede publica estadual M G Teofilo Otoni

Denis Denilto -Filósofo – Prof. da Rede Pública do Estado do Paraná

André Freitas Andrade - Projetista em arquitetura e urbanismo membro do Partido Comunista Português em França (PCP), membro da Associação dos Amigos da Comuna de Paris 1871, membro da Associação França-Cuba

Rogério Rocha, Economista - Professor da UniverCidade (RJ)

Juliana Dollis - Designer/artista visual

Leandro Schilipake – Sociólogo

José Maria de Alcântara - Professor da Educação Básica

Roberto Carlos Dias – Jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e acadêmico de História na UCS

José Vieira Loguercio - Doutor em Ciência Política

Carlos Cunha - Engenheiro

Luiz Aparecido da Silva - Jornalista e Cientista Social

Luiz Manfredini- Jornalista e Escritor

Paulo Fernando de M. Martins - Professor da UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Ricardo Santos - Professor associado do IBRAG-UERJ; Diretor da FMG-RJ

Jose Arimateia Souza da Cunha - Bacharel em Direito, Historiador, professor da rede estadual de ensino (AC)

Assis Carvalho - Advogado (RS)

Lêda Rejane Amaral Queiroz – Economista (SP)

Augusto Vasconcelos – Advogado, professor universitário, doutorando em Direito UMSA

Iedo Leite Fontes – Prof. Doutor UFPB

Ademir Alves de Melo – Prof. Doutor UFPB

Helena Uema – Professora Msc. UFPB

Marleide Nogueira – Presidente do Núcleo dos Tecnólogos da Bahia

Mario César Fonseca da Silva – Advogado (MS)

Hélio de Mattos Alves – Prof. Doutor Farmácia UFRJ; ex-prefeito do Campus UFRJ

Bruno Rabello Golfeto – Mestrando Letras UFRJ

Leonardo Tolomini – Jornalista e cientista da Comunicação

Elizeu de Jesus Pitorra (Jotta Junior) – Radialista (Cabo Frio – RJ)

Cleovam Porto – Professor de Física aposentado da SEE- DF e mestre em Ensino de Ciências

Lucineide Morais de Souza – Professora Msc. Educação UFPI

Frederico Torres da Silva – Economista e professor UEFS (BA)

Wellington Félix Cornélio – Advogado

Sérgio Carlos de Araujo – Advogado

Maria de Fátima Silveira de Oliveira – Vice-Prefeita de Caetité

Maria Luiza Franco Busse – Jornalista, doutora em Semiologia pela UFRJ

Namy Chequer – Jornalista, mestre em História Social das Relações Políticas pela UFES

El-Khatib – Professor da FACAMP e superintendente do Instituto Jerusalém do Brasil

Luciana Witovisk Gussella – Bióloga

Roberto Cesar cunha – Geógrafo

Maria Aparecida Cunha Malagrino Veiga – Pedagoga e licenciada em Filosofia; http://br.esportes.yahoo.com/futebol/palmeiras/pós-graduanda em Psicologia Política

Claude Fahd Hajjar – Psicóloga, vice-presidente Fearab América

José Marcio Tavares – Funcionário aposentado BNDES

Cleberson Carneiro Zavaski – Engenheiro Agrônomo

Thiago Souza Santos – Coordenador Geral DCE UFAL

Alex Necker – Secretário Municipal de Desporto e Cultura de Passo Fundo (RS)

Marcos Verlaine – Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap

Adilson Pereira dos Santos – Pedagogo, Pró-Reitor Adjunto de Graduação UFOP

Ana Maria Felippe – Coordenadora do Memorial Lélia Gonzalez

Adriana Gilioli Citino – Doutoranda em História Econômica – USP

Bruno Barbosa (Lobão) – Servidor público federal e bacharel em Direito UFMG

Itamar Pires Ribeiro – Escritor, dramaturgo e jornalista

Juciene Ricarte Apolinário – Núcleo de História, Meio Ambiente e Questões Étnicas UFCG e Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas UEPB

José Benjamim Pereira Filho – Prof. Doutor História UEPB

Emir Mourad – Engenheiro

Miguel Silva – Prof. Matemática UVA (CE)

Glauce Jácome – Advogada

Antonio Guedes Rangel Junior – Pró-Reitor de Planejamento UEPB

Cesar Augusto Murari – Delegado Sindical do Sindicato dos Bancários de Santa Maria (RS)

Gláucia Regina Motta da Silveira Castro – Doutoranda em Enfermagem UFRJ e mestre em Saúde, Trabalho e Ambiente FIOCRUZ

Inês Freire – Professora da UESB

Carlos Gustavo de Lacerda Braga – Médico, especialista em Medicina de Família e Comunidade

Marcelo Brandão Teixeira – Engenheiro Agrônomo do Incra-ES

João Bosco Pacheco – Professor de Direito

Maria das Graças Rabelo – Profa. Assistente Uneb

Washington Ramos Castro – Mestre Enfermagem

Fernando Rosário – Sociólogo, professor da rede pública de Pelotas (RS)

Cezar Léo Nicola – Presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Porto Alegre (RS) e diretor da Cooperativa de Crédito dos Engenheiros, Agrônomos e Arquitetos; pós-graduado em Gestão de Cooperativismo de Crédito

José Rubens Pereira da Costa – Prof. Universidade Regional do Cariri

Fabrício Badures – Radialista e formando em jornalismo

Thiago Modenesi – Professor da rede estadual de Pernambuco, especialista em Ensino de História e mestrando em Educacão UFPE

José Carlos Padilha Arêas – Professor de História

Rui Yoshio Kunugi – Bacharel em direito, professor credenciado de Criminologia da Escola de Administração Penitenciaria (ex-Academia Penitenicária); membro correspondiente da Sociedad Mexicana de Crimnologia e pós-graduando em Globalização & Cultura pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

Rejane Almeida – Enfermeira especialista em Saúde da Família (RJ)

Carlos Antonio Paganini Tavares – Bancário, jornalista e advogado

Sumayra Oliveira – Pesquisadora CMU e mestranda em Ciências Sociais UFU

Marcelo Rodrigues Mendonça – Prof. UFG Catalão

Priscila Lobregatte – Jornalista

Marcelo Gomes Soares – Professor da rede pública de Campos dos Goytacazes (RJ)

Francisco Nelson Castro Neves – Engenheiro Agrônomo, mestrando em Bioenergia; coordenador regional Nordeste da ANP

Giancarlo Gonçalves – Coordenador do Movimento de Religiosidade Afro-brasileira (RJ)

Solange da Silva Carvalho – Professora, pós-graduanda em Mídias na Educação

Madson de Oliveira – Jornalista

Carlos Pompe – Jornalista

Sonia Latge Milward de Azevedo – Mestre em Educação e Trabalho; pedagoga com dedicação à área de Pedagogia Empresarial

Fernando Garcia de Faria – Historiador

Antônio Augusto – Jornalista

Itamar Correia – Cantor e Compositor

Pedro Oliveira – Jornalista

Marília Guimarães – Presidente da rede das redes de intelectuais e artistas em defesa da humanidade

Helid Raphael de Carvalho – Jornalista, professor doutorando em Ciência Política pela UFF





Da redação

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Papa não deu espaço ao PCdoB

Papa não deu espaço ao PCdoB
 
Recém-eleito presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Santos, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sintius Urbanitários), Marcos Sérgio Duarte, o Marquito, visitou a redação do Boqnews onde falou sobre as perspectivas do PCdoB para o pleito de 2012. Membro da base do governo do prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB) desde o primeiro mandato, o PCdoB reclama maior reconhecimento dentro da estrutura da Prefeitura de Santos, onde não ocupa nenhum cargo de repercussão.
Aldo Neto , Da ReportagemIMPRIMIRENVIAR POR E-MAIL
  



Como está organizado o PCdoB em Santos?
Temos cerca de 700 filiados em Santos. Realizamos nossa conferência municipal em 13 de agosto, quando formamos a nova direção municipal e eu assumi como presidente do partido.

Marquito diz que PCdoB tem 700 filiados em Santos
O partido terá uma chapa forte de candidatos a vereador em 2012?Sim, temos algumas lideranças recém filiadas no PCdoB como o Zinho, sambista da União Imperial, o Paulo Pimentel, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Baixada Santista e Litoral, o Fredy Soares do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista, que toca o projeto de renovação da frota de caminhões no Porto. Temos também alguns pequenos comerciantes, mulheres atuantes na Zona Noroeste, enfim algumas pessoas que se juntam as que já tínhamos como o Uriel Villas Boas e o Rivaldo Novaes (presidente do Conselho Deliberativo da Beneficência Portuguesa). Todas essas são pessoas que poderão ser candidatas a vereador. Estamos montando um time para a eleição.
A ideia do PCdoB é ter um candidato a prefeito?A princípio não. Nossa ideia é poder coligar no majoritário. Mas ainda não fizemos essa discussão interna no partido. Vamos conversar e decidir isso.

PCdoB não deve ter candidato a prefeito
A possibilidade do deputado federal Protógenes Queiróz, do PCdoB, mudar seu domicílio eleitoral de Guarujá para Santos foi descartada? Sim, essa possibilidade não foi adiante.
Como o PCdoB está vendo a sucessão do prefeito João Paulo Tavares Papa. Existe alguma tendência de aliança, como seguir a união em nível federal que existe com PT e PMDB?Nós somos aliados de primeira hora da Administração Municipal e não temos nenhum cargo expressivo. Nem uma coordenadoria, que dirá uma secretaria. Somos aliados em função de compreender a seriedade da gestão do prefeito Papa. O PCdoB aderiu a sua gestão em função do trabalho que ele vem fazendo. Estamos vendo a sucessão dele com muitas alternativas. O fato do prefeito não poder ser candidato cria um fato novo. Todo mundo quer eleger o próximo prefeito. Todos os partidos têm direito de lançar candidato. As alternativas são várias, as propostas políticas são muito semelhantes. Tem poucas novidades do ponto de vista de projeto político. Santos é uma cidade quase pronta. Você não tem grandes demandas para revolucionar esta ou aquela área pública. Existem apenas ajustes a serem feitos. Penso que falta um pouco de ousadia com relações a políticas públicas na área da Saúde, do Transporte, da Educação e do Meio Ambiente. Falta ousadia nessas áreas. Temos uma expectativa de desenvolvimento econômico em Santos com a ampliação do porto, a criação de aeroportos, o projeto do Eike Batista em Peruíbe e o Pré-Sal, que é a grande vitrine disso tudo. E a Cidade não se preparou para isso. A administração não está pensando em Santos daqui a 30 anos. Eu posso até estar equivocado, mas nós do PCdoB, não estamos enxergando isso. É preciso ter planejamento e participação integrada. E acho que o Condesb tem um papel importante. Temos que pensar a Baixada de forma integrada. Não dá para cada prefeito continuar pensando em sua Cidade. Somos uma região metropolitana e nossos problemas são integrados. Veja a questão da Saúde. Aqui em Santos existe uma falta de leitos porque não existem leitos nas outras cidades e todo mundo vem para cá. Isso é um problema gravíssimo. O trânsito é outro. Existe um gargalho de trânsito para quem vem de Praia Grande e São Vicente para cá trabalhar, tanto na ida como na volta. Isso é um problema sério. Até hoje não fizeram aquela alça para agilizar o tráfego desse pessoal. Até verba foi liberada para isso, pelo deputado estadual Luciano Batista, e por falta de preparativos burocráticos perdemos essa verba. E o gargalho na entrada de Santos? A perimetral pouco melhorou. E se o túnel for feito mesmo na Av. Rodrigues Alves, vai voltar caminhões a circular ali e o trânsito vai voltar a ficar ruim naquela região. Eu defendo a uns cinco anos que se faça uma saída da entrada da Cidade pelo Jardim São Manoel. Atravessar aquele mangue, liberando o trânsito de quem vai para Zona Noroeste e São Vicente. É preciso também fazer logo o túnel ligando a Zona Noroeste e a Zona Leste da Cidade. Faltam projetos ousados que pensem Santos e a Baixada para daqui a 30 anos. Tem que ser um plano integrado do Governo Estadual e dos municípios. O VLT, por exemplo, pouco vai adiantar se for do jeito que querem fazer, pois nada mais é do que o antigo Trem Integrado Metropolitano (TIM), que vinha trazendo o pessoal da Praia Grande até a Av. Ana Costa. Isso vai facilitar no que para o pessoal que tem que chegar ao Centro de Santos? O cara vem de carro. Nesse traçado o VLT não vai adiantar de nada. Eu acho que está faltando por parte dos prefeitos da Região uma maior integração para cobrar essas coisas. E a questão do lixo? O Condesb tem que agir porque ninguém quer ficar com o lixo. Aos prefeitos e vereadores cabe essa cobrança para conseguirmos resultados mais objetivos. Isoladamente pouco vai fazer cada prefeitura.

Marquito faz uma análise do quadro da sucessão de Papa
O PCdoB é talvez hoje o principal interlocutor do prefeito Papa em Brasília, através do deputado federal Aldo Rebello. Não faltou ao prefeito reconhecer essa importância do PCdoB para sua gestão dentro da estrutura da Prefeitura?Acho que sim. E o próprio prefeito já reconheceu isso, que não deu a atenção devida ao PCdoB. Muito embora o PCdoB não tenha vereador, como um partido ocupa espaço dentro de uma administração para programar uma política que você defende? Precisa estar dentro da Prefeitura para apresentar seus projetos. E isso só tendo poder político, ou seja, vereador. Sem isso, fica difícil pleitear qualquer coisa. O PCdoB tem um projeto de lavanderia comunitária que funciona no Centro em conjunto com a União Brasileira de Mulheres (UBM). Ele emprega mulheres de baixa renda e é patrocinado pela Petrobras. E funciona. O PCdoB apóia o prefeito Papa. O deputado Aldo Rebello, atual ministro do Esporte, trouxe para Santos 42 milhões de dólares para o projeto Santos Novos Tempos na Zona Noroeste. Ele também foi fundamental para o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, Sérgio Aquino assumisse a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), integrando a Cidade e o Porto. E tem também o Esporte, onde o ex-ministro Orlando Silva, do nosso partido, sempre tem destinado verbas para a Cidade. Eu acredito que houve sim uma ausência de reconhecimento por parte da administração municipal em torno da importância do PCdoB sob o ponto de vista de projetos políticos para a Cidade.
Mas isso não dificultaria uma aliança entre o PMDB e o PCdoB em 2012?Não dificultaria, mas a conversa vai ter que ser diferente. São novos tempos. Vamos conversar em cima de questões concretas de políticas públicas. Nós estamos apresentando nossas ideias a todos os partidos que nos procuram visando 2012. Fomos procurados pelo PSDB, pelo PSB, pelo PT e até pelo PP. Estamos agendando conversas com todos os pré-candidatos a prefeito objetivando propostas políticas públicas.

Marquito reclamou por espaço ao PCdoB no governo Papa
O PCdoB mantém uma aliança em nível federal com o PT e o PMDB. É possível que a coligação municipal em 2012 fuja dessa linha?É possível sim, por alguns motivos. Afinal, a cidade tem quase tudo pronto e não encontramos em nenhum candidato uma proposta revolucionária. Não acredito que isso surja e esse é um motivo. O segundo é que as candidaturas a prefeito que querem o apoio do PCdoB têm que abraçar alguns projetos políticos nossos nas áreas de Educação, Saúde, Transporte e Meio Ambiente. Tem outro projeto nosso que é a criação da Secretaria do Trabalho e Emprego na Cidade. Achamos que tem muita coisa que está na Secretaria de Ação Social, na Secretaria da Cidadania e na Secretaria de Planejamento que caberiam em uma Secretaria do Trabalho. A questão da lavanderia pública, por exemplo, nós queremos ampliar e aperfeiçoar o trabalho para outras áreas da Cidade, como a Zona Noroeste. A terceira situação que é importante para o partido é eleger vereadores. Esses três pontos serão determinantes para decidirmos com quem iremos compor. Para nós é muito mais confortável, do ponto de vista de justificar uma aliança, estar ao lado da candidatura do PMDB ou da do PT. Para nós é muito mais confortável. Porém, uma aliança com as demais candidaturas não está descartada diante dos pontos que expus acima. Isso será avaliado com muita calma e muita cautela.
O PCdoB já elegeu algum vereador em Santos?Nunca, apenas o médico Fábio Mesquita se elegeu suplente em 1992 e assumiu o mandato por um curto período no Governo David Capistrano. Ele foi o primeiro e único.

Marquito lembrou do médico Fábio Mesquita, único
vereador do PCdoB em Santos em toda a história
Quais são os pontos positivos que o PCdoB vê na gestão do Prefeito Papa?Primeiro, o perfil do prefeito, que é um homem que defende o real interesse público. É um democrata. Ele implementou uma nova relação entre o Executivo e as forças vivas da Cidade, respeitando partidos, sindicatos, ONGs, Sociedades de Melhoramentos. Ele respeita a sociedade civil organizada. Vejo que sua gestão avançou consideravelmente na política desenvolvimentista e na questão do emprego. E trouxe na área da Cultura e do Turismo recursos para ações importantes. O Papa é um grande homem, apesar de não ter se destacado dentro do seu partido, até pelas características dele. Ele tinha todas as condições de hoje ser a maior liderança do PMDB no Estado de São Paulo ao lado do Michel Temer e do Baleia Rossi. Mas não tem esse perfil político, senão seria o terceiro homem do PMDB no Estado. O Papa é agregador, democrático e vê o interesse da coisa pública. Essa postura o ajudou a abrir portas. Ele não é radical e nem fecha portas. Mas temos que lamentar a questão da Saúde, mas a culpa não é só do Papa e sim de toda a Região, que é ausente de políticas públicas. Sou também muito crítico com relação a esse boom imobiliário incentivado pela administração municipal. São vários e vários espigões sendo construídos com garagens para três carros. Imagina se todos esses prédios forem habitados. O trânsito não anda na Cidade. Também tenho críticas quanto à falta de planejamento integrado para receber todo esse povo que vai vir morar aqui. Tenho dúvidas se a rede de esgoto, daqui há dez anos, vai agüentar tudo isso. O abastecimento de água e energia também tenho minhas dúvidas. Se vierem morar aqui toda essa gente, vai virar um problema muito sério de infra-estrutura. Mas, evidentemente o Papa é de longe o melhor prefeito de nossa Região e as pesquisas comprovam isso. 
Como o senhor viu as denúncias envolvendo o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, e sua sucessão com a posse do ministro Aldo Rebello, ambos de seu partido?O ministro Orlando Silva acabou caindo porque houve pressão grande da oposição e, em minha opinião e não do partido, houve também um “fogo amigo” nesse negócio. Antigamente, o Ministério do Esporte, assim como as secretarias estaduais e municipais dessa pasta, eram sempre prêmio de consolação para partidos aliados que não foram colocados em pastas importantes. Depois que o PCdoB assumiu o ministério, o esporte passou a ser mais valorizado. Melhoramos muito nossos resultados esportivos. Trouxemos o Pan de 2007 para o Rio de Janeiro. Nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, conquistamos um inédito terceiro lugar no quadro geral. E ainda trouxermos para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Tudo isso, transformou o Esporte, e o PCdoB foi um dos artífices disso tudo. E agora todo mundo quer, pois o PCdoB transformou o Esporte em um ministério de peso, com investimentos, obras do PAC, entre outros. Agora, o Esporte é elemento de cobiça dos partidos. A grande imprensa e a oposição supervalorizaram uma denuncia feita por uma pessoa que foi pressa justamente por ter conquistado dinheiro através de ONGs, utilizado erroneamente, e não devolveu aos cofres públicos. Essa história de dinheiro em caixa de sapato entregue na garagem é ridícula. Algo supervalorizado. Mas, a situação do Orlando ficou insustentável para a presidenta Dilma Rousseff que precisou fazer mudanças, para fugir das críticas ao governo. Aliás, estão criando um clima de denuncismo para desestabilizar o governo dela. O ministro Orlando Silva é honesto como é o Aldo Rebello. Aliás, o Aldo Rebello é um nome indiscutível. Um político coerente, com papéis importantes na história política e com grandes serviços prestados à Nação. Não tem nada a falar dele, mas mesmo assim já estão falando que estão levantando algum absurdo. A Dilma mudou e acertou ao manter o PCdoB à frente do Esporte. A presidenta foi correta, para decepção do “fogo amigo”. Mas tudo isso, não muda nada no nosso trabalho em Santos e na Região. Vamos ter que responder esse tipo de pergunta e só.

Marquito defendeu o ex-ministro Orlando Silva
O senhor militou por anos e foi presidente do PPS em Santos. O que o levou a sair do partido e ingressar no PCdoB?Na verdade, eu tenho minha origem no PCB e ajudei a fundar o PPS em 1991, quando fizemos o nosso 100 Congresso Nacional e dentro da compreensão que o mundo e a sociedade mudavam e que tínhamos que acompanhar a mudança, defendendo ainda o socialismo, mas mudando a forma de fazer política. Fiquei muito animado com a criação do PPS e ele durante muito tempo caminhou no sentido de implantar as ideias socialistas. Eu acho que o PPS perdeu o foco com seus ideais a partir de 2000. De lá para cá, por volta de 2002, comecei a ficar preocupado com os rumos que o PPS estava tomando. Ele abriu demais. Qualquer viés político podia entrar no partido. E quando entrava, já chegava como general, modificando totalmente a ideologia do PPS. O partido foi tomando posições mais ao Centro e a Direita, e isso culminou com minha saída. Santos e Itanhaém eram as trincheiras ideológicas do PPS em relação à direção estadual. Procurávamos fazer a política que aprendemos dentro do PCB e do início do PPS. Isso causou certas insatisfações na direção estadual. Quando em 2008 eu decido sair candidato a vereador pela primeira vez, por uma questão ética e de princípios eu pedi licença do cargo de presidente. Essa foi à brecha que quem ocupou o cargo de presidente precisava já articulado com a direção estadual, para mexer tudo. E daí muda todos os rumos da condição política. O PPS não é nem de longe parecido com o partido em 2002. Hoje é um partido adesista ao PSDB e ao Governo do Estado. Veja o que a direção do PPS fez em Itanhaém agora. Desmontou um diretório montado, não uma comissão provisória. Pegou a laço pessoas de outro partido para fazerem a coligação que eles bem entendiam lá. Foi um acúmulo de situações que foram chegando e que me levaram a sair do PPS. E comigo saíram 96 pessoas. A última foi o Nelson Fabiano, que ainda ficou no partido para ver se conseguia consertar, mas desistiu. Minha ida ao PCdoB vai justamente nessa linha. É um partido que está acompanhando as transformações do mundo. O PCdoB não é mais aquele partido radical, que se fechava em guetos, tomava posições radicais e era simplesmente o aliado de primeira hora do PT. Hoje temos uma proposta de crescimento com desenvolvimento. Não é o crescimento pelo crescimento, como eu costumo dizer. O PCdoB não quer eleger ninguém a qualquer custo. Esse foi o erro do PPS. Somos um partido político que quer crescer com desenvolvimento. Internamente, temos uma organização de qualificação da militância. Formação e qualificação da militância para acompanhar os novos quadros do partido para que a gente não perca os ideais do PCdoB. Isso me atraiu. Além disso, eu mantenho minha coerência política.  

Ex-presidente do PPS santista,
Marquito Duarte critica sua antiga legenda
Como é a relação do diretório santista do PCdoB com o diretório estadual presidido pela Nádia Campeão? Uma relação muito boa. A direção estadual dá liberdade para nós avaliarmos o cenário político de Santos e acompanha as nossas discussões. A Nádia Campeão foi procurada por alguns partidos em São Paulo e obviamente atendeu e nos passou toda a conversa e mandou nos procurar. Isso já vem acontecendo desde quando o Frederico Lopes, que foi meu antecessor, ainda estava à frente do PCdoB. A Nádia Campeão é realmente campeã pela forma democrática que conduz o partido.
O senhor ainda é presidente do Sindicato dos Urbanitários?Sim, fui reeleito em setembro com chapa única para o quarto mandato consecutivo. Começa agora dia 1 de dezembro o mandato e vai até o dia 30 de novembro de 2015, são mais quatro anos à frente dos Urbanitários. Eu atribuo a essa recondução o trabalho que estamos desenvolvendo e o desafio de seguir em frente. Qualquer categoria não quer saber o que você fez, mas sim o que vai fazer no novo mandato. O fato de não ter oposição redobra nossa responsabilidade, pois mostra que a categoria acredita no nosso trabalho. Visando isso, vamos realizar dia 2 de dezembro um seminário interno para projetar o trabalho da diretoria nos próximos quatro anos. Vamos produzir o calendário de trabalho para 2012, ano em que o sindicato completa 70 anos. É um dos sindicatos mais antigos do país. Enquanto sindicato dos urbanitários, com certeza é o mais antigo do Brasil. Muita tradição e luta histórica que pretendemos honrar. O ato de possa é dia 16 de dezembro. Nos renovamos 48% do quadro de diretores. Dos 46 diretores, renovamos 22. Viemos para esse quarto mandato com uma renovação importante. Isso é importante, mesclar experiência com novidade. Isso mantém o tesão. 

Marquito ainda é presidente do Sindicato dos Urbanitários
O senhor pretende sair candidato a vereador em 2012?Devemos sair com uma chapa com de 12 a 15 candidatos a vereador. Eu estou entre eles. Evidentemente que nos próximos meses vamos definir melhor isso. Queremos eleger vereadores e vamos discutir uma coligação que nos permita isso. Esse é o projeto do PCdoB em Santos.