quarta-feira, 29 de agosto de 2012

As principais datas das eleições 2012

Atenção aos Comitês Municipais, acompanhem também as datas para a entrega dos balancetes listadas abaixo do calendário. Em 15 de setembro esgota-se o prazo para a entrega do Balancete referente aos gastos de campanha no mês de agosto. Anote na sua agenda.


21 de agosto
Início do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão

28 de agosto
Início do prazo de entrega da segunda prestação de contas parcial à Justiça Eleitoral pelo SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitoral). Mais informações no site do TSE (www.tse.jus.br). Atenção: devem entregar as parciais os candidatos, comitês financeiros e comitês municipais.
2 de setembro
Fim do prazo para a entrega da segunda prestação de contas parcial à Justiça Eleitoral pelo SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitoral). Atenção: devem entregar as parciais os candidatos, comitês financeiros e comitês municipais.

4 de outubro

Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tv

6 de outubro
- Último dia para a divulgação de propaganda eleitoral através de autofalantes ou amplificadores de som, entre as 8 e as 22h.

- Último dia, até às 22h, para a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens do candidato.

7 de outubro
Dia das Eleições, das 8 às 17h

6 de novembro

- Último dia para os candidatos, inclusive a vice e a suplentes, comitês financeiros e partidos políticosencaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas.

- Último dia para encaminhamento da prestação de contas pelos candidatos às eleições proporcionais que optarem por fazê-lo diretamente à Justiça Eleitoral. 

Prazo para entrega dos balancetes

Prazo de entrega até 15 de setembro de 2012
Referência: Agosto de 2012
Levantamento: 31 de agosto de 2012

Prazo de entrega até 15 de outubro de 2012
Referência: setembro de 2012
Levantamento: 30 de setembro de 2012

Prazo de entrega até 15 de novembro de 2012
Referência: outubro de 2012
Levantamento: 31 de outubro de 2012

Prazo de entrega até 15 de dezembro de 2012
Referência: novembro de 2012
Levantamento: 30 de novembro de 2012
http://www.vermelho.org.br/sp/noticia.php?id_noticia=191767&id_secao=39 

De São Paulo, Railídia Carvalho

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

José Reinaldo: Nossa militância é decisiva para nosso triunfo



“O nosso Partido é um partido de grandes ideias e embates”, afirmou durante entrevista ao programa Ideias e Debates da Rádio Vermelho, o secretário Nacional de Comunicação e editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho, ao falar sobre as discussões na última sexta-feira (24), durante reunião da Comissão Política do Partido.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo 
Segundo ele, foram discutidas questões como o crescimento econômico, a atual estrutura do Estado, a investida das forças conservadoras no Brasil, a agressão imperialista e o papel de nossa militância na campanha eleitoral.

Sobre o cenário eleitoral José Reinaldo destacou que “o Partido está sabendo participar dessa campanha eleitoral, para tanto está trabalhando no sentido de acumular mais forças no plano eleitoral institucional. Isso está refletido no amplo número de candidaturas que o PCdoB lançou nestas eleições”, destacou.

Ele lembra que nestas eleições “estão em jogo o rumo das cidades brasileiras, bem como a adoção de políticas públicas que levem a estas cidades se humanizarem. De modo a terem administrações democráticas e transparentes. Além disso, também está em jogo a arrumação da chamada correlação de força, visando o próximo pleito presidencial e objetivando dar constituição ao processo de mudança inaugurado pelo presidente Lula”.

Reinaldo também falou sobre a conjuntura nacional. “Acho que a força do PCdoB se deve a própria conjuntura nacional. O Brasil está vivendo um momento de aprofundamento e ampliação da democracia e o ambiente democrático, o ambiente de participação popular favorece a participação do PCdoB. Isso ocorre porque o nosso Partido é um Partido de grandes ideias e embates”, enfatizou.

Durante a entrevista, ele frisou o papel fundamental e estratégico da militância nesse processo. Além disso, destacou a importância da campanha nos meios de comunicação. “Com o início da campanha na TV e no Rádio estamos vivendo um momento decisivo e a realização da reunião da Comissão Política foi justamente para preparar nosso coletivo partidário para mais essa batalha. Estamos preparados porque somos um Partido de militância política e ideológica”, externou.

Sobre as questões internacionalistas, o dirigente informou que PCdoB aprovou resoluções em apoio à Síria e à decisão do governo do Equador em conceder asilo político ao australiano Julian Assange.

“O Nosso Partido está ligado 24 horas por dia na luta nacional, e agora na luta eleitoral, mas não perde de vista as grandes questões mundiais que ameaçam os povos, a soberania e a paz. Desse modo, o PCdoB não poderia se furtar de olhar para a ampla investida do imperialismo estadunidense e do Estado sionista de Israel à Nação Síria, bem como não veria com bons olhos a tentativa de agressão à embaixada do Equador em Londres, por conta do asilo a Julian Assange. Sendo assim, o PCdoB aprovou por unanimidade resoluções de apoio às nações agredidas e contra a investida imperialista”, informou o dirigente.


http://www.pcdob.org.br/noticia.php?id_noticia=192265&id_secao=327

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Luciana Santos: Nossa bancada é muito aguerrida e propositiva


Em participação no programa Destaques do Vermelho, Luciana Santos, deputada federal pelo PCdoB-PE, falou sobre a pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Assessoria parlamentar (DIAP) que aponta o 100 parlamentares mais influentes em 2012.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Luciana, que é a líder da bancada comunista na Câmara, afirmou que este reconhecimento é resultado da afirmação política e influência política que o PCdoB exerce no debate nacional. “Os nossos mandatos são fruto do nosso pensamento, do nosso entendimento sobre os desafios nacionais”, ressaltou a comunista.

“Temos uma bancada muito aguerrida, muito propositiva, com iniciativas muito importantes para o país. A indicação do DIAP apontou isso, quando indicou 100% da nossa bancada no Senado e mais de 50% de nossa bancada na Câmara, como parlamentares influentes. Isso é resultado de uma postura que visa o coletivo e o melhor para o nosso país”, externou a líder dos comunistas na Câmara.

Luciana lembrou que todos os parlamentares são pautados pelo projeto do Partido, que trata exatamente da luta por reformas estruturantes no país. “Quando analisamos o panorama político e os avanços conquistados, sempre observamos a participação forte de um ou mais parlamentares do PCdoB, isso é suficiente para explicar nosso avanço no Congresso Nacional”.

Durante a entrevista, a deputada ressaltou a atuação de cada comunista no Congresso Nacional e parabenizou os companheiros pela atuação em Brasília.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Fidel: 86 anos de um lutador


“El día que me muera de verdad nadie lo va a creer. Podría andar como el Cid Campeador, que ya muerto ló llevaban a caballo ganando batallas” (Fidel Castro).
Por Maria do Carmo Luiz Caldas Leite
No discurso pronunciado por ocasião do 60° aniversário de seu ingresso no curso de Direito, em 17 de novembro de 2005, na Aula Magna da Universidade de La Habana, Fidel Castro, melhor do que ninguém resumiu o fechamento do ciclo de sua existência, árdua etapa para uns mais, para outros menos, mas que um dia recai sobre todos os afortunados que se acercam da longevidade.  Rodrigo Díaz de Vivar, mais conhecido como El Cid Campeador, amarrado a seu cavalo, colocou em fuga os apavorados inimigos, mesmo depois de morto. Nesse homem, o líder da revolução cubana buscou a imagem perfeita para definir a própria trajetória de lutas, seu exemplo de resistência, determinação e garra, típicos dos vencedores.
Num período histórico bastante complexo na vida do povo cubano, quando muitos aguardavam a queda eminente de todos os dominós, o sistema que como em um furacão seria supostamente varrido pela avalanche dos fins sobreviveu às adversidades que se apresentaram em meados da década de 90. Quando foram arriadas as bandeiras da URSS, pondo um ponto final à história do chamado Campo Socialista, surgiu a “teoria” das circunstâncias. Segundo esta, a diligência soviética havia atuado como num tabuleiro; tocou-se a primeira peça e, em cadeia, todas as demais iriam caindo. Nessa lógica, Cuba também deveria cair. Em meio ao alarido, Fidel advertiu: “não se esqueçam de que essa ficha, da qual vocês falam, está demasiado distante no geográfico e no histórico”.
Mas quem é Fidel Castro, aos 86 anos de idade? Com certeza, a história de Cuba e do mundo teria evoluído de forma distinta, se esse campeador tivesse sido menos determinado. O papel de Fidel na orientação do movimento revolucionário é definitivo, porque nenhum líder correu tantos riscos pessoais e nem se entregou, de forma tão direta, à luta. Nas trilhas tortuosas de Sierra Maestra, muitas vezes sem víveres e armamentos, se forjou o homem que faz questão de ver todas as crianças cubanas limpas, bem alimentadas e educadas.
Falando aos estudantes chilenos em 1971, Fidel nos deixou uma importante lição, que merece ser lembrada no dia de hoje: “O ideal na política é a unidade de critérios, a unidade de doutrina, a unidade de forças, a unidade de mando, como em uma guerra. Porque uma revolução é isso. É como uma guerra. É difícil conceber a batalha com dez comandantes diferentes, dez critérios diferentes, dez doutrinas militares diferentes e dez táticas. O ideal é a unidade. Outra coisa é o real. Creio que cada país deve se acostumar a travar suas batalhas nas condições em que se encontre”.
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Professora de Física, mestre em educação e membro da direção do PC do B de Santos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Haddad mostra confiança após primeiro debate na TV

Depois de participar, nesta quinta-feira (2), do primeiro debate das eleições municipais da capital paulista, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT) se mostrou confiante com a possibilidade de vencer as eleições.



A presença dos oito pleiteantes à Prefeitura criou um clima confuso e acabou contribuindo para a polarização entre Haddad e o tucano José Serra. Ao ser questionado sobre o mensalão e a aliança entre o PT e o PP, temas abordados pelos adversários, Haddad afirmou que está preparado para falar sobre "qualquer assunto".

"Eu tenho que estar preparado para responder sobre transporte, saúde, educação, qualquer coisa. Minha vida pública é uma vida muito honrada. Não quero contornar nenhuma questão, quero enfrentar todas de peito aberto, como sempre fiz na minha vida pública. Tenho 11 anos de serviços prestados sem uma única insinuação a minha maneira de proceder", defendeu.

Em resposta a uma pergunta do jornalista Boris Casoy, Serra lembrou da chamada "taxa do lixo" da gestão Marta Suplicy (PT) e frisou que, se eleito, não aumentará impostos. "Meu esquema de governo nunca é de forçar a carga tributária", afirmou Serra.

Haddad respondeu criticando a taxa cobrada para a inspeção veicular obrigatória. "A troca da taxa de lixo pela taxa de carro não foi boa", disse. Ele prometeu tornar a inspeção gratuita.

O representante do tucanato paulistano também rivalizou com Haddad ao minimizar a importância das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), programa do governo federal, em relação às Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), da prefeitura da capital paulista.

Haddad rebateu afirmando que todo hospital que a gestão Serra-Kassab entregou foi iniciado na administração de Marta, e reagiu ao comentário do tucano: "Não entendo que AMA e UPA sejam a mesma coisa", disse ele, ressaltando que as UPAs são 24h e as AMAs, não.

No terceiro bloco, foi a vez de Gabriel Chalita (PMDB) atacar Serra, dizendo que o rival fechou escolas abertas por ele quando secretário da Educação. Celso Russomanno (PRB) e Chalita criticaram a corrupção de funcionários da Prefeitura de São Paulo e a demora para a abertura de novas empresas e prédios na cidade.

Coube ao deputado estadual Carlos Giannazi (Psol) fazer ataques mais escancarados a seus adversários. Ele criticou "máfias" na administração Kassab, ligou Serra ao "mensaleiro" Valdemar Costa Neto, do PR — partido coligado ao PSDB —, e chegou a mostrar um exemplar do livro "A Privataria Tucana", que traz denúncias de corrupção no governo tucano.

Fonte: Portal Vermelho com agências