sexta-feira, 29 de julho de 2011

GreenPeace: a desonestidade dessa ONG é flagrante!

GreenPeace: a desonestidade dessa ONG é flagrante!

Richard Jakubaszko
Caros leitores do blog, o que algumas ONGs, como o Greenpeace, estão fazendo neste nosso Brasil é uma vergonhosa e deslavada armação internacional, sendo a desinformação e a desonestidade as principais de suas armas.
Agora misturam a tragédia na região serrana no Rio de Janeiro, para informar mal aos cidadãos e para pressionar politicamente os deputados que, dentro em breve, terão de votar as alterações propostas no antigo Código Florestal. Como eles não desejam a aprovação em plenário dessas propostas já aprovadas na Comissão Especial, lutam com o uso de armas como a mentira, a desonestidade e a enganação. Usam politicamente o desastre ambiental e a perda de mais de 700 vidas, como argumento para rejeitar o Código Florestal. Por falta de argumentos partem para a busca de ignorância, através da informação desonesta e mentirosa.
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O que é que o urubu tem a ver com as garças?
Nada, isso mesmo, absolutamente nada. O Código Florestal em discussão no Congresso Federal diz respeito apenas às áreas de florestas nativas e áreas rurais, inclusive o plantio e o se fazer agricultura em encosta de morros. Não há uma única linha no Código Florestal, no antigo ou no novo, sobre o uso e ocupação de solos em áreas urbanas. O Greenpeace, conforme a notícia abaixo, se faz de bobo para passar bem. Faz uso político de uma mentira.

Portanto, o Greenpeace, multinacional holandesa, que se traveste de ONG, mas tem, inclusive, contrato social registrado na Junta Comercial de Amsterdã, que contrata seus executivos com altos salários, recrutados por multinacionais da área de head hunters, pois o Greenpeace, meus amigos, deveria ser expulso do Brasil por esse tipo de comportamento abjeto, onde mostra, prova e comprova que a honestidade não faz parte de sua conduta.
Go home Greenpeace!

Vejam a notícia abaixo, divulgada pela Redação Greenpeace, publicada no site Envolverde hoje, e que reproduzo a seguir:

A receita de uma tragédia
Por Redação Greenpeace
Desmatamentos e ocupação de áreas que deveriam ser preservadas, somados às chuvas cada dia mais intensas, são a combinação perfeita para o drama das enchentes.

Classificada como o maior desastre climático brasileiro, a enchente que desde terça-feira, 11 de janeiro, acarreta um número recorde de mortos - mais de 670 até o momento, milhares de desabrigados e perdas de produção agrícola na região serrana do estado do Rio de Janeiro é o resultado de uma equação perigosa: eventos climáticos cada vez mais extremos, como chuvas intensas e por longo período e áreas fragilizadas por desmatamento.

Pouco mais de mil quilômetros separam o palco das enchentes e Brasília, arena onde deputados ligados ao agronegócio batalham por mudanças drásticas no Código Florestal brasileiro. Por esta estrada cruzamos alguns dos mais de 100 municípios em situação de emergência ou calamidade pública no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na paisagem, dois dos biomas brasileiros mais desmatados: a Mata Atlântica, que perdeu 93% de sua cobertura florestal, e o Cerrado, devastado pela metade.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da ONG SOS Mata Atlântica, na última década, o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica se manteve em torno de 34 mil hectares ao ano, uma área equivalente a quase 350 mil campos de futebol de mata nativa. No Rio de Janeiro, estado mais castigado pelas chuvas, mais de 80% de floresta já foi desmatado.

Também segundo o INPE, os últimos 60 anos foram de aumento gradativo da intensidade das águas. Chuvas acima de 50 mm por dia, algo raro até a década de 1950, hoje ocorrem entre duas a cinco vezes por ano na cidade de São Paulo, por exemplo.

“Eventos extremos, que tendem a aumentar por conta das mudanças climaticas, têm sido cada vez mais freqüentes e intensos. Se há dúvidas sobre como lidar com o problema, existe ao menos a certeza de que a solução não é a derrubada de mais floresta”, diz Nicole Figueiredo, coordenadora da Campanha de Clima do Greenpeace.

Enquanto isto, em Brasília, os deputados ruralistas insistem em transfigurar a legislação florestal. É o caso das Áreas de Preservação Permanente (APP), cuja função é proteger margens de rios, encostas e topos de morros, garantindo a estabilidade geológica e a proteção do solo. Se depender da turma da motosserra, algumas faixas de APP serão reduzidas até pela metade. A proteção de beira de rios com larguras de até cinco metros, por exemplo, passariam dos atuais 30 metros para 15. Ficariam liberados para ocupação também os topos de morro, montes, montanhas e serra e áreas de várzea.

Para visualizar o resultado do ideário da motosserra, basta olhar as imagens da tragédia da região serrana. Aos pés de morros lambidos pela terra, o fruto deste tipo de ocupação e do desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas, à revelia do que hoje prevê o Código Florestal, é de pura destruição.

“A legislação florestal existe com um propósito claro, o de assegurar o bem-estar da população. É por questão de segurança que há a necessidade de proteger o solo e os rios”, diz Rafael Cruz, da campanha de Florestas do Greenpeace. “As alterações são propostas pela bancada ruralista são irresponsáveis”, complementa.

O Brasil tem mais de 40 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente ocupadas irregularmente, uma área equivalente ao estado de Minas Gerais. Muitas destas regiões desmatadas estão em municípios que hoje estão em calamidade pública como Petrópolis e Teresópolis, que já perderam 70% de sua cobertura florestal, e São João do Vale do Rio Preto, com quase 80% desmatados.

A bancada ruralista também espera conceder ampla anistia a quem desmatou até 2008, o que inclui as APPs. “A proposta segue na contramão da necessidade de recuperação de regiões frágeis, seja nas cidades, ou em áreas rurais, responsáveis pela produção de alimentos e o abastecimento de água para as áreas urbanas”, completa Rafael Cruz.


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