quinta-feira, 29 de junho de 2017

30/06: A Baixada Santista adere à greve geral contra as reformas de Temer

Em Plenária Aberta realizada ontem, as centrais sindicais prometeram parar a Baixada Santista nesta sexta-feira (30/06), em adesão à Greve Geral que será deflagrada em todo o País, contra as antirreformas previdenciária, trabalhista e lei de terceirização. Em Santos, na sede do Sindipetro-LP, o encontro reuniu mais de 200 pessoas: dirigentes sindicais, trabalhadores e representantes dos movimentos sociais e do movimento estudantil.

Bancos, refinaria, porto e setores da administração pública estarão fechados. Os grevistas pretendem bloquear estradas e fechar os acessos entre Santos e São Vicente.  A expectativa é que, por ser uma região metropolita, os piquetes nas principais vias de acesso afetem a rotina de diversas cidades da Baixada Santista.

Para a Frente Sindical Classista, que organizou a plenária, "a greve geral se apresenta como uma oportunidade de impulsionar e conectar as lutas específicas desses trabalhadores com as demandas mais gerais do conjunto da classe trabalhadora brasileira".

Sindicalistas, trabalhadores e manifestantes em geral devem marchar até a Praça Mauá, no centro de Santos, onde está prevista a realização de Ato Unificado, a partir das 11h.

Espera-se que a mobilização nesta sexta-feira (30) se compare à greve de 28 de abril, considerada a maior greve geral dos últimos 20 anos, ocasião em que a Baixada Santista foi uma das regiões mais movimentadas e, ao mesmo tempo, mais atingidas pela repressão policial. 



Greve geral pelo Brasil

"Seguindo orientação das nove centrais sindicais de que o Brasil deve parar neste dia, os principais sindicatos do país, trabalhadores do campo e da cidade anunciaram greves e protestos. [...] Segundo informações da Frente Brasil Popular, que organiza o dia 30 ao lado da Frente Povo Sem Medo e centrais sindicais, todos os estados brasileiros confirmaram a realização de atos. Além das capitais, cidades do interior também terão atos próprios. No estado de São Paulo 14 municípios confirmaram a adesão ao Dia de mobilização contra as reformas", informa o Portal Vermelho. 

O presidente nacional da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirma que o movimento sindical “é convocado para resistir e salvaguardar não só os direitos mais também o sindicato como escudo de defesa contra a sanha do capital”. Ou seja,  “nesta sexta é dia de ganhar as ruas, mostrar nossa indignação e lutar contra o projeto que pode acabar com qualquer expectativa de futuro”, enfatizou.

“Vamos paralisar o Brasil e mostrar mais uma vez a capacidade da classe trabalhadora porque sabemos que se as reformas dos golpistas avançarem, a sociedade brasileira, os que ainda irão se aposentar, os mais jovens que nem entraram no mercado de trabalho, sofrerão com os retrocessos deste nosso momento. Estamos defendendo direitos conquistados com muito suor e sangue e o nosso papel é resistir até a vitória”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), Douglas Izzo.


Do Blog PCdoB Santos com informações do Diário do Litoral e Portal Vermelho

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