sábado, 26 de fevereiro de 2011

Denúncias no Esporte ajudam a corrigir falhas, diz Orlando Silva

O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta quinta-feira (24) que "algumas denúncias que foram feitas sobre o programa Segundo Tempo devem servir de oportunidade para identificar eventuais lacunas e falhas que existem para corrigi-las". Orlando conversou com jornalistas no Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

“Montei uma comissão no Ministério para avaliar cada uma das denúncias que foram feitas por um jornal de São Paulo”, afirmou o ministro. “Ao final desse trabalho, espero poder, identificados os erros, corrigi-los de modo que os objetivos do programa – que é oferecer esporte, lazer e recreação às nossas crianças – se realizem.”

Segundo ele, "as matérias publicadas algumas vezes distorcem certos fatos". Como exemplo, Orlando afirmou que duas entidades, de Goiás e Brasília, não iniciaram o programa porque a pasta não autorizou. "O programa prevê a chamada ordem de início, e o ministério só autoriza o início depois de contratados os profissionais, adquiridos os materiais, as instalações onde serão desenvolvidas as atividades checadas. Duas dessas entidades não iniciaram porque nós não autorizamos.”

Orlando sustentou que, nas relações de sua pasta com as prefeituras e entidades, não leva em conta "a cor do partido, sejam de dirigentes de ONGs, sejam prefeitos". O ministro repetiu que o programa Segundo Tempo é voltado à inclusão social de crianças e jovens através do esporte e tem como principal parceiro o poder público – e não as ONGs. "É um programa que 90% de sua execução se dá através de convênios com prefeituras, governos estaduais e alguns órgãos federais."

Orlando considerou as denúncias como "parte do processo" em que "a imprensa cumpre seu papel de fiscalizar o governo e de oferecer críticas". De acordo com o ministro, o que a pasta do Esporte faz “é processar essas críticas para melhorar a gestão. A Casa Civil do Palácio tem acompanhado todas as informações que nós temos oferecido e transmitido a máxima confiança no trabalho que realizamos".

Questionado sobre a possível perda de espaços do PC do B no governo federal por conta do episódio, Silva sustentou que isso não ocorre "de maneira nenhuma". O ministro reafirmou que "no processo de discussão em curso não houve nenhum prejuízo" – "ao contrário, temos conversado muito proximamente com o Palácio do Planalto sobre esse e outros temas, sobretudo Copa do Mundo".

Da Redação, com informações do O Estado de S. Paulo

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