Os acontecimentos do Rio de Janeiro, onde alguns aglomerados urbanos foram ocupados por organismos policiais, com apoio das Forças Armadas mostram uma situação paradoxal. De um lado os traficantes, que dominam as comunidades de forma direta, impondo regras de comportamento. E de outro, os consumidores, dos mais diferentes níveis sociais. São viciados que buscam as drogas, vendidas por integrantes de quadrilhas cada vez mais poderosos, tal é o movimento que seu "trabalho" atinge. Milhões e milhões de reais, uso de equipamentos sofisticados para suas seguranças. E sobretudo, a dependência de
pessoas que compromentem a saude no consumo de drogas, um prazer efêmre. O que está acontecendo no Rio de Janeiro não pode limitar-se às operações policiais. É preciso aproveitar o momento para que se busquem formas de evitar o consumo, e sobretudo, evitando que outras pessoas venham a ser "contaminadas". E esta questão não tem a ver apenas com o Poder Público. É uma ação de todas as
comiunidades, começando a discussão em familia. Sob pena de vermos ações policiais cada vez maiores. E sem encontrar as soluções que esse drama exige.
Uriel Villas Boas - Secretário de Previdência da Fitmetal - Secretário de
Comunicação do PCdoB de Santos -= 06 de dezembro de 2010
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