terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Caso Wikileaks: Ainda há dúvidas da falta de democracia no "mundo livre"?

O caso do vazamento dos documentos diplomáticos dos Estados Unidos, vem atestar que realmente, há um plano em curso um plano para dominar o mundo. Este fato vem sendo há muito denunciado pela esquerda e setores progressistas. Os que diziam aos quatro ventos que os Estados Unidos é o país mais democático do planeta, que o viam como exemplo a ser seguido, estão se deparando com um país que vem mobilizando seus aliados (ou capachos, como queiram) em outros países, contra um homem e sua página na internet. Arrumaram até um processo de estupro contra Assange, como cortina de fumaça para desviar o foco das verdades reveladas da diplomacia estadunidense, que é a diplomacia da guerra e da coerção.
 
Na Guerra Fria,  os Estados Unidos, através de filmes, discursos de seus presidentes e outros meios de propaganda, sempre se apresentaram como "mundo livre" "terra da liberdade" ou "mundo civilizado", e colocavam como "ditaduras" os países socialistas. Os efeitos desta propaganda negativa, perduram até hoje,pois quando falamos com uma pessoa, sem qualquer vinculação partidária, a respeito de socialismo ou de países que adotaram esse sistema, elas automáticamente associam a ideologia à ditadura ou tirania, sem saber ao menos do que se trata, repitindo, sem pestanejar o que a propaganda imperialista coloca-lhe diante dos olhos. Esse trabalho de desinformação é tão bem feito que muitos acham que nos Estados Unidos não existe fome, desemprego, que todos tem onde morar, que não existe pobreza, enfim a terra da felicidade...
 
No bom estilo "a mentira tem pernas curtas", Assange revelou a verdadeira face do imperialismo, o espíirito antidemocrático que impera em suas relações com outros povos. Como cantava Cazuza: "Suas idéias não correspondem aos fatos".  Manda jovens para o matadouro no Iraque, para implantar a "democracia", cobra de Cuba "eleiçoes livres", julga e condena os países que divergem de suas idéias como bem entende. No entanto, promove golpes de estado como em Honduras, promove fugas em massa em Cuba, realiza eleições duvidosas com regras complicadas em seu país.
 
 Que esse caso faça com que os ianques comecem a se olhar no espelho e se enxergar. Que apareçam outros Assanges que possam expor os problemas que acorrentam a humanidade e que um dia as pessoas possam pensar por si mesmas. A propósito, a grande imprensa não se manifestou sobre as relaliações ao Assange e ao Wikileaks. Logo ela que tanto luta pela liberdade de expressão...porque será?  Ai se assange fosse um "dissidente" cubano...
 
Anderson Roberto da Silva Barros - Membro da Direção Municipal do PCdoB - Santos
 
 

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