sábado, 4 de março de 2017

Em Santos, UBM participará de ato contra violência de gênero e Reforma da Previdência

Imagem: Basta de Violência Contra a Mulher BS

Está chegando o 8 de março - Dia Internacional da Mulher, diversas atividades acontecerão pelo Brasil, que passa por situação de retrocesso no campo dos direitos sociais e trabalhistas (promovida pelo usurpador Michel Temer e seus aliados), que prejudicará mais duramente as mulheres - em um contexto ainda de desigualdade de gênero. 
É nesse ambiente de resistência que será realizado o Ato "Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e contra o Desmonte da Previdência", a partir das 16h30, na Estação da Cidadania (Av. Ana Costa, 340 - em frente ao Extra), com diversas atividades culturais: música, performance, exposição de pintura e de fotografias, oficina de stencil, apresentação de curtas-metragens. Às 18:30h, sairá uma marcha para levar as pautas à população. 
União Brasileira de Mulheres (UBM) é um dos movimentos organizadores do ato (Leia o Manifesto da UBM:  "8 de março: Fora Temer! Tire as mãos da nossa aposentadoria!"), junto com diversos coletivos de mulheres da Baixada Santista. 
No evento do ato, algumas informações da situação de violência de gênero no País são apresentadas
O Brasil é um dos países que mais matam mulheres, e o que mais mata pessoas transexuais. Entre os casos de violência doméstica, a maioria é presenciada pelos filhos que também são vítimas da violência, na maioria dos casos. 
Para a mulher negra a violência é ainda mais brutal: os assassinatos dessas tiveram um aumento de 54.2% entre 2002-2013, consequência nítida do racismo. Por ano acontecem 50 mil estupros: a maioria ocorre dentro de casa e é praticado por um conhecido da vítima. 

Ainda no manifesto do ato, as consequências para as mulheres da Reforma da Previdência, tentada pelo Governo Federal, também são abordadas: 

Nós, mulheres trabalhadoras, seremos as mais atingidas com o desmonte da previdência social pois precisaremos de 49 anos de contribuição e 65 anos de idade para nos aposentarmos. Esse aumento na a idade para se aposentar desconsidera o trabalho doméstico, que soma 5h a mais de trabalho por semana e continua nas costas das mulheres. A expectativa de vida no Brasil em muitas regiões é menor que 65 anos o que significa que muitas de nós vamos morrer antes de nos aposentar.  

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