domingo, 25 de novembro de 2012

A União Brasileira de Mulheres (UBM), nos seus 24 anos de história e de lutas em defesa dos
direitos e emancipação da mulher, neste 25 de novembro de 2012, Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos da mulheres como instrumento da construção de um mundo justo, fraterno e solidário.
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres completa 21 anos e é realizada de 25 de novembro a 10 de dezembro. No Brasil, começa com o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e se encerra com o Internacional dos Direitos Humanos.
Esta data dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, é  marcado pelo assassinato brutal das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza, pela bravura de “Las Mariposas”, como eram conhecidas, uma vez que utilizavam este nome secreto nas atividades clandestinas, na tentativa da busca pela liberdade política de seu país, a República Dominicana.
Temos o direito humano a uma vida sem violência, por isso é que quando se materializa a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica, todo mundo perde. O enfrentamento tem que combinar uma discussão ampla, que nos permita desvendar e desconstruir as amarras da cultura milenar que estruturou e consolidou as desigualdades de gênero.
O enfrentamento da violência contra as mulheres é tarefa complexa que exige mais processos articulados e estratégias de caráter público. Devemos nos informar cada vez, exercer o controle social e cobrar as políticas públicas, é preciso trazer o que está na lei para a vida das mulheres.
Exigimos que as Convenções e os Tratados Internacionais ratificados pelo Brasil sejam implementados em sua integralidade. Exigimos que o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, seja efetivado com controle social democrático, denunciando estados e municípios descomprometidos e omissos, realizando articulação entre as várias instâncias de governo e o movimento feminista de forma a concretizar seus princípios e propostas de ações na vida das mulheres brasileiras. Exigimos a execução do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher que prioriza ações voltadas para as mulheres negras, indígenas e da zona rural. Exigimos a defesa intransigente da Lei Maria da Penha. 
UMA DATA DE LUTAS!
UMA REALIDADE QUE PRECISA MUDAR! POLITICAS PÚBLICAS, JÁ!
25 de Novembro Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência contra a Mulher União Brasileira de Mulheres

PELA COMPLETA APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA!
TODO APOIO À CPMI DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! UBM ABRAÇA A CAMPANHA COMPROMISSO E ATITUDE, PELA LEI MARIA DA PENHA – A LEI É MAIS FORTE!
LIGUE 180
A Lei Maria da Penha é um instrumento na luta pelo fim da violência contra as mulheres, por isso precisamos estar vigilantes á sua efetiva aplicação, para que aumente o número de juizados especializados e de serviços de atendimento ás vítimas e agressores, pois sem isso, contamos apenas com a parte repressiva da lei e isso não é suficiente para garantir a integridade e dignidade das vítimas. Defendemos a implantação e apoio às Secretarias e organismos de politicas para as mulheres.
A UBM apoia e tem mobilizado sua direção e militância para participação da Comissão Parlamentar de Inquérito que tem apurado a violência contra a mulher no Brasil. Sua instalação tem recebido apoio do movimento social e feminista e medidas concretas tem sido tomadas pelos governos federal, estadual e municipais. Todo apoio à CPMI! Pelo apoio à Campanha: “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – a lei é Mais Forte” Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 –, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), no primeiro semestre de 2012, demonstram uma evolução significativa nos registros da Central de Atendimento à Mulher. De janeiro a junho deste ano, foram 388.953 atendimentos, apresentando um aumento de mais de 13% no total de registros se
comparado ao mesmo período de 2011. A violência física continua sendo o tipo de violência mais relatado, totalizando 26.939 registros, contemplando 56,65% das formas de violência de que trata a Lei Maria da Penha (11.340/06). Destas denúncias, 211 casos foram de cárcere privado. Das denúncias companheiro ou marido são principais agressores, A morte de mulheres assusta com mais de 50% dos relatos. União Brasileira de Mulheres Por um mundo de igualdade,Contra toda a opressão! 

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