quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Papa não deu espaço ao PCdoB

Papa não deu espaço ao PCdoB
 
Recém-eleito presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Santos, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sintius Urbanitários), Marcos Sérgio Duarte, o Marquito, visitou a redação do Boqnews onde falou sobre as perspectivas do PCdoB para o pleito de 2012. Membro da base do governo do prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB) desde o primeiro mandato, o PCdoB reclama maior reconhecimento dentro da estrutura da Prefeitura de Santos, onde não ocupa nenhum cargo de repercussão.
Aldo Neto , Da ReportagemIMPRIMIRENVIAR POR E-MAIL
  



Como está organizado o PCdoB em Santos?
Temos cerca de 700 filiados em Santos. Realizamos nossa conferência municipal em 13 de agosto, quando formamos a nova direção municipal e eu assumi como presidente do partido.

Marquito diz que PCdoB tem 700 filiados em Santos
O partido terá uma chapa forte de candidatos a vereador em 2012?Sim, temos algumas lideranças recém filiadas no PCdoB como o Zinho, sambista da União Imperial, o Paulo Pimentel, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Baixada Santista e Litoral, o Fredy Soares do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Baixada Santista, que toca o projeto de renovação da frota de caminhões no Porto. Temos também alguns pequenos comerciantes, mulheres atuantes na Zona Noroeste, enfim algumas pessoas que se juntam as que já tínhamos como o Uriel Villas Boas e o Rivaldo Novaes (presidente do Conselho Deliberativo da Beneficência Portuguesa). Todas essas são pessoas que poderão ser candidatas a vereador. Estamos montando um time para a eleição.
A ideia do PCdoB é ter um candidato a prefeito?A princípio não. Nossa ideia é poder coligar no majoritário. Mas ainda não fizemos essa discussão interna no partido. Vamos conversar e decidir isso.

PCdoB não deve ter candidato a prefeito
A possibilidade do deputado federal Protógenes Queiróz, do PCdoB, mudar seu domicílio eleitoral de Guarujá para Santos foi descartada? Sim, essa possibilidade não foi adiante.
Como o PCdoB está vendo a sucessão do prefeito João Paulo Tavares Papa. Existe alguma tendência de aliança, como seguir a união em nível federal que existe com PT e PMDB?Nós somos aliados de primeira hora da Administração Municipal e não temos nenhum cargo expressivo. Nem uma coordenadoria, que dirá uma secretaria. Somos aliados em função de compreender a seriedade da gestão do prefeito Papa. O PCdoB aderiu a sua gestão em função do trabalho que ele vem fazendo. Estamos vendo a sucessão dele com muitas alternativas. O fato do prefeito não poder ser candidato cria um fato novo. Todo mundo quer eleger o próximo prefeito. Todos os partidos têm direito de lançar candidato. As alternativas são várias, as propostas políticas são muito semelhantes. Tem poucas novidades do ponto de vista de projeto político. Santos é uma cidade quase pronta. Você não tem grandes demandas para revolucionar esta ou aquela área pública. Existem apenas ajustes a serem feitos. Penso que falta um pouco de ousadia com relações a políticas públicas na área da Saúde, do Transporte, da Educação e do Meio Ambiente. Falta ousadia nessas áreas. Temos uma expectativa de desenvolvimento econômico em Santos com a ampliação do porto, a criação de aeroportos, o projeto do Eike Batista em Peruíbe e o Pré-Sal, que é a grande vitrine disso tudo. E a Cidade não se preparou para isso. A administração não está pensando em Santos daqui a 30 anos. Eu posso até estar equivocado, mas nós do PCdoB, não estamos enxergando isso. É preciso ter planejamento e participação integrada. E acho que o Condesb tem um papel importante. Temos que pensar a Baixada de forma integrada. Não dá para cada prefeito continuar pensando em sua Cidade. Somos uma região metropolitana e nossos problemas são integrados. Veja a questão da Saúde. Aqui em Santos existe uma falta de leitos porque não existem leitos nas outras cidades e todo mundo vem para cá. Isso é um problema gravíssimo. O trânsito é outro. Existe um gargalho de trânsito para quem vem de Praia Grande e São Vicente para cá trabalhar, tanto na ida como na volta. Isso é um problema sério. Até hoje não fizeram aquela alça para agilizar o tráfego desse pessoal. Até verba foi liberada para isso, pelo deputado estadual Luciano Batista, e por falta de preparativos burocráticos perdemos essa verba. E o gargalho na entrada de Santos? A perimetral pouco melhorou. E se o túnel for feito mesmo na Av. Rodrigues Alves, vai voltar caminhões a circular ali e o trânsito vai voltar a ficar ruim naquela região. Eu defendo a uns cinco anos que se faça uma saída da entrada da Cidade pelo Jardim São Manoel. Atravessar aquele mangue, liberando o trânsito de quem vai para Zona Noroeste e São Vicente. É preciso também fazer logo o túnel ligando a Zona Noroeste e a Zona Leste da Cidade. Faltam projetos ousados que pensem Santos e a Baixada para daqui a 30 anos. Tem que ser um plano integrado do Governo Estadual e dos municípios. O VLT, por exemplo, pouco vai adiantar se for do jeito que querem fazer, pois nada mais é do que o antigo Trem Integrado Metropolitano (TIM), que vinha trazendo o pessoal da Praia Grande até a Av. Ana Costa. Isso vai facilitar no que para o pessoal que tem que chegar ao Centro de Santos? O cara vem de carro. Nesse traçado o VLT não vai adiantar de nada. Eu acho que está faltando por parte dos prefeitos da Região uma maior integração para cobrar essas coisas. E a questão do lixo? O Condesb tem que agir porque ninguém quer ficar com o lixo. Aos prefeitos e vereadores cabe essa cobrança para conseguirmos resultados mais objetivos. Isoladamente pouco vai fazer cada prefeitura.

Marquito faz uma análise do quadro da sucessão de Papa
O PCdoB é talvez hoje o principal interlocutor do prefeito Papa em Brasília, através do deputado federal Aldo Rebello. Não faltou ao prefeito reconhecer essa importância do PCdoB para sua gestão dentro da estrutura da Prefeitura?Acho que sim. E o próprio prefeito já reconheceu isso, que não deu a atenção devida ao PCdoB. Muito embora o PCdoB não tenha vereador, como um partido ocupa espaço dentro de uma administração para programar uma política que você defende? Precisa estar dentro da Prefeitura para apresentar seus projetos. E isso só tendo poder político, ou seja, vereador. Sem isso, fica difícil pleitear qualquer coisa. O PCdoB tem um projeto de lavanderia comunitária que funciona no Centro em conjunto com a União Brasileira de Mulheres (UBM). Ele emprega mulheres de baixa renda e é patrocinado pela Petrobras. E funciona. O PCdoB apóia o prefeito Papa. O deputado Aldo Rebello, atual ministro do Esporte, trouxe para Santos 42 milhões de dólares para o projeto Santos Novos Tempos na Zona Noroeste. Ele também foi fundamental para o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, Sérgio Aquino assumisse a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), integrando a Cidade e o Porto. E tem também o Esporte, onde o ex-ministro Orlando Silva, do nosso partido, sempre tem destinado verbas para a Cidade. Eu acredito que houve sim uma ausência de reconhecimento por parte da administração municipal em torno da importância do PCdoB sob o ponto de vista de projetos políticos para a Cidade.
Mas isso não dificultaria uma aliança entre o PMDB e o PCdoB em 2012?Não dificultaria, mas a conversa vai ter que ser diferente. São novos tempos. Vamos conversar em cima de questões concretas de políticas públicas. Nós estamos apresentando nossas ideias a todos os partidos que nos procuram visando 2012. Fomos procurados pelo PSDB, pelo PSB, pelo PT e até pelo PP. Estamos agendando conversas com todos os pré-candidatos a prefeito objetivando propostas políticas públicas.

Marquito reclamou por espaço ao PCdoB no governo Papa
O PCdoB mantém uma aliança em nível federal com o PT e o PMDB. É possível que a coligação municipal em 2012 fuja dessa linha?É possível sim, por alguns motivos. Afinal, a cidade tem quase tudo pronto e não encontramos em nenhum candidato uma proposta revolucionária. Não acredito que isso surja e esse é um motivo. O segundo é que as candidaturas a prefeito que querem o apoio do PCdoB têm que abraçar alguns projetos políticos nossos nas áreas de Educação, Saúde, Transporte e Meio Ambiente. Tem outro projeto nosso que é a criação da Secretaria do Trabalho e Emprego na Cidade. Achamos que tem muita coisa que está na Secretaria de Ação Social, na Secretaria da Cidadania e na Secretaria de Planejamento que caberiam em uma Secretaria do Trabalho. A questão da lavanderia pública, por exemplo, nós queremos ampliar e aperfeiçoar o trabalho para outras áreas da Cidade, como a Zona Noroeste. A terceira situação que é importante para o partido é eleger vereadores. Esses três pontos serão determinantes para decidirmos com quem iremos compor. Para nós é muito mais confortável, do ponto de vista de justificar uma aliança, estar ao lado da candidatura do PMDB ou da do PT. Para nós é muito mais confortável. Porém, uma aliança com as demais candidaturas não está descartada diante dos pontos que expus acima. Isso será avaliado com muita calma e muita cautela.
O PCdoB já elegeu algum vereador em Santos?Nunca, apenas o médico Fábio Mesquita se elegeu suplente em 1992 e assumiu o mandato por um curto período no Governo David Capistrano. Ele foi o primeiro e único.

Marquito lembrou do médico Fábio Mesquita, único
vereador do PCdoB em Santos em toda a história
Quais são os pontos positivos que o PCdoB vê na gestão do Prefeito Papa?Primeiro, o perfil do prefeito, que é um homem que defende o real interesse público. É um democrata. Ele implementou uma nova relação entre o Executivo e as forças vivas da Cidade, respeitando partidos, sindicatos, ONGs, Sociedades de Melhoramentos. Ele respeita a sociedade civil organizada. Vejo que sua gestão avançou consideravelmente na política desenvolvimentista e na questão do emprego. E trouxe na área da Cultura e do Turismo recursos para ações importantes. O Papa é um grande homem, apesar de não ter se destacado dentro do seu partido, até pelas características dele. Ele tinha todas as condições de hoje ser a maior liderança do PMDB no Estado de São Paulo ao lado do Michel Temer e do Baleia Rossi. Mas não tem esse perfil político, senão seria o terceiro homem do PMDB no Estado. O Papa é agregador, democrático e vê o interesse da coisa pública. Essa postura o ajudou a abrir portas. Ele não é radical e nem fecha portas. Mas temos que lamentar a questão da Saúde, mas a culpa não é só do Papa e sim de toda a Região, que é ausente de políticas públicas. Sou também muito crítico com relação a esse boom imobiliário incentivado pela administração municipal. São vários e vários espigões sendo construídos com garagens para três carros. Imagina se todos esses prédios forem habitados. O trânsito não anda na Cidade. Também tenho críticas quanto à falta de planejamento integrado para receber todo esse povo que vai vir morar aqui. Tenho dúvidas se a rede de esgoto, daqui há dez anos, vai agüentar tudo isso. O abastecimento de água e energia também tenho minhas dúvidas. Se vierem morar aqui toda essa gente, vai virar um problema muito sério de infra-estrutura. Mas, evidentemente o Papa é de longe o melhor prefeito de nossa Região e as pesquisas comprovam isso. 
Como o senhor viu as denúncias envolvendo o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, e sua sucessão com a posse do ministro Aldo Rebello, ambos de seu partido?O ministro Orlando Silva acabou caindo porque houve pressão grande da oposição e, em minha opinião e não do partido, houve também um “fogo amigo” nesse negócio. Antigamente, o Ministério do Esporte, assim como as secretarias estaduais e municipais dessa pasta, eram sempre prêmio de consolação para partidos aliados que não foram colocados em pastas importantes. Depois que o PCdoB assumiu o ministério, o esporte passou a ser mais valorizado. Melhoramos muito nossos resultados esportivos. Trouxemos o Pan de 2007 para o Rio de Janeiro. Nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, conquistamos um inédito terceiro lugar no quadro geral. E ainda trouxermos para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Tudo isso, transformou o Esporte, e o PCdoB foi um dos artífices disso tudo. E agora todo mundo quer, pois o PCdoB transformou o Esporte em um ministério de peso, com investimentos, obras do PAC, entre outros. Agora, o Esporte é elemento de cobiça dos partidos. A grande imprensa e a oposição supervalorizaram uma denuncia feita por uma pessoa que foi pressa justamente por ter conquistado dinheiro através de ONGs, utilizado erroneamente, e não devolveu aos cofres públicos. Essa história de dinheiro em caixa de sapato entregue na garagem é ridícula. Algo supervalorizado. Mas, a situação do Orlando ficou insustentável para a presidenta Dilma Rousseff que precisou fazer mudanças, para fugir das críticas ao governo. Aliás, estão criando um clima de denuncismo para desestabilizar o governo dela. O ministro Orlando Silva é honesto como é o Aldo Rebello. Aliás, o Aldo Rebello é um nome indiscutível. Um político coerente, com papéis importantes na história política e com grandes serviços prestados à Nação. Não tem nada a falar dele, mas mesmo assim já estão falando que estão levantando algum absurdo. A Dilma mudou e acertou ao manter o PCdoB à frente do Esporte. A presidenta foi correta, para decepção do “fogo amigo”. Mas tudo isso, não muda nada no nosso trabalho em Santos e na Região. Vamos ter que responder esse tipo de pergunta e só.

Marquito defendeu o ex-ministro Orlando Silva
O senhor militou por anos e foi presidente do PPS em Santos. O que o levou a sair do partido e ingressar no PCdoB?Na verdade, eu tenho minha origem no PCB e ajudei a fundar o PPS em 1991, quando fizemos o nosso 100 Congresso Nacional e dentro da compreensão que o mundo e a sociedade mudavam e que tínhamos que acompanhar a mudança, defendendo ainda o socialismo, mas mudando a forma de fazer política. Fiquei muito animado com a criação do PPS e ele durante muito tempo caminhou no sentido de implantar as ideias socialistas. Eu acho que o PPS perdeu o foco com seus ideais a partir de 2000. De lá para cá, por volta de 2002, comecei a ficar preocupado com os rumos que o PPS estava tomando. Ele abriu demais. Qualquer viés político podia entrar no partido. E quando entrava, já chegava como general, modificando totalmente a ideologia do PPS. O partido foi tomando posições mais ao Centro e a Direita, e isso culminou com minha saída. Santos e Itanhaém eram as trincheiras ideológicas do PPS em relação à direção estadual. Procurávamos fazer a política que aprendemos dentro do PCB e do início do PPS. Isso causou certas insatisfações na direção estadual. Quando em 2008 eu decido sair candidato a vereador pela primeira vez, por uma questão ética e de princípios eu pedi licença do cargo de presidente. Essa foi à brecha que quem ocupou o cargo de presidente precisava já articulado com a direção estadual, para mexer tudo. E daí muda todos os rumos da condição política. O PPS não é nem de longe parecido com o partido em 2002. Hoje é um partido adesista ao PSDB e ao Governo do Estado. Veja o que a direção do PPS fez em Itanhaém agora. Desmontou um diretório montado, não uma comissão provisória. Pegou a laço pessoas de outro partido para fazerem a coligação que eles bem entendiam lá. Foi um acúmulo de situações que foram chegando e que me levaram a sair do PPS. E comigo saíram 96 pessoas. A última foi o Nelson Fabiano, que ainda ficou no partido para ver se conseguia consertar, mas desistiu. Minha ida ao PCdoB vai justamente nessa linha. É um partido que está acompanhando as transformações do mundo. O PCdoB não é mais aquele partido radical, que se fechava em guetos, tomava posições radicais e era simplesmente o aliado de primeira hora do PT. Hoje temos uma proposta de crescimento com desenvolvimento. Não é o crescimento pelo crescimento, como eu costumo dizer. O PCdoB não quer eleger ninguém a qualquer custo. Esse foi o erro do PPS. Somos um partido político que quer crescer com desenvolvimento. Internamente, temos uma organização de qualificação da militância. Formação e qualificação da militância para acompanhar os novos quadros do partido para que a gente não perca os ideais do PCdoB. Isso me atraiu. Além disso, eu mantenho minha coerência política.  

Ex-presidente do PPS santista,
Marquito Duarte critica sua antiga legenda
Como é a relação do diretório santista do PCdoB com o diretório estadual presidido pela Nádia Campeão? Uma relação muito boa. A direção estadual dá liberdade para nós avaliarmos o cenário político de Santos e acompanha as nossas discussões. A Nádia Campeão foi procurada por alguns partidos em São Paulo e obviamente atendeu e nos passou toda a conversa e mandou nos procurar. Isso já vem acontecendo desde quando o Frederico Lopes, que foi meu antecessor, ainda estava à frente do PCdoB. A Nádia Campeão é realmente campeã pela forma democrática que conduz o partido.
O senhor ainda é presidente do Sindicato dos Urbanitários?Sim, fui reeleito em setembro com chapa única para o quarto mandato consecutivo. Começa agora dia 1 de dezembro o mandato e vai até o dia 30 de novembro de 2015, são mais quatro anos à frente dos Urbanitários. Eu atribuo a essa recondução o trabalho que estamos desenvolvendo e o desafio de seguir em frente. Qualquer categoria não quer saber o que você fez, mas sim o que vai fazer no novo mandato. O fato de não ter oposição redobra nossa responsabilidade, pois mostra que a categoria acredita no nosso trabalho. Visando isso, vamos realizar dia 2 de dezembro um seminário interno para projetar o trabalho da diretoria nos próximos quatro anos. Vamos produzir o calendário de trabalho para 2012, ano em que o sindicato completa 70 anos. É um dos sindicatos mais antigos do país. Enquanto sindicato dos urbanitários, com certeza é o mais antigo do Brasil. Muita tradição e luta histórica que pretendemos honrar. O ato de possa é dia 16 de dezembro. Nos renovamos 48% do quadro de diretores. Dos 46 diretores, renovamos 22. Viemos para esse quarto mandato com uma renovação importante. Isso é importante, mesclar experiência com novidade. Isso mantém o tesão. 

Marquito ainda é presidente do Sindicato dos Urbanitários
O senhor pretende sair candidato a vereador em 2012?Devemos sair com uma chapa com de 12 a 15 candidatos a vereador. Eu estou entre eles. Evidentemente que nos próximos meses vamos definir melhor isso. Queremos eleger vereadores e vamos discutir uma coligação que nos permita isso. Esse é o projeto do PCdoB em Santos.
 

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