segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Haddad mostra confiança após primeiro debate na TV

Depois de participar, nesta quinta-feira (2), do primeiro debate das eleições municipais da capital paulista, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT) se mostrou confiante com a possibilidade de vencer as eleições.



A presença dos oito pleiteantes à Prefeitura criou um clima confuso e acabou contribuindo para a polarização entre Haddad e o tucano José Serra. Ao ser questionado sobre o mensalão e a aliança entre o PT e o PP, temas abordados pelos adversários, Haddad afirmou que está preparado para falar sobre "qualquer assunto".

"Eu tenho que estar preparado para responder sobre transporte, saúde, educação, qualquer coisa. Minha vida pública é uma vida muito honrada. Não quero contornar nenhuma questão, quero enfrentar todas de peito aberto, como sempre fiz na minha vida pública. Tenho 11 anos de serviços prestados sem uma única insinuação a minha maneira de proceder", defendeu.

Em resposta a uma pergunta do jornalista Boris Casoy, Serra lembrou da chamada "taxa do lixo" da gestão Marta Suplicy (PT) e frisou que, se eleito, não aumentará impostos. "Meu esquema de governo nunca é de forçar a carga tributária", afirmou Serra.

Haddad respondeu criticando a taxa cobrada para a inspeção veicular obrigatória. "A troca da taxa de lixo pela taxa de carro não foi boa", disse. Ele prometeu tornar a inspeção gratuita.

O representante do tucanato paulistano também rivalizou com Haddad ao minimizar a importância das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), programa do governo federal, em relação às Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), da prefeitura da capital paulista.

Haddad rebateu afirmando que todo hospital que a gestão Serra-Kassab entregou foi iniciado na administração de Marta, e reagiu ao comentário do tucano: "Não entendo que AMA e UPA sejam a mesma coisa", disse ele, ressaltando que as UPAs são 24h e as AMAs, não.

No terceiro bloco, foi a vez de Gabriel Chalita (PMDB) atacar Serra, dizendo que o rival fechou escolas abertas por ele quando secretário da Educação. Celso Russomanno (PRB) e Chalita criticaram a corrupção de funcionários da Prefeitura de São Paulo e a demora para a abertura de novas empresas e prédios na cidade.

Coube ao deputado estadual Carlos Giannazi (Psol) fazer ataques mais escancarados a seus adversários. Ele criticou "máfias" na administração Kassab, ligou Serra ao "mensaleiro" Valdemar Costa Neto, do PR — partido coligado ao PSDB —, e chegou a mostrar um exemplar do livro "A Privataria Tucana", que traz denúncias de corrupção no governo tucano.

Fonte: Portal Vermelho com agências

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