quinta-feira, 28 de julho de 2016

04/08: Convenção Eleitoral Municipal do PCdoB Santos

O Comitê Municipal do PCdoB de Santos/SP, considerando a reunião do Comitê Central do Partido ocorrida em 28 de março de 2016, que deliberou acerca das Convenções Municipais do processo eleitoral de 2016; considerando ainda, a Reunião Plenária deste Comitê municipal realizada em 14 de julho do corrente ano, CONVOCA, por este presente Edital Público, todos os filiados do Partido no Município, a participarem da CONVENÇÃO MUNICIPAL, a ser realizada no dia 04 de agosto de 2016, às 17 horas, no Sindaport (Rua Júlio Conceição, 91 - Vila Matias).

Também serão lançadas nossas pré-candidaturas a prefeita de Santos, Carina Vitral, e a vereadore(a)s, como a do Marquito Duarte.

Protocolado no Cartório da 118ª Zona Eleitoral, sob o número 132.421/2016.



FILIADA E FILIADO, ATENÇÃO! 

CONFIRA AS NORMAS E CONDIÇÕES:


Convenções Eleitorais Municipais do PCdoB - Eleições Municipais de out/2016

1. A Convenção Eleitoral convocada pelo Comitê Municipal realizar-se-á entre 20/jul e 5/ago.

2. O edital de convocação da Convenção Eleitoral, contendo dia, local, hora e a pauta, será afixado na sede do Partido, quando houver, e no mural do Cartório Eleitoral. Em São Paulo, deverá ser publicado em órgão da imprensa, oficial ou não, e divulgado nos meios de comunicação partidária. O edital deverá ser protocolado junto ao Comitê Estadual do PCdoB-SP na comissão estadual de organização.

3. A Convenção Eleitoral Municipal será convocada com antecedência mínima de 7 (sete) dias, com data, local e horário que melhor atendam às finalidades a que se destina.

4. O quórum mínimo de mobilização municipal será o correspondente a 50% (cinquenta por cento) do número de militantes mobilizados nas conferências respectivas de 2015.

5. A eleição de delegado(a)s às convenções eleitorais municipais será realizada através de votação secreta, única e intransferível.

6. Participarão da Convenção Eleitoral com direito a voto os filiados até 15 (quinze) dias antes da mesma.

7. O direito de voto dos(as) delegados(as) somente poderá ser exercido mediante apresentação da Carteira de Militante, ou documento equivalente quanto à regularidade com suas obrigações estatutárias, por ocasião do credenciamento para a Convenção ou Plenária. Caso contrário, o militante terá direito apenas à palavra.

8. Para votar nas convenções e serem eleitos(as) candidatos(as) do Partido, os integrantes dos Comitês Municipais das maiores cidades e os do Comitê Estadual, deverão estar inscritos no Sincom e em dia com a contribuição partidária e ter requisitado sua Carteira de Militante 2015-2016.

9. A proposta de coligação e de candidatos será aprovada se obtiver a maioria simples de votos dos presentes, em votação aberta, única e intransferível.

10. Havendo necessidade política, a Convenção Eleitoral poderá delegar ao Comitê Municipal ou à sua Comissão Política, deliberar sobre a coligação e os nomes dos candidatos.

11. Após a Convenção Eleitoral Municipal lavrar-se-á ata circunstanciada, contendo: a) Relação dos participantes, com suas respectivas assinaturas; b) Local, dia e hora do início e encerramento dos trabalhos; c) Síntese dos debates havidos; d) Deliberações aprovadas; e) total de candidatos que o Partido pretende lançar e a relação nominal dos candidatos aprovados e nome com o qual será candidato, bem como seu respectivo número partidário; f) Os poderes expressos dos(as) delegado(a)s ao Comitê Municipal, se for esse o caso; h) As assinaturas, ao final, do Presidente e do Secretário dos Trabalhos;

12. A ata deve ser feita em livro próprio, aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral, podendo ser utilizado o já existente, ou ainda serem usadas folhas timbradas, numeradas e rubricadas pelo cartório, ainda que avulsas; Ela deverá ser publicada em vinte e quatro horas após sua realização em qualquer meio de comunicação. Uma cópia também deverá ser protocolada junto ao Comitê Estadual do PCdoB-SP na comissão estadual de organização.

13. Os candidatos deverão assinar um Termo de Compromisso com o PCdoB – em respeito às normas legais, ao desenvolvimento partidário e quando do exercício do mandato, orientar-se pelos posicionamentos e decisões adotadas pelas instâncias partidárias.

14. O(a)s candidato(a)s aos cargos eletivos deverão estar em dia com as suas contribuições militantes e ter requisitado a Carteira Nacional de Militante.

15. O registro dos candidatos e coligações só poderá ser requerido após o Comitê Estadual ter referendado as decisões das Convenções Municipais.

Secretaria Estadual de Organização – com base na Resolução Nacional sobre Convenções Eleitorais do PCdoB

04/08: Convenção Eleitoral Municipal do PCdoB Santos

O Comitê Municipal do PCdoB de Santos/SP, considerando a reunião do Comitê Central do Partido ocorrida em 28 de março de 2016, que deliberou acerca das Convenções Municipais do processo eleitoral de 2016; considerando ainda, a Reunião Plenária deste Comitê municipal realizada em 14 de julho do corrente ano, CONVOCA, por este presente Edital Público, todos os filiados do Partido no Município, a participarem da CONVENÇÃO MUNICIPAL, a ser realizada no dia 04 de agosto de 2016, às 17 horas, no Sindaport (Rua Júlio Conceição, 91 - Vila Matias).

Também serão lançadas nossas pré-candidaturas a vereadore(a)s, como a do Marquito Duarte.

Protocolado no Cartório da 118ª Zona Eleitoral, sob o número 132.421/2016.



FILIADA E FILIADO, ATENÇÃO! 

CONFIRA AS NORMAS E CONDIÇÕES:


Convenções Eleitorais Municipais do PCdoB - Eleições Municipais de out/2016

1. A Convenção Eleitoral convocada pelo Comitê Municipal realizar-se-á entre 20/jul e 5/ago.

2. O edital de convocação da Convenção Eleitoral, contendo dia, local, hora e a pauta, será afixado na sede do Partido, quando houver, e no mural do Cartório Eleitoral. Em São Paulo, deverá ser publicado em órgão da imprensa, oficial ou não, e divulgado nos meios de comunicação partidária. O edital deverá ser protocolado junto ao Comitê Estadual do PCdoB-SP na comissão estadual de organização.

3. A Convenção Eleitoral Municipal será convocada com antecedência mínima de 7 (sete) dias, com data, local e horário que melhor atendam às finalidades a que se destina.

4. O quórum mínimo de mobilização municipal será o correspondente a 50% (cinquenta por cento) do número de militantes mobilizados nas conferências respectivas de 2015.

5. A eleição de delegado(a)s às convenções eleitorais municipais será realizada através de votação secreta, única e intransferível.

6. Participarão da Convenção Eleitoral com direito a voto os filiados até 15 (quinze) dias antes da mesma.

7. O direito de voto dos(as) delegados(as) somente poderá ser exercido mediante apresentação da Carteira de Militante, ou documento equivalente quanto à regularidade com suas obrigações estatutárias, por ocasião do credenciamento para a Convenção ou Plenária. Caso contrário, o militante terá direito apenas à palavra.

8. Para votar nas convenções e serem eleitos(as) candidatos(as) do Partido, os integrantes dos Comitês Municipais das maiores cidades e os do Comitê Estadual, deverão estar inscritos no Sincom e em dia com a contribuição partidária e ter requisitado sua Carteira de Militante 2015-2016.

9. A proposta de coligação e de candidatos será aprovada se obtiver a maioria simples de votos dos presentes, em votação aberta, única e intransferível.

10. Havendo necessidade política, a Convenção Eleitoral poderá delegar ao Comitê Municipal ou à sua Comissão Política, deliberar sobre a coligação e os nomes dos candidatos.

11. Após a Convenção Eleitoral Municipal lavrar-se-á ata circunstanciada, contendo: a) Relação dos participantes, com suas respectivas assinaturas; b) Local, dia e hora do início e encerramento dos trabalhos; c) Síntese dos debates havidos; d) Deliberações aprovadas; e) total de candidatos que o Partido pretende lançar e a relação nominal dos candidatos aprovados e nome com o qual será candidato, bem como seu respectivo número partidário; f) Os poderes expressos dos(as) delegado(a)s ao Comitê Municipal, se for esse o caso; h) As assinaturas, ao final, do Presidente e do Secretário dos Trabalhos;

12. A ata deve ser feita em livro próprio, aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral, podendo ser utilizado o já existente, ou ainda serem usadas folhas timbradas, numeradas e rubricadas pelo cartório, ainda que avulsas; Ela deverá ser publicada em vinte e quatro horas após sua realização em qualquer meio de comunicação. Uma cópia também deverá ser protocolada junto ao Comitê Estadual do PCdoB-SP na comissão estadual de organização.

13. Os candidatos deverão assinar um Termo de Compromisso com o PCdoB – em respeito às normas legais, ao desenvolvimento partidário e quando do exercício do mandato, orientar-se pelos posicionamentos e decisões adotadas pelas instâncias partidárias.

14. O(a)s candidato(a)s aos cargos eletivos deverão estar em dia com as suas contribuições militantes e ter requisitado a Carteira Nacional de Militante.

15. O registro dos candidatos e coligações só poderá ser requerido após o Comitê Estadual ter referendado as decisões das Convenções Municipais.

Secretaria Estadual de Organização – com base na Resolução Nacional sobre Convenções Eleitorais do PCdoB

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O terror midiático do ministro da Justiça

Por Altamiro Borges

Alexandre de Moraes, o ex-secretário de Segurança Pública de Geraldo Alckmin que ganhou fama ao comandar a brutal repressão aos estudantes que ocuparam as escolas paulistas, adora os holofotes da mídia. Ele faz de tudo para aparecer e até chegou a sonhar em ser candidato à prefeitura de São Paulo. Agora, como ministro interino do covil golpista de Michel Temer, ele voltou a “brilhar” ao chefiar a “Operação Hashtag”, que prendeu dez pessoas acusadas de planejarem ações terroristas durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro. O seu show, porém, parece que não agradou os próprios usurpadores que assaltaram o Palácio do Planalto, conforme revelou uma notinha de Mônica Bergamo na Folha desta sexta-feira (22):

“O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ficou até de madrugada no Palácio do Jaburu, na quinta (21), em reunião com o presidente interino Michel Temer. Logo cedo, voltou ao gabinete dele, para em seguida anunciar a prisão de pessoas acusadas de preparar atos terroristas no país. Ministros de Temer acreditam que a atitude do titular da Justiça, de anunciar as prisões com espalhafato, pode ter efeito duplo: de um lado, mostra firmeza. De outro, pode aumentar o pânico e afugentar turistas que vêm para o evento. O próprio governo trabalha com a informação de que 20 mil pessoas cancelaram reservas em hotéis para a Olimpíada no Rio por causa das notícias, veiculadas pelas próprias autoridades”.

No mesmo rumo, o site da revista Época, que até paparicou a operação “antiterrorista”, postou uma notinha neste sábado que confirma o mal-estar criado pela ação policial. “Não foram só os assessores de Temer que ficaram contrariados com o comportamento ‘pavônico’ do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, na Operação Hashtag. O próprio Michel Temer não gostou de como Moraes chamou para si a responsabilidade da operação, que contou com a participação de outros órgãos. Temer deverá ter uma conversa séria com ele e dirá que o momento exige mais sobriedade e cautela. Moraes tem pensado demais em ser candidato ao governo de São Paulo em 2018”, relatou o jornalista Murilo Ramos.

Factoide para limpar a imagem dos golpistas

 Até agora, a midiática operação antiterrorista gerou muita desconfiança. Não há explicações plausíveis para as prisões de jovens aparentemente inocentes – como a do paulista Vitor Barbosa Magalhães, que trabalha na funilaria do seu pai para sustentar os seus dois filhos; ou a do gaúcho Israel Pedra Mesquita, que é criador e vendedor de galinhas no município de Morro Redondo. Também não há qualquer justificativa para tanto alarde numa ação policial, que deveria ser mais cautelosa até ser eficiente no combate ao suposto terrorismo. O que já fica evidente é que o covil golpista, tendo a frente o egocêntrico ministro, tentou criar um factoide político para melhorar a própria imagem do “golpe dos corruptos”.

Como lembra o blogueiro Luis Nassif, “delegados da Polícia Civil de São Paulo cunharam o apelido de Kojak para o então secretário Alexandre de Moraes. Em parte, pela calva. Muito pela fixação nos holofotes. Ele fazia questão de ser comunicado sobre as operações mais irrelevantes, para ser a pessoa a anunciar a operação e os resultados para a TV. O carnaval em torno dos supostos terroristas que criavam galinhas seguiu essa linha. Mas, aí, com uma irresponsabilidade monumental. O estardalhaço em cima de um factoide não só ajudou a carregar mais nuvens sobre os céus das Olimpíadas, como a chamar a atenção dos malucos sobre a possibilidade de atentados terroristas no evento”.

Essa “irresponsabilidade monumental”, porém, não incomoda Alexandre de Moraes. Como aponta Luis Nassif, ele é “um caso clássico do político sem princípios”. Nas passeatas contra o impeachment de Dilma, ele “agiu como polícia política, reprimindo manifestações, invadindo a sede de torcidas organizadas críticas do golpe, fechando as ruas que davam para o local de eventos fechados. Ele provavelmente é a mais nefasta figura que surgiu no universo político nas últimas décadas. Não apenas por colocar permanentemente a carreira acima dos princípios e valores, mas por ter sido responsável pelo aumento expressivo de mortes na periferia. Literalmente, ele está asfaltando a carreira política com o sangue dos jovens assassinados”.


Fonte: Blog do Miro

domingo, 24 de julho de 2016

Para renovar a política em Santos: Carina Vitral

“Sempre tive a vontade de voltar para contribuir um pouco mais na política da nossa cidade. Todo santista que sai de Santos não se sente completo fora. Posso ser reconhecida lá fora, mas se não puder contribuir com a política da minha cidade, onde eu nasci e fui criada, não me sinto completa”, revelou Carina Vitral, pré-candidata a prefeita de Santos, ao repórter Bruno Gutierrez em visita à redação do Diário do Litoral, um dos jornais mais importantes de Santos e região. O resultado da entrevista saiu hoje em matéria publicada na versão online.

Entre outras questões, Carina aproveitou para criticar o que ela define como falta de diálogo do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, além da perda de protagonismo da cidade em relação às políticas públicas. Em sua opinião, Santos necessita de renovação política. Assim, a presidenta da UNE coloca-se como uma alternativa de mudança para o município, combatendo a desigualdade social e pensando na região metropolitana.

Leia a matéria na íntegra:

Carina Vitral diz que Santos precisa de renovação política

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Santos é mesmo de todos os santistas?

Programa habitacional pra quem? O que temos? O que queremos? Pense Nisso! Assista ao novo vídeo de Marquito Duarte. Comente, opine, compartilhe!
 

terça-feira, 12 de julho de 2016

Plenária ampliada do PCdoB debate projeto para a Cidade


O PCdoB de Santos convida militantes, amigos, simpatizantes e o público em geral para a plenária ampliada desta quinta-feira (14/07), às 19h, em que será debatido o projeto do partido para o desenvolvimento da Cidade. Estarão presentes Carina Vitral, pré-candidata a prefeita de Santos. e o deputado federal Orlando Silva, presidente estadual do PCdoB.
Estão convidados todas e todos os interessados na construção de um projeto alternativo para Santos, humanista, socialmente justo e democrático.


A plenária será realizada no auditório do Sindaport (Rua Júlio Conceição, 91 - Vila Mathias -  Santos/SP)

Carina Vitral participará da plenária

terça-feira, 5 de julho de 2016

Nota de repúdio ao roubo de obras do Museu de Arte Sacra de Santos

O Partido Comunista do Brasil expressa seu repúdio ao saque de imagens, quadros e livros que fazem parte do acervo do Museu de Arte Sacra, roubado neste domingo, 03 de julho.

Trata-se não apenas de um atentado ao patrimônio material do Museu, mas principalmente imaterial, uma vez que atingiu a memória histórica dos primeiros séculos da civilização brasileira e da fé cristã, muito além da região de Santos.

O PCdoB de Santos solidariza-se com o Museu saqueado e entende que é imprescindível uma rigorosa investigação para apuração dos fatos para o resgate do patrimônio cultural e religioso.

Santos, 04 de julho de 2016
A Comissão Política do Comitê Municipal
PCdoB de Santos


domingo, 3 de julho de 2016

Plebiscito: bandeira mobilizadora para derrotar o golpe

A luta pela convocação de um plebiscito por eleições diretas para presidente é de grande importância no atual cenário brasileiro em que o impasse político se aprofundou e o povo se vê sob graves ameaças e retrocessos. Esta é a linha defendida pela resolução divulgada pelo PCdoB.

  
O documento aponta que "o governo interino de Michel Temer está voltado a um só foco: consumar o golpe no julgamento do Senado Federal. Realiza dois movimentos conjugados: assedia diretamente os integrantes do Senado, oferecendo ministérios e outros cargos, em barganha explícita por votos; e, aceleradamente, aprova pautas no Congresso e anuncia medidas ultraneoliberais, antinacionais".

O PCdoB pede ainda que as forças democráticas e populares revigorem a luta pela restauração da democracia, "cujo primeiro passo é derrotar o golpe no Julgamento do Senado Federal, o que garantirá o retorno da presidenta eleita Dilma Rousseff à cadeira presidencial".

Confira a íntegra:

Plebiscito: bandeira mobilizadora para derrotar o golpe


Uma verdade vai se impondo no país, embora a grande mídia tente forjar uma atmosfera de normalidade: desde o duro golpe na democracia do último dia 12 de maio no Senado Federal, o impasse político se aprofundou e o Brasil e o povo se veem sob graves ameaças e retrocessos.

Diante deste quadro, o PCdoB conclama as forças democráticas e populares a revigorarmos as jornadas pela restauração da democracia, cujo primeiro passo é derrotar o golpe no Julgamento do Senado Federal, o que garantirá o retorno da presidenta eleita Dilma Rousseff à cadeira presidencial. Para tanto, os comunistas reafirmam a relevância da luta pela convocação de um plebiscito por eleições diretas para presidente.

Neste cenário de confronto aberto entre os polos da democracia e do golpismo, se realiza a pré-campanha eleitoral de 2016. O PCdoB, conforme assinalado em outro documento de sua direção nacional, irá associar à campanha de seus (suas) candidato (as) a luta pela democracia com um programa de bandeiras e propostas por cidades criativas e inovadoras, mais humanas, por seu desenvolvimento sustentável e mais qualidade de vida para sua população.

Em 50 dias, governo interino escancara objetivos do golpe

O governo interino de Michel Temer está voltado a um só foco: consumar o golpe no julgamento do Senado Federal. Realiza dois movimentos conjugados: assedia diretamente os integrantes do Senado, oferecendo ministérios e outros cargos, em barganha explícita por votos; e, aceleradamente, aprova pautas no Congresso e anuncia medidas ultraneoliberais, antinacionais.

O anunciado “governo de salvação nacional” se revela, na verdade, um governo altamente lesivo à soberania de nosso país. Preparam-se privatizações do patrimônio nacional e desnacionalizações, ao passo que pretendem subordinar o que sobrar das estatais e dos bancos públicos aos interesses do mercado. Já estão em andamento a quebra do regime de partilha do Pré-Sal e o fim do monopólio do Estado na exploração da energia nuclear; tramita, também, a liberação de venda de terras a estrangeiros; e realiza-se o desmanche da política externa que nos últimos tempos projetou um Brasil altivo no mundo e promoveu a integração latino-americana em contraposição ao neocolonialismo.

Com o pretexto de sanear as contas públicas, foi protocolada uma Proposta de Emenda Constitucional que estabelece teto para os gastos públicos por duas décadas. Na verdade, o que se quer é o desmonte do Estado nacional, impedindo-o de impulsionar o desenvolvimento soberano e de assegurar os direitos sociais garantidos pela Constituição de 1988. Cairá a dotação orçamentária para Saúde, Educação e Assistência Social, bem como para setores estratégicos como Ciência, Tecnologia e Inovação, enquanto bilhões e bilhões serão deslocados ao pagamento da dívida pública, tranquilizando os rentistas.

Para aprovar o impeachment, o governo interino empreende uma verdadeira “farra” fiscal, uma vez que alargou, artificialmente, o déficit público para 170 bilhões de reais, sob o silêncio cínico da grande mídia, dos interesses rentistas que clamam por “choque fiscal”. A propalada austeridade se direciona tão-somente contra o povo e os trabalhadores, com duas reformas já anunciadas: a reforma trabalhista, com a finalidade de eliminar ou mitigar históricos direitos consagrados na CLT; e a Reforma da Previdência, com a pretensão de desvincular o aumento do salário-mínimo do reajuste dos aposentados e aumentar para 70 anos a idade mínima para a aposentadoria. Além dos cortes em programas como Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Fies, Ciências sem Fronteiras e mesmo no Bolsa Família.

Assim, o conjunto das ações e medidas do governo interino objetivam eliminar, de modo acelerado, as conquistas dos governos Lula e Dilma e retomar integralmente o fracassado projeto neoliberal, anulando os passos que foram dados para um projeto nacional de desenvolvimento soberano e democrático.

O combate à corrupção, outra peça publicitária do golpe, se anula na queda de três ministros tragados pela Lava Jato, atingindo em cheio, também, o próprio Temer, além de vários outros denunciados do governo interino. E se desmoraliza, por completo, no vínculo de corpo e alma entre Temer e Cunha que se confirma com reuniões “secretas” entre os dois.

A Lava Jato: do combate à corrupção à criminalização da atividade política

Até o momento do afastamento da presidenta Dilma Rousseff, a Operação Lava Jato seletivamente se concentrou e se direcionou para criminalizar o PT, o governo Dilma, o ex-presidente Lula e a esquerda em geral. Mais recentemente, a Operação ampliou seu alvo em direção à cúpula do PMDB e a líderes do PSDB e DEM. Ficando nítido o propósito de criminalizar a atividade política como um todo.

Todavia, a prioridade para golpear a esquerda se mantém. Recentemente, de forma infundada, a sede nacional do Partido dos Trabalhadores foi alvo de uma espetaculosa batida policial. O juiz Sérgio Moro deu sequência às investigações contra o ex-presidente Lula cujo fito é torná-lo inelegível.

De modo descabido e artificial, duas lideranças do PCdoB – a deputada Federal Jandira Feghali e o ex-ministro Aldo Rebelo – também se tornaram vítimas de delações premiadas viciadas e controversas. Mas, as calúnias foram prontamente rechaçadas e ambos receberam solidariedade do campo democrático.

Desde há muito, o PCdoB vem denunciando que a Lava Jato, na senda de combate à corrupção, se desvirtuou, deixou-se contaminar pela disputa política e vem afrontando sistematicamente o Estado Democrático de Direito. O PCdoB sempre defendeu, e defende, o combate à corrupção, à impunidade, mas repele, opondo-se resolutamente, que se faça dessa causa justa um pretexto para pisotear direitos, praticar abusos, desnacionalizar e enfraquecer a economia nacional, e negar as garantias individuais asseguradas pela Constituição Federal.

Não houve crime de responsabilidade

A grande mídia blinda no que pode o governo interino, enaltece a equipe econômica, injeta ares de estadista no interino Michel Temer, enquanto oculta a agenda de resistência que a presidenta Dilma e os movimentos democráticos e populares realizam, e ainda deturpa ou desqualifica a justa defesa da presidenta nas sessões da comissão especial do impeachment no Senado.

Apesar de ser minoria, a bancada de senadores e senadoras que defendem a democracia tem enfrentado as manobras da bancada golpista com eficácia e, sessão a sessão, testemunha a testemunha, tem procurado demonstrar que não há base jurídica para o impeachment e que a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Fato que foi reforçado com perícia do setor técnico do Senado Federal. Neste trabalho, tem se destacado, pela firmeza e competência, a senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas.

Plebiscito, bandeira que pode ser decisiva para derrotar o golpe

O golpe enfraqueceu e confrontou os Poderes da República; o governo interino aprofundou a instabilidade; é grande a descrença nas instituições e no sistema político do país. Essa situação crítica, para ser superada, e a democracia ser restaurada, exige a volta da presidenta da República, e soluções que remetam à força do povo e à soberania do voto. Na visão do PCdoB esse é o caminho que pode dar um desfecho para a crise, para que ela não se arraste até 2018.

A sessão que julgará a presidenta Dilma está prevista para a segunda quinzena de agosto. Apesar da grande força política e midiática que se move freneticamente, dentro e fora do país liderada pelos grandes círculos financeiros, para consumar o golpe, o PCdoB tem convicção de que é possível sim derrotá-lo.

Todavia, a resistência democrática, e sobretudo a esquerda que é seu núcleo propulsor, precisam de clareza e realismo para reforço da unidade. O afastamento da presidenta se constituiu numa grande derrota, e mais do que nunca é necessário que a esquerda supere dissensos e se mantenha unida em torno de perspectivas de saídas políticas para não permitir o arrefecimento das mobilizações da resistência.

Embora atuais, as palavras de ordem Fora Temer e Volta Dilma precisam ser fortalecidas. Para isso, é preciso vinculá-las a um novo compromisso, uma nova bandeira: convocação de um plebiscito no qual o povo será chamado a dizer Sim ou Não à antecipação das eleições diretas para presidente. Essa proposta não é uma panaceia, mas, concretamente, ela descortina uma alternativa que dá resposta ao impasse a que o golpe empurrou o país.

Essa bandeira vai ganhando apoios entre os movimentos do povo, entre as centrais dos trabalhadores e trabalhadoras, entidades dos estudantes e das mulheres, entre juristas e advogados, por parte de diversas personalidades progressistas e da comunicação, enfim, no âmbito da esquerda e de amplos setores da sociedade. Tem apelo popular, pois, segundo pesquisas, Temer é rejeitado pela maioria da população e

parte expressiva dela manifesta apoio a novas eleições. Portanto, tende a engajar múltiplos setores do povo nas jornadas pelo Fora Temer, em especial a classe trabalhadora.

É um compromisso que pode ter apelo entre os senadores e senadoras, que revigora a jornada para derrotar o golpe no Senado Federal, único meio de garantir o retorno da presidenta eleita Dilma Rousseff à cadeira presidencial e dela expurgar o interino Michel Temer com sua pauta de retrocessos.

Por sua relevância, o PCdoB seguirá perseverante erguendo essa bandeira, ao tempo em que o processo laborioso de debates e de prática concreta constrói consenso e unidade no seio das forças de resistência democrática.

A presidenta Dilma, que publicamente já demonstrou disposição em assumir compromisso com a proposta do plebiscito, poderia emitir uma mensagem ao povo brasileiro contendo compromissos segundo os quais, concretizado seu retorno ao governo, fortalecerá a democracia, se empenhará por uma reforma política democrática, fortalecerá o Estado Democrático de Direito, a soberania nacional e irá assegurar as conquistas sociais e liderar um pacto social e político que canalize todos os instrumentos e esforços do Estado, da sociedade, de empresários e trabalhadores para que o país vença a recessão e retome o crescimento.

São Paulo, 3 de julho de 2016

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil- PCdoB


Fonte: Portal Vermelho

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Plebiscito já!

Editorial do Portal Vermelho (18/06)


O Brasil precisa com urgência encontrar o caminho para deixar para trás, com legitimidade, a crise política causada pela direita.

Esta convicção fundamenta a proposta de convocação do plebiscito pela presidenta Dilma Rousseff – após a derrota do impeachment no Senado.

Ela parte da compreensão da falência do arranjo político que surgiu no final da ditadura militar, em 1985.

O caminho a ser construído precisa ter por base os democratas, legalistas e progressistas. E isolar os golpistas que rasgaram a Constituição para impor ao país o programa neoliberal rejeitado em todas as eleições presidenciais desde 2002.

Este é o sentido democrático da proposta apresentada ao país pelo PCdoB, e reafirmada nesta quinta-feira (16) por sua Comissão Política Nacional.

O Brasil não pode permanecer até 2018 na situação de instabilidade política e falta de legitimidade em que se encontra.

Precisa reencontrar o caminho do desenvolvimento, do fortalecimento do emprego e da renda dos trabalhadores, e da consolidação da democracia.

Dilma Rousseff foi afastada da Presidência da República pelo golpe midiático-judicial-parlamentar sem ter cometido crime de responsabilidade, e a fraude que moveu esta ação retrógrada fica cada vez mais evidente. O caminho da legitimidade é o retorno da presidenta Dilma Rousseff a seu mandato constitucional.

A legitimidade virá da consulta ao povo, que demonstra firme e profunda repulsa ao presidente postiço e ao golpe de Estado que o levou ao governo.

O cenário é grave e seus desdobramentos são preocupantes. E a saída politicamente adequada, que crie a legitimidade necessária a um novo governo, é aquela que respeite a vontade soberana do principal protagonista da democracia: o povo, em pronunciamento através das urnas. Plebiscito já!