quinta-feira, 30 de junho de 2016

UJS: força que cresce na Baixada Santista

Presidentes da UJS-BS e da UJS do estado de SP, Ergon Cugler e Renata Rosa

A União da Juventude Socialista (UJS), maior força de juventude da América Latina, se organizou neste último final de semana (25), na Zona Noroeste (Instituto Arte no Dique em Santos), para o 3º Congresso Metropolitano da Baixada Santista que elegeu a diretoria para seus próximos dois anos de atuação na região.

Foram 23 nomes aclamados pelos delegados que representaram as nove cidades da BS, sendo eleito presidente o estudante Ergon Cugler, 17 anos, que faz Gestão Empresarial na FATEC de Praia Grande.

O objetivo da UJS-BS é, por meio de núcleos e diretórios municipais, consolidar sua militância em todos os nove municípios da região para, então, construir uma Baixada Santista com a cara da juventude.

No dia 11 de junho, a direção municipal de Praia Grande já havia sido eleita, com Bianca Borges (ETEC Praia Grande) presidenta, assim como núcleos de escolas estaduais: E. E. Balneário das Palmeiras (Presidente Hector Batista); E. E. Martim Afonso (Presidenta Gabrielle Marie) e demais escolas da região.

A UJS-BS agora encontra o desafio de levantar as bandeiras da juventude contra as opressões em um cenário conservador que é a Baixada Santista. As pautas dos direitos das mulheres, LGBT e racial serão norteadoras durante as ações da entidade.

A luta pelo Passe Livre Estudantil e Irrestrito, junto à democratização dos espaços públicos e dos conselhos de juventude, alimentará a força que o movimento estudantil tem ganhado na região, em especial o secundarista, por meio da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), e o universitário, tendo como referência o Centro dos Estudantes de Santos (CES).

O 3º Congresso Metropolitano da UJS é resultado das demandas da juventude que se depara com uma situação de retrocessos no país, no estado e na região. Diversas forças populares e moradores da região auxiliaram na sua construção e, somente assim, foi possível levar um evento tão forte para a Zona Noroeste de Santos, região carente de atenção do poder público.

Direção metropolitana eleita


Presidente: Ergon Cugler

Direção: Arthur Miranda | David Júnior | Júlia Cabral | Rodrigo Bruno | Vitor Cardoso | Gabrielle Marie | Bianca Borges | Victor de Lucca | Vinicius Rando | João Silva | Ricardo Júnior | Hector Batista | Izabelle Aragão | Carlos Norberto Souza | Tarcísio de Andrade | Eliseu Guimarães | Rafael Melo | Gabriela Fornaro | Angela Helena | Ludmila Duque | Adma Andrade | Camille Aragão


Fonte: Blog do Ergon 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Unir todos os progressistas pela volta da democracia no Brasil

Editorial do Portal Vermelho (03/06)

O Brasil está de novo frente à encruzilhada histórica que tem se repetido periodicamente desde o final da 2ª Grande Guerra – a imperiosa necessidade de optar entre o caminho do avanço democrático e do progresso social, ou retroceder em conquistas já alcançadas para garantir os benefícios, antigos e inaceitáveis, dos setores especulativos e rentistas do capital financeiro que, sob a interinidade ilegítima de Michel Temer, volta a dar as cartas no governo federal.

Contra cada avanço democrático e social alcançado, a direita reaparece com força impondo a satisfação de sua ganância e privilégios. 

O recente período de avanço popular e democrático, iniciado com a eleição de Lula em 2002, foi o mais longo da história. E enfrenta, nesta conjuntura, o grave desafio do golpe que levou Michel Temer à Presidência da República, onde promove o desmonte das conquistas e direitos.

O quadro em apenas três semanas de interinidade é politicamente instável. A situação pode alterar-se em alguns cenários, como a derrota do impeachment no Senado e o retorno da presidenta Dilma Rousseff; ou condenação de Dilma e a confirmação de Temer na presidência; outro resultaria do fracasso governo de Temer, aprofundando a crise. Com a possibilidade de convocação de eleições antecipadas para a Presidência da República.

São cenários nos quais o protagonismo popular e democrático terá papel decisivo. 

O vigor da resistência ao golpe e a força do “Fora Temer” cumprirão o papel histórico que lhes cabe, nesta conjuntura, na medida em que a união dos democratas, dos progressistas e da esquerda formule um programa para repactuar o Brasil. Um programa para a defesa dos direitos sociais, do emprego, do fortalecimento do trabalho e da renda e da soberania nacional. E para enfrentar os privilégios e a ganância do rentismo improdutivo e afastar os reacionários e antidemocratas.

Um programa que, tendo à frente Dilma Rousseff e aqueles que lutam pela legalidade, una os democratas e as forças avançadas em defesa da Constituição de 1988. 

A luta contra o impeachment e por uma saída da atual crise depende do fortalecimento da oposição democrática e progressista, além da ação nas ruas e nas redes sociais.

O caminho, proposto pelo PCdoB, para a repactuação do Brasil é o da convocação, pela presidenta Dilma Rousseff, do plebiscito para antecipar a eleição presidencial. Que devolva à fonte da legitimidade do poder que é o voto popular soberana e livremente exercido.