segunda-feira, 30 de maio de 2016

Em Santos, Caravana da UEE-SP discute cobertura midiática da crise

Nesta terça-feira (31/05), às 19h, a Caravana da Democracia da UEE-SP estará em Santos/SP para debater "O papel da mídia na cobertura da crise política", na Universidade Santa Cecília (Unisanta) -- Rua Doutor Osvaldo Cruz, 277 - Boqueirão. 

São convidados a presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, o professor da Universidade Federal do ABC, Igor Fuser, e o jornalista Fernando Sato, membro do coletivo Jornalistas Livres. Os presidentes da UEE-SP, Flávia Oliveira, e do Centro dos Estudantes de Santos, Tarcísio de Andrade, também participam do debate.



Luta do DCE Fatec por auxílio-permanência é combate à evasão


Henrique Domingues, presidente DCE Fatec

Por Ergon Cugler*




A Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC) é um projeto com quase 50 anos, teve sua inauguração em 1969 com o objetivo de capacitação tecnológica do ensino superior. Hoje a FATEC ocupa o posto de uma das maiores universidades da América Latina em questão de quantidade de campus.

Porém, apesar de toda sua grandiosidade e projeto, ao contrário da USP, UNESP e UNICAMP - demais universidades públicas estaduais - a FATEC não possuí qualquer meio de Assistência Estudantil e, em consequência, um dos maiores índices de evasão.

"Cerca de 75% dos alunos que estudam na FATEC vieram de escolas públicas e consequentemente, parte considerável de seus estudantes são de baixa renda. Em torno de 77% dos fatecanos e fatecanas tem renda de zero a dois salários mínimos, sendo 35% estudantes sem nenhuma renda. Além disso, 60% do total de estudantes que ingressam no vestibular, não concluem seus cursos." (Henrique Domingues | Presidente do DCE FATEC)

As Bolsas de Auxílio-Permanência são políticas públicas que diminuem consideravelmente os índices de evasão, pois parte dos problemas de desligamento da universidade tem relação direta com a baixa renda e as dificuldades financeiras para cobrir gastos gerais dos estudos.

O Diretório Central dos Estudantes da FATEC | DCE FATEC - entidade que representa todos estudantes da FATEC - tem travado uma luta árdua pela expansão das Bolsas de Auxílio-Permanência, para que então os índices melhorem. Esteve durante as Audiências Públicas da LDO de 2016 para então atender 1% dos 75.000 alunos mais carentes da da FATEC (750 alunos). O valor levado às audiências foi de 3,6 milhões, sendo R$400,00 para cada estudante. O recurso foi aprovado pelo Poder Legislativo e estava previsto na LOA de 2016.

"Apesar de todo o esforço do DCE FATEC em conquistar recursos e do Poder Legislativo em tentar construir o orçamento do estado de forma democrática, pelo segundo ano consecutivo, o Poder Executivo (Governo do Estado de São Paulo) contingencia todos os recursos previstos no orçamento. Impossibilitando assim, o início do projeto." (Nayara Souza | Diretora de Comunicação do DCE FATEC)

Para as Audiências Públicas da LDO de 2017 o DCE FATEC se mobilizou para alcançar diversas áreas do estado e os fatecanos e fatecanas participaram em peso dos espaços.

"Ergon Cugler, da União Estadual dos Estudantes (UEE), foi a primeiro a se pronunciar. Ele tratou do auxílio bolsa-permanência para alunos da Fatec, pedindo o descontingenciamento dos recursos aprovados, mas não liberados pelo Executivo. A importância dessa bolsa se dá pelo fato de os alunos da Fatec ganharem, em média, um salário mínimo, o que dificulta o custeio de despesas escolares, levando a uma evasão escolar de 60% dos quadros da Fatec. Os valores ideais para este ano seriam de cerca de R$ 5,94 milhões, segundo Cugler." (ALESP | Região da Baixada Santista debate Orçamento 2017 em Santos)

"Renata Fernandes, da Fatec de Mogi das Cruzes, falou do programa Bolsa-Permanência, que teve os valores contingenciados, o que tem levado a alta evasão escolar. Ela ressalta que o programa foi autorizado, aprovado, porém não aplicado pelo Executivo." (ALESP | Mogi das Cruzes sedia primeira audiência para debater Orçamento estadual 2017)

"Matheus Avena, do DCE da Fatec, abordou a questão do auxílio bolsa-permanência, necessário ao combate da evasão estudantil. Ele pediu o aumento do valor e do número de bolsas concedidas." (ALESP | Aglomeração Urbana de Piracicaba debate Orçamento estadual 2017)

Para a LDO de 2017 o DCE FATEC decidiu por expandir a proposta e o alcance do programa. Em primeiro lugar através da regulação pela inflação de 10%, passando de 3,6 milhões para 3,96 milhões e, consequentemente de R$400,000 para R$440,00 por estudante. Também foi apresentada proposta de passar de 1% dos alunos beneficiados para 1,5%, agregando assim 1125 estudantes. O valor final pautado para a LDO de 2017 foi de R$ 5.940.000,00.

Diversos Deputados Estaduais já se mostraram favoráveis em relação à aprovação do programa de assistência estudantil. O grande desafio está no Poder Executivo, onde a pressão deverá ser direcionada para então descontingenciar a conquista dos fatecanos e fatecanas.




Ergon Cugler é fatecano e vice-regional da UEE-SP na Baixada Santista.

Fonte: blog Jovem Z


domingo, 29 de maio de 2016

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam dia nacional de luta

Dia 10 de junho - Dia Nacional de Mobilização #Fora Temer,
Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos!

Com menos de um mês da aplicação do golpe, a conta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: Reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, PROUNI e PRONATEC, criminalização e perseguição dos movimentos sociais.

Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá e boa parte do Congresso Nacional, demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para barrar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil.

Não reconhecemos o governo golpista, Temer não governará. A rua já é o nosso lugar de resistência, as ocupações são os comitês de resistência, e a luta o nosso lema. Não temos nada a Temer.

Por isso, convocamos toda população brasileira, que luta por direitos, para ocupar as ruas e avenidas no dia Nacional de Mobilização, derrotar os ataques aos direitos do povo e pôr para fora Temer e todo o governo golpista, no dia 10 de junho de 2016.

Frente Povo Sem Medo
Frente Brasil Popular




Um pacote de maldades contra o povo para favorecer os ricos

Editorial do Portal Vermelho (28/05)

O pacote de maldades de Michel Temer, anunciado nesta semana pelo banqueiro Henrique Meireles, que ocupa o ministério da Fazenda, força o Brasil a andar para trás e voltar aos tempos anteriores a 1985, quando vigiam as regras da economia ditadas pela ditadura militar de 1964.

O pacote anunciado significa um recuo de mais de três décadas em termos de política econômica. Só para recordar, Meirelles anunciou medidas que fazem a felicidade do capital rentista e especulador, e despejam o peso da crise econômica sobre o povo e os trabalhadores.

Direitos que resultaram de décadas de lutas populares e trabalhistas foram simplesmente cancelados, numa penada!

O pacote de maldades é abrangente. Foi acompanhado pela aprovação, na madrugada da terça-feira (25), pelo Congresso, da autorização para que o governo tenha um déficit, este ano, de 170,5 bilhões de reais.

Este é um valor mal explicado, sendo em mais de 50 bilhões de reais superior ao que o próprio ministério da Fazenda admitia na manhã da sexta-feira (20), que chegava a 114 bilhões. Até mesmo o jornal O Estado de S. Paulo, alinhado com o golpe, noticiou esta variação absurda de valores afirmando que o déficit anunciado é um exagero, sendo resultado de especulação.

Especulação terrorista, poderia ter dito. Aquele valor exagerado tem a função de consternar o país e justificar os cortes orçamentários impopulares que o governo ilegítimo pretende impor. As propostas de Emenda Constitucional encaminhadas por Michel Temer reintroduzem uma política neoliberal ainda mais radical do que a praticada por Fernando Henrique Cardoso durante os oito anos em que, à frente do governo federal, infelicitou o país.

As mudanças que Temer pretende impor limitam radicalmente os gastos sociais do governo, entregam o pré-sal às petroleiras estrangeiras, criam condições para privatizar todas as empresas estatais (a Petrobrás entre elas), inviabilizam o BNDES como banco de desenvolvimento, e eliminam o Fundo Soberano, que é a poupança criada em 2008 como instrumento oficial para enfrentar as crises, e que o capital rentista e especulativo nunca aceitou.

Os limites aos gastos públicos afetam diretamente os programas sociais, de distribuição de renda e de fomento ao desenvolvimento nacional. Pretendem eliminar a obrigação constitucional que reserva recursos para Saúde, Educação, Reforma Agrária, Habitação Popular. Impedem os aumentos reais do salário mínimo.

Para o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, que foi ministro de Fernando Henrique Cardoso e rompeu com ele, "o objetivo é beneficiar os capitalistas rentistas e financistas - os grandes vitoriosos do momento - para que paguem menos impostos. É reduzir os salários diretos e indiretos". E denuncia a renitente tese neoliberal segundo a qual "a Constituição de 1988 não cabe no PIB”, argumento falso e oportunista, que serve para beneficiar a ganância especulativa e jogar sobre os ombros do povo e dos trabalhadores os custos da crise criada pela própria especulação financeira e seu braço parlamentar através da paralisia legislativa imposta ao país desde o início de 2015.

O economista, João Sicsú reforça este argumento ao dizer que o festival de limites de gastos públicos não afeta o principal deles - os pagamentos de juros da dívida pública. “Aí”, diz ele, “não tem teto, não tem limites, pode se gastar quanto o governo desejar”.

Quem imaginava que o golpe midiático-judiciário-parlamentar contra Dilma Rousseff foi feito para acabar com a corrupção pode avaliar agora a extensão do conto em que caíram.

O governo ilegítimo e usurpador de Michel Temer revela, nestas medidas, os objetivos principais do golpe. Um deles é deter a Lava Jato, como ficou claro nas conversas, tornadas públicas, entre o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, e expoentes do golpe e do governo ilegítimo.

Mas a principal tarefa do governo ilegítimo de Michel Temer é impor, rapidamente e à margem da lei, mudanças programáticas que representam uma mudança radical de orientação - o abandono de qualquer preocupação social, democrática e com a soberania nacional, e a imposição dos privilégios do capital financeiro e da especulação rentista.

Informe: Na Apeoesp, debate sobre situação nacional

Nesta segunda-feira (30/05), às 19 horas, o Comitê em Defesa da Democracia realiza debate sobre a "Conjuntura política e a economia nacional", na Apeoesp - Subsede Baixada Santista (Rua Alexandre Herculano, 169, Santos/SP). Os palestrantes convidados são o economista e professor José Pascoal Vaz e o jornalista Breno Altman.

sábado, 28 de maio de 2016

João Amazonas, dirigente e amigo nos temas essenciais e prosaicos

Transcorreu nesta sexta-feira, 27 de maio, o 14º aniversário do falecimento do querido e inesquecível camarada João Amazonas. Que falta nos faz!

Por José Reinaldo de Carvalho*

 

Não sei se pela chegada dos anos, torno-me cada vez mais emotivo e sinto falta, para além das coisas essenciais, também das prosaicas, aquilo que aparentemente não tem importância, mas compõe o sal da vida.

Diariamente, tínhamos o hábito de conversar. E entre discussões políticas e ideológicas, proseávamos – para além da política cotidiana, do trabalho prático e da ideologia – sobre literatura e futebol. Festejávamos o último livro de João Ubaldo, lembrávamos as distintas fases da obra de Jorge Amado, comentávamos sobre seu conterrâneo Dalcídio Jurandir, citávamos Graciliano, debatíamos sobre o sentido da obra do albanês Kadaré, falávamos da importância de divulgar a obra de Jack London, e perdíamos horas cogitando se era ou não justo dedicar espaço na seção cultural da Princípios a Zhdanov. A escolha da gravura da capa, se de Fernand Leger, Mark Chagall, Diego Rivera ou Pablo Picasso, ficava sempre pendente da invariavelmente acertada opinião da sua companheira de sempre, a talentosa artista plástica, também saudosa, Edíria Carneiro.

No futebol, nossa unidade era restrita ao Vasco e às acerbas críticas à seleção do “Parreiras”, porquanto estávamos em posições antagônicas em São Paulo – ele palmeirense, eu corintiano – e no Pará, sua terra natal que de alguma maneira se tornou o meu segundo estado – ele remista, eu Paissandu.

Sua experiência e o conhecimento acumulado da leitura do marxismo-leninismo e da história do Brasil deram-lhe a compreensão da encruzilhada histórica em que se encontrava o país nos idos da Nova República (1985-1989), fenômeno que se repetia com conteúdo e formas novos nos diferentes ciclos da vida política brasileira. Em 1930, porque fizéramos uma parcial e insuficiente revolução burguesa, que não enfrentou os problemas de fundo da sociedade de então. Em 1945-1954, porque ao influxo democrático e patriótico da vitória contra o nazi-fascismo sobrepôs-se a ofensiva antinacional e antipopular das classes dominantes e do imperialismo, prelúdio da ditadura militar que se instauraria dez anos depois.

Quando o chamado “centrão” sequestrou a Constituinte, a acuidade do João constatou a morte do centro democrático nas condições peculiares daquela conjuntura. Noção que reafirmou diante da vitória eleitoral de Fernando Collor, em 1989, e da ampla frente de direita e centro-direita que garantiu os oito anos de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos governos mais ruinosos e entreguistas de toda a história republicana.

Mas voltemos às questões essenciais. Além do preito de saudade, eterna saudade, porque tive no João, além de um dirigente, um amigo, conselheiro e condutor, quero destacar “apenas” o sentido do momento histórico que tinha e sua implacável análise sobre as classes dominantes brasileiras.

Na Nova República, superada a ditadura militar, tarefas democráticas de novo nível passaram à ordem do dia, a questão social era emergente e a questão nacional, exigência para enfrentar a nova ordem mundial sob a égide do imperialismo. Nenhuma dessas questões foi enfrentada em sério nem a fundo.

Perante a encruzilhada histórica, propôs a ruptura revolucionária e – com toda a amplitude e flexibilidade tática – preconizou a radicalidade estratégica, que fundamentou a elaboração do Programa Socialista (8ª Conferência, 1995 e 9º Congresso, 1997).

Nesse Programa, João inscreveu sua sentença sobre a formação social brasileira e as classes dominantes: “O desenvolvimento deformado da economia nacional, o atraso, a subordinação aos monopólios estrangeiros e, em consequência, a crise econômica, política e social cada vez mais profunda são o resultado inevitável da direção e do comando do país pelas classes dominantes conservadoras. Constituídas pelos grandes proprietários de terra, pelos grupos monopolistas da burguesia, pelos banqueiros e especuladores financeiros, pelos que dominam os meios de comunicação de massa, todos eles, em conjunto, são os responsáveis diretos pela grave situação que vive o país. Gradativamente, separam-se da nação e juntam-se aos opressores e espoliadores estrangeiros. As instituições que os representam tornaram-se obsoletas e inservíveis à condução normal da vida política. Elitizam sempre mais o poder, restringindo a atividade democrática das correntes progressistas. A modernização que apregoam não exclui, mas pressupõe, a manutenção do sistema dependente sobre o qual foi construído todo o arcabouço do seu domínio”.

Percebendo que a luta democrática e patriótica pelo desenvolvimento nacional, a soberania nacional, em defesa da nação ameaçada pela voragem neoliberal, era no fundo um aspecto da luta de classes, inseparável da luta pelo socialismo na fase peculiar que o Brasil vivia, Amazonas era taxativo em suas conclusões acerca da evolução desse combate. No mesmo documento, o Programa Socialista, dizia: “Tais classes não podem mudar o quadro da situação do capitalismo dependente e deformado. Sob a direção da burguesia e de seus parceiros, o Brasil não tem possibilidade de construir uma economia própria, de alcançar o progresso político, social e cultural característicos de um país verdadeiramente independente. Na encruzilhada histórica em que se encontra o Brasil, somente o socialismo científico, tendo por base a classe operária, os trabalhadores da cidade e do campo, os setores progressistas da sociedade, pode abrir um novo caminho de independência, liberdade, progresso, cultura e bem-estar para o povo, um futuro promissor à nossa Pátria”.

O enfrentamento a essas classes e ao imperialismo exigem ampla e profunda luta política de massas, estratégia e tática, unidade das forças democráticas e populares e a existência de uma vanguarda consciente e enraizada nos trabalhadores, um partido comunista com tirocínio político e densidade teórica e ideológica. Estes eram os temas que diuturnamente ocupavam a agenda de trabalho do camarada João. Estas são ainda as tarefas dos que o sucedemos.


*José Reinaldo de Carvalho é jornalista, editor de Resistência, secretário de Política e Relações Internacionais do PCdoB

 Fonte: blog Resistência

Carta aberta dos Parlamentares Jovens em Defesa da Democracia e Contra o Golpe

Parlamentares Jovens de diversas categorias assinaram uma Carta-Aberta pela Democracia logo após os últimos acontecimentos na política nacional. A carta, com 54 assinaturas de Deputados Federais Jovens, Jovens Senadores e Parlamentares Jovens do MERCOSUL, analisa o processo de impeachment da Presidência da República e afirma: Temer Jamais!

Segue a íntegra da carta-aberta:

"E se não resistir    
E desocupar 
Entregar tudo pra ele, então, o que será?"

CRIOLO – Convoque Seu Buda

Em janeiro deste ano os Deputados Jovens do Parlamento Jovem Brasileiro da edição de 2015 apresentaram uma carta aberta pela saída de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados. Naquela época os traços do golpe já se mostravam em execução, mas sua audácia ultrapassou todos os limites da ética e do valor real da democracia.

Somos Deputados Federais Jovens, Jovens Senadores e Parlamentares Juvenis do Mercosul. Juntos representamos o protagonismo da juventude na política pronta para cumprir o juramento de fidelidade e respeito à Constituição sob o qual tomamos posse.

Temer: “Ponte para o Golpe”

Sabemos que o processo do Golpe vem sendo construído desde antes do início do mandato atual da presidenta Dilma. Após a campanha de um projeto fracassado, a “oposição ao Brasil” convocou recontagem dos votos, cassação da chapa eleita e, após todas outras tentativas falhas, apelou para a campanha midiática de abertura do processo de impeachment.

A grande mídia vendeu a opinião pública para os que melhor pagaram. Como mercenários, fizeram inflar uma ideia sem sustentação pelo fim de um mandato democraticamente eleito. A nação entrou em colapso de ideias e a crise política se enraizou na rotina. 

Não existe qualquer prova material que justifique o processo de impeachment. O que hoje está em jogo são os interesses individuais de personagens que se promovem da tentativa de destruição de anos de avanços no exercício da democracia e da participação popular.  

Não reconhecemos Michel Temer como presidente!

O “vice decorativo” jamais representará os interesses da nação brasileira, este está à mercê dos setores mais retrógrados da sociedade. Nossa juventude não o reconhece! Seu desrespeito com as mulheres, com os negros, com os artistas e com os movimentos sociais são refletidas em seus ministérios compostos em sua parte de fichas-sujas e de personagens distantes da realidade da população brasileira. 

José Serra, que pretende vender nosso petróleo para as multinacionais, tem sido denunciado até mesmo pelo WikiLeaks e compõe o time ao lado de Alexandre de Moraes, o Ex-Secretário de Segurança de São Paulo responsável pelas chacinas contra estudantes e professores durante manifestações pela educação. De tanto Alexandre de Moraes se abster da justiça, hoje ocupa o Ministério da deusa cega no time de Temer. 

Temer foi eleito para Vice-Presidente através do programa proposto e a partir do momento em que abandonou o projeto político que venceu as urnas, Temer abriu mão da representatividade do povo. Michel Temer não é consequência das urnas, é resultado de um povo manipulado que foi às ruas clamando pelo projeto retrógrado que hoje ocupa seus ministérios. 

O golpe está em curso e jamais abriremos mão de nossa amada democracia, pois estaremos mobilizados em nossas mais diversas formas. A resistência tornou-se nossa regra de sobrevivência. 

Não temeremos, até porque; 

Temer jamais!
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Assina,

Ergon Cugler | Deputado Jovem - SP
Israel Carvalho Alves Vieira | Deputado Jovem - PI
Isabela de Sousa Pereira | Deputada Jovem - BA
Rodrigo de Paiva Soares | Deputado Jovem - AC
Viviane Gomes de Aguiar | Deputada Jovem - PI
Letícia Parreira | Deputada Jovem - SP
Luan Azevedo | Deputado Jovem - PR
Bruno Nolêto | Parlamentar Juvenil do Mercosul e Deputado Jovem - MA
Alécio Elias de Souza | Deputado Jovem - CE
Victor Alex Gomes da Silva | Deputado Jovem - AL
Lucas Mateus dos Santos de Jesus | Deputado Jovem - AM
Caio Vinícius de Oliveira Alves | Deputado Jovem - PE
Antonia Andrelandia Jácome de Oliveira | Deputada Jovem - RN
Abner Joás Tofanelli | Deputado Jovem - SP
Alana Karolyne Dametto dos Santos | Deputada Jovem - SC
Beatriz Costa | Parlamentar Juvenil do Mercosul - AL
Gabrielly Gusmão | Parlamentar Juvenil do Mercosul - DF
Yan Braga | Parlamentar Juvenil do Mercosul - RJ
João Pedro Oliveira | Deputado Jovem - MA
Victor Fonseca Vieira | Deputado Jovem - MG
Vitória Maciel Arantes | Deputada Jovem - MG
Gabriel de Lima | Deputado Jovem - MT
Flávia Dall Agnol de Oliveira | Jovem Senadora - RS
Geovane Couto da Silveira | Deputado Jovem - PR
Raíssa Rodrigues Mendes | Parlamentar Juvenil do Mercosul - SP
Matheus Medeiros | Parlamentar Juvenil do Mercosul - RS
Gustavo Medrado | Parlamentar Juvenil do Mercosul - MG
Marcelo Sant'Anna | Deputado Jovem - BA
Tiago Nery | Parlamentar Juvenil do Mercosul - AC
Paulo Thiago Ribeiro | Deputado Jovem - MG
William Ferreira da Silva | Deputado Jovem - SP
Geysa Claudio de Souza | Jovem Senadora - AM
Luísa Machado | Deputada Jovem - SP
Luís Henrique de Almeida | Deputado Jovem - BA
Guilherme do Lago Zenni | Deputado Jovem - SP
Lucas do Nascimento Tomaz | Jovem Senador - ES
Letícia Catellan | Parlamentar Juvenil do Mercosul - MS
Martins de Souto Neto | Parlamentar Juvenil do Mercosul - RN
Maria Eduarda de Lima Silva | Deputada Jovem - PE
Matheus Antunes | Deputado Jovem - SC
Manuella Valença | Deputada Jovem - PE
Paulo José de Carvalho Moura | Deputado Jovem - SP
Pedro Renó Gama | Deputado Jovem - MG
Pedro de Magalhaes Macedo | Deputado Jovem - RS
Cindyneia Ramos Cantanhede | Jovem Senadora - MA
Thiago Eison Monção Costa | Deputado Jovem - MS
Franciele Brito | Jovem Senadora - PI
Leonardo Silva Brito | Deputado Jovem - RO
Antonio Gomes da Silva Junior | Jovem Senador - PB
Jonas Correa Nunes Junior | Deputado Jovem - RS
Wagner Phillipe de Oliveira | Deputado Jovem - MG
Monalisa Iris Quintana | Jovem Senadora - MS
Lorrayne Paula Martins Bragança | Deputada Jovem - MG
Joyce Moraes | Parlamentar Juvenil do Mercosul - PA


Fonte: blog Jovem Z, editado pelo estudante Ergon Cugler, vice-regional da UEE-SP e membro do Parlamento Jovem Brasileiro.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

29 de maio de 2016 - a 2ª Caminhada em Defesa do Pré-sal e da Petrobrás.



Com os petroleiros e petroleiras à frente desta luta, queremos ocupar novamente a avenida Conselheiro Nébias para mostrar à população da Baixada Santista que existe uma alternativa dos trabalhadores para a crise da maior empresa do país. 

A concentração será às 9 horas, na sede do Sindipetro-LP, que fica na Av. Consellheiro Nébias, 248, em Santos.

Queremos trazer nossos amigos, familiares, dirigentes sindicais de toda a região, e todos aqueles que - organizados ou não em entidades políticas e sociais - lutam por um país mais justo. Essa tarefa é de todos!

Desde o ano passado, enfrentamos a política de desinvestimentos (privatização), que é a aplicação do ajuste fiscal do governo diretamente na companhia. Ajuste que se dá através da venda de ativos valiosos; das mais de 180 mil demissões desde 2013, a maioria terceirizados; da tentativa de retirada de direitos e do anúncio de um plano de demissão que pretende demitir ao menos 12 mil petroleiros diretos.

Diante disso, a empresa já fragilizada, ficou ainda mais vulnerável ao discurso da velha direita sobre sua falaciosa incapacidade para explorar o petróleo. E assim, após um acordo entre Serra e Dilma, foi aprovado no Senado e agora está nas mãos deste Congresso corrupto um projeto de lei (PLS 131 no senado, 4567/16 no Congresso) que aprofunda a entrega desta riqueza ao estrangeiro.

Este projeto desobriga a Petrobras de participar dos blocos de exploração do Pré Sal, o que prejudica a Petrobrás e principalmente o Brasil - entregando nosso petróleo descoberto e já mapeado a multinacionais que não tem nenhum compromisso com o país e sequer investiram um centavo para essa descoberta!

Divulguem e participem!
Juntos Somos Mais Fortes!