segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Versejando entre tristezas mas com muita convicção

E o cargo a projeção
A ganância disputando
a exposição?
Interesses de mercado,
Poder e conquista
A servico de um poderoso
Chefão?
Abutres cheiram carniça?
Nao!
Cheiram história
Assustam se com símbolos
Insistir em foice e martelo
Nao e so nostalgia
Em tempos de
Demolições
Quando Wall Street
E assaltada
Teme se ressurreucoes

Mais q Esporte e noticia
Cuidem se pequenos
Vermelhos
Incomodamos e Oxalá
Incomodemos  muito mais
E já perguntam quem sao
Esses Davis o q foi Araguaia
E porque insistem na defesa
Do negro Orlando
Nao o abandonam
Como fizeram os outros
Con seus outros para
Garantir a representação?

Este processo continua
Defendendo Orlando
Recusando denunciamos
Nossa forca foi e sempre
A união pelos nossos
Porque os nossos somos
Nos. A nossa causa
A construcao do socialismo

Aprendamos a lição
Cuidado com quem abrigamos
Em nossa causa. Somos
O partido da foice e o martelo
De uma teoria. A marxista
Pela emancipação humana

Cuidado camaradas nao com
A midia Pig o capitalismo
O consumismo estes inimigos
Conhecemos
Mas nao receitemos Judas anselmos
Esses nao!

Garcia Castro

Capistrano: Nós comunistas nos orgulhamos de nossa história



Nós comunistas nos orgulhamos de nossa história, não só da história iniciada com a fundação do Partido Comunista do Brasil em 1922, que no próximo ano completa 90 anos, mas, de toda a história dos comunistas em todo o mundo. 
Por Antonio Capistrano*
História que vem desde o Manifesto Comunista de 1848, passando pela Revolução Russa de 1917, pela vitória contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial em 1945, pela Revolução Chinesa de 1949 e pela Revolução Cubana de 1959, marco da luta dos povos oprimidos contra o imperialismo. Nos orgulharmos também de nossa luta contra o colonialismo no continente africano e contra as ditaduras e as oligarquias na América Latina e no Caribe

Nesta longa trajetória não podemos esquecer os nomes de Marx, Engels, Lênin, Stálin, Ho Chin Mim, Che, João Amazonas, Prestes, Marighela, Apolônio de Carvalho, Ana Montenegro, Wlademir Herzog, Alvaro Cunhal, Pablo Neruda, Saramago, Portinari, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Glênio Sá, Alírio Guerra, doutor Vulpiano, Lourival de Góis, Chico Guilherme, Zé Moreira, e tantos outros que lutaram e se sacrificaram pela justiça social, pela classe trabalhadora, na defesa da sua utopia

Claro que nessa trajetória cometemos erros, equívocos, pecamos, mas sem perder a capacidade de autocrítica, elemento basilar na vida de um militante comunista e de todos os partidos marxistas do mundo, como também, sem perder o foco da nossa luta que é a construção de um mundo de paz, e a paz só se conquista com justiça social.

Nós comunistas sempre tivemos como ponto basilar da nossa luta a construção de uma sociedade justa e pacífica, sociedade onde todos possam viver em harmonia entre si e com a natureza. Essa é nossa luta, essa é a nossa história, essa é a nossa utopia, uma utopia possível de ser concretizada.

Por tudo isso, nós comunistas nos orgulharmos da nossa história, não temos motivo de renegar ou de ter vergonha do nosso passado, do nosso presente, nem dos nossos princípios. O filosofo marxista Domenico Losurdo, no seu excelente trabalho “Fuga da História? A Revolução Russa e a Revolução Chinesa vistas de hoje”, afirma: “Se a autocrítica é o pressuposto da construção da identidade comunista, a autofobia é sinônimo de capitulação e de renúncia a uma identidade autônoma”. Não podemos capitular, não temos motivo para isso. Apesar da campanha midiática, mentirosa, falseando os fatos, campanha permanente orquestrada contra nós, temos consciência da pureza dos nossos ideais e da justeza da nossa luta.

Quando estudamos a história do movimento comunista mundial sentimos orgulho dela. Renegar esse passado é renegar a história dos nossos mártires, daqueles que se doaram a luta por um mundo verdadeiramente democrático e socialmente justo, onde o ponto de partida seja igual para todos. Renegar esse passado é renegar a história de Luis Maranhão, Hiran Pereira, José Silton, Emanuel Bezerra, Davi Capistrano, José Raimundo, Virgílio Gomes da Silva, Anatália de Souza Melo Alves, dos que como eles morreram nos porões da ditadura, muitos deles sem o direito a um sepultamento e uma certidão de óbito. Foram muitos os comunistas trucidados.

Bancada comunista na Constituinte de 1946
O movimento comunista internacional sempre teve nos seus quadros grandes figuras da vida intelectual e científica que se juntava aos milhares de trabalhadores do campo e da cidade na luta contra o imperialismo, contra o colonialismo e o latifúndio, causadores da miséria e do atraso, do subdesenvolvimento e da fome, em todo o mundo.

No Brasil, os comunistas estão presentes em todos os momentos decisivos da história contemporânea, sempre ao lado do povo, na luta pelas conquistas da classe trabalhadora, pela consolidação de uma verdadeira democracia e na defesa das riquezas do nosso país.

O ideal de uma sociedade socialista continua vivo, apesar da violenta campanha anticomunista patrocinada pela grande mídia, nacional e internacional, a mesma mídia que sempre esteve contra os avanços democráticos e a classe trabalhadora.

Apesar de tudo, nós comunistas continuamos firmes na busca da nossa utopia, repetindo o que disse o velho camarada Apolônio de Carvalho – vale a pena sonhar.

A luta tem sido longa e árdua, apesar dos fascistas e do PIG – o Partido da Imprensa Golpista, a nossa perseverança tem permitido avanços na consolidação das liberdades democráticas e das conquistas da classe trabalhadora.

O filosofo Domenico Losurdo, marxista italiano, participando de um seminário, em Fortaleza, sobre as esquerdas após o fim da União Soviética, levantou a necessidade de um novo bloco histórico para impulsionar o internacionalismo, disse ele que esta meta só será possível “se os partidos comunistas recuperarem o orgulho da sua própria história e reforçarem sua capacidade de análise concreta da situação concreta”. E isso vem ocorrendo em todo o mundo, a onda neoliberal está passando, nós comunistas retomamos a nossa luta e com orgulho estamos a empunhar a bandeira do socialismo. O sistema capitalista tem demonstrado a sua ineficácia, o modelo neoliberal é um fiasco, hoje os Partidos Comunistas na Europa e os governos de esquerda na America Latina retornam ao seu caminho que é fortalecer os movimentos de esquerda e enfrenta a onda anticomunista com altivez, consciente da justeza das nossas ideias.

A luz no fim do túnel volta a brilha e nós comunistas estamos a dizer em alto e bom som, nós comunistas nos orgulhamos da nossa história.


* Antonio Capistrano é ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte é militante comunista desde 1961 - PCdoB

domingo, 30 de outubro de 2011

Aldo Rebelo: honra, desafio e responsabilidade

"É uma honra, uma responsabilidade, um desafio” – foi com estas palavras que Aldo Rebelo (PCdoB-SP) definiu a nova tarefa de que foi incumbido pela presidente Dilma Rousseff – a de substituir o também comunista Orlando Silva à frente do Ministério do Esporte.



Aldo assume o cargo nesta segunda-feira (dia 31). Sua escolha sinaliza que não haverá solução de continuidade na política desenvolvida pelo ministério. Sai Orlando Silva, entra Aldo Rebelo, dois dos mais destacados quadros dirigentes do Partido Comunista do Brasil.


Sinaliza também a relação de forte confiança entre o PCdoB e Dilma Rousseff. Afinal, o partido não é um mero aliado do governo, mas coautor do projeto de desenvolvimento e avanço democrático aplicado desde a posse de Lula, em 2003, que Dilma se comprometeu a manter e aprofundar. Desde a Frente Brasil Popular (1989), o PCdoB foi um dos construtores e defensor denodado da candidatura de Luís Inácio Lula da Silva, como ocorreu nas eleições de 1994, 1998 e 2002. E foi uma das vigas da campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010.



Coautoria significa também corresponsabilidade – e é com esta determinação que o PCdoB assume tarefas em inúmeros escalões do governo federal.

A escolha de Aldo Rebelo para substituir Orlando Silva – que saiu para defender sua honra e desmontar a farsa caluniosa urdida pela mídia com base nas declarações de um criminoso – sinaliza a determinação dos comunistas de levar adiante as grandes tarefas pelas quais se responsabilizaram.


Foi sob o comando de um ministro comunista que o Brasil realizou, em 2007, um elogiado Pan Americano, no Rio de Janeiro; foi também sob a direção de um ministro comunista que o Brasil preparou-se para sua melhor participação em um Pan, o realizado em Guadalajara (México), com 519 esportistas, 40% dos quais bolsistas do ministério. E será sob a direção de um ministro comunista, Aldo Rebelo, que o Brasil vai terminar com êxito sua preparação para a Copa do Mundo de 2014. Desde o ponto de vista institucional até a resolução dos complexos problemas logísticos que envolvem a realização de um evento dessa magnitude. Aldo sinaliza a disposição de encarar esses desafios de frente. Já anunciou que, a partir de novembro, vai visitar as obras em andamento. Ele também deixou claro também que, no ministério, será um instrumento da política de governo para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de2016.

Sua determinação é a de ser um rigoroso cumpridor da Lei Geral da Copa, enfrentando de maneira soberana – seguindo aliás a orientação da presidente Dilma Rousseff – as pressões da Fifa e dos cartolas pela flexibilização da lei brasileira sobre meia-entrada ou proibição de consumo de bebidas alcóolicas nos estádios.


Os ataques contra Orlando Silva mal disfarçaram o objetivo de, na pessoa do ministro, atingir o governo da presidente Dilma Rousseff, afastar a pedra no sapato dos cartolas representada pelo ex-ministro, e tentar enlamear o PCdoB. A ganância uniu-se a um anticomunismo primário e os corifeus da mídia davam como certo que, com a saída de Orlando Silva, o PCdoB também perderia sua presença no governo. Houve comentarista que chegou a prever, em tom de ironia, que sempre existiria um “Ministério da Pesca” para o PCdoB.


Não foi o que aconteceu. O PCdoB, que alcançou uma representação parlamentar média, não é uma agremiação fisiológica que almeja cargos – é um partido de programa, cuja proposta é o desenvolvimento do Brasil, o avanço da democracia e a transformação socialista. É isto que o move e que ilumina a ação de seus dirigentes e militantes, em todas as esferas da vida pública. Seja no ministério, em outras esferas de governo ou nos parlamentos, em sua intensa participação nos movimentos sociais ou na incisiva luta ideológica em defesa do progresso social.


Seu tamanho não se mede – não pode ser medido – por critérios reducionistas de representação, mas pela envergadura das tarefas históricas a que se propõe e pelo alcance do programa de mudanças radicais que sempre defendeu em seus noventa anos de história que deixaram uma marca indelével nas lutas pelas conquistas sociais e democráticas vividas no período republicano.


A presença do Partido no governo decorre destes ideais e compromissos. E Aldo Rebelo vai dar, afirma o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, “uma grande contribuição ao ministério”, para o êxito do governo de Dilma Rousseff e para a derrota das forças do atraso que teimam em criar obstáculos para o desenvolvimento do país, o fortalecimento da democracia e a defesa da soberania nacional.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Comunistas realizam plenária para enfrentar os ataques da mídia

Na noite de quarta-feira (26), enquanto a presidente Dilma Rousseff se reunia com dirigentes do PCdoB para decidir que o ministro Orlando Silva entregaria seu cargo, a despeito de não ter aparecido nenhuma prova contra ele, os militantes do PCdoB da capital paulista e da grande São Paulo se reuniram para analisar os ataques enfrentados pelo partido nas últimas duas semanas e preparar a forma como o Partido vai responder a essa campanha de mentiras.
planária SP
Plenário do sindicato dos marceneiros ficou lotado

Dirigida por Wander Geraldo, presidente do partido na capital, o plenário do sindicato dos engenheiros ficou lotado com mais de 300 dirigentes comunistas.

Nádia Campeão, presidente do Comitê Estadual frisou que os acontecimentos ainda estavam em andamento e que não poderíamos imaginar como se dariam os próximos capítulos, mas foi clara em reforçar que todos esses ataques tem um fundo político, e é com política que o partido deve respondê-las. Fez uma profunda análise dos interesses escusos por trás da tentativa de enfraquecimento de um dos ministérios que mais avançou no último período e que é responsável pela organização de alguns dos maiores eventos que o nosso país vai realizar, mas reforçou que por trás de todos esses interesses está o esforço da grande mídia, que há tempos cumpre o papel da oposição, para desestabilizar o governo Dilma.

Após essa intervenção inicial, Nivaldo Santana, Secretário Sindical do Comitê Central destacou a unidade que o partido tem demonstrado diante desse enfrentamento, desde os dirigentes do Comitê Central que desde o primeiro momento defenderam a honra do ministro e do partido, até os dirigentes municipais e de base que nos mais diversas trincheiras repetiram que não existia a menor possibilidade dos ataques terem algum fundo de verdade. O Secretário da Copa em São Paulo, Gilmar Tadeu, deu ênfase ao absurdo do momento político que estamos passando, onde um bandido comprovado vira fonte da verdade da mídia e que a sucessão de acusações que se seguiram – todas sem nenhuma prova – tem a mal disfarçada intenção de derrubar o ministro.

Para o vereador Netinho de Paula, o destaque maior ficou para a forma como a militância do partido agiu no meio desse turbilhão. Lembrou também da história do corneteiro de Pirajá, para reforçar que esse aparente revés, vai se transformar numa onda de crescimento do partido. E com alegria, recordou que São Paulo ganhará um importante reforço militante com a volta de Orlando. O também vereador Jamil Murad recordou que essa não é a primeira vez que o partido enfrenta de cabeça erguida as maiores dificuldades, referindo-se inclusive a momentos muito piores, quando enfrentamos a ditadura militar.

Nesse momento, uma ligação de Orlando Silva interrompeu as intervenções para avisar a todos oficialmente de sua decisão de enfrentar os ataques contra seu nome afastado do ministério e para, num momento de grande emoção para todos os presentes, afirmar que “segunda feira me apresentarei na sede estadual do Partido para aceitar qualquer tarefa que o partido indicar para minha militância”.

Foi nesse clima de comoção geral e grande unidade que a militância do partido demonstrou, a exemplo da faixa que ornamentava a mesa, que em nenhum momento dos últimos 90 anos os comunistas fugiram à luta! Pela reação de todos, agora não será diferente.


De São Paulo
Rovilson Sanches Portela
Secretário de Comunicação da Direção Municipal de São Paulo

"Afastado do Ministério defenderei minha honra com mais ênfase"



Em entrevista coletiva – após reunião com a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (26), no Palácio do Planalto – o ministro do Esporte, Orlando Silva, anunciou seu afastamento da pasta.
Ele disse que ao examinar a crise dos últimos dias, decidiu que “nosso Partido não pode ser instrumento de nenhum tipo de ataque ao governo, por isso o resultado da reunião é que a melhor solução é me afastar do governo”, afirmou. A decisão do ministro foi apoiada pela direção do PCdoB e pela presidente Dilma.



O ministro, que vem sendo alvo de acusações caluniosas, pediu aos jornalistas que continuem acompanhando os fatos para que, em breve espaço de tempo, “possam dedicar as mesmas páginas apresentadas até aqui para mostrar a verdade que está comigo”.

Orlando ressaltou que, afastado do Ministério, poderá defender “com mais ênfase, a minha honra” e que continuará defendendo “o meu governo e o sucesso e o trabalho do Ministério do Esporte”. E ainda enfatizou a luta em defesa do seu Partido, “que tem uma história tão bonita, que tem mártires e identidade com a luta dos trabalhadores”.

Também em pronunciamento à imprensa, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, lembrou que “o PCdoB mantém grande intimidade e identidade com a presidente Dilma e os rumos desse governo. O partido não está no governo porque caiu de paraquedas, mas por que tem aliança desde o presidente Lula e com o PT desde 1989, participou de todas as eleições presidenciais e evidentemente contribuímos para a vitória de Lula em 2002, 2006 e para a presidente Dilma em 2010”.



Rabelo defendeu, como fez desde o início, o ministro Orlando Silva, “porque é um ministro honesto, competente, sincero, jovem com grande capacidade. Nada foi provado do que o acusam. Toda acusação foi montada em cima de pessoas desqualificadas”, destacando que “se o país e os partidos verdadeiramente democráticos fossem considerar essa montagem como coisa séria, seria um retrocesso para o nosso país”.

Para Renato Rabelo, “o ministro foi bombardeado por calúnia, montagem sórdida”, o que causa muita indignação ao PCdoB, mas que não se intimida. “Não nos intimidamos diante dessas tentativas e manobras para desmoralizarem o Partido, que tem história, fisionomia e ideologia. Não nos intimidamos. Aliás nunca nos intimidamos”, concluiu.

Da Redação

Orlando Silva


O Ministro Orlando Silva deixará esse cargo muito importante. e tido por conta de denúncias partidas de pessoas que o acusam de atos que por certo ele não praticou. Este é mais um "arranjo" para dificultar o governo Dilma. E o Ministro tem mostrado convicção nas respostas às acusações. Mas a mídia age com o estilo de sempre, aliando-se às forças reacionárias  a cada dia criando fatos buscando criar problemas inclusive para o nosso Partido, o PCdoB. Que tem mostrado inteira confiança nesse militante sério e competente. E que está merecendo todo o apoio da militância do Partido, em todos os níveis. E engana-se quem pensa que isto vai diminuir o nome e a seriedade dos encaminhamentos do Partido da classe operaria brasileira. Vá em frente Ministro, conte com o apoio de todos os seus companheiros.

Uriel Villas Boas 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Camaradas,
 
Os ataques sórdidos ao nosso Partido continuam.  Depois de uma semana inteira de calúnias de toda ordem, difamação, ataques descabidos e sem provas contra o ministro Orlando e o PCdoB, a grande mídia e as forças de direita não conseguiram: 1) a demissão do ministro, já que a presidenta Dilma adotou posição firme e serena, não aceitando o julgamento sumário que essa gente pretendia impor a partir de uma denúncia feita por um bandido de fato que nunca ocorreu; 2) subjugar o PCdoB, que  reagiu imediata e corajosamente denunciando  as mentiras e exigindo a verdade, conscientes que somos da nossa honradez, da nossa prática transparente em todo o país e das nossas responsabilidades.
 
Neste sábado, 22 de outubro, a revista Época dá continuidade a esta mesma campanha desfechada pelo conhecido Partido da Imprensa Golpista (PIG). Sem apresentar absolutamente nenhum fato novo, sem que o conteúdo da matéria sustente a infâmia contra o PCdoB, a revista estampa uma capa ofensiva, panfletária, desrespeitosa, utilizando-se da cor vermelha de nossa bandeira e de nosso símbolo. A Época desvenda, sem pudor, seu caráter anticomunista e descomprometido com qualquer traço de jornalismo digno deste nome.
 
Enfrentaremos mais este ataque com a mesma decisão , combatividade e postura do Partido que , prestes a completar 90 anos, não se rende, não se dobra, não tem nada a esconder do povo brasileiro e vai até as últimas conseqüências para se defender e mostrar a verdade. Ainda que as forças da mídia sejam poderosas, não vamos nos abater, e daremos combate a cada ataque, a cada dia, por quanto tempo for necessário .
 
Peço aos camaradas que se mobilizem no enfrentamento político da ofensiva de direita, reúnam nossos dirigentes e militantes para o debate e  se utilizem das tribunas e dos meios de comunicação ao seu alcance para esclarecer os fatos, divulgar as posições do Partido por meio das notas e entrevistas que estão sendo publicadas.
 
Temos certeza absoluta de que esta campanha anticomunista só está ocorrendo porque o PCdoB está crescendo,  porque faz parte do exitoso  governo da presidenta Dilma e está ajudando a construir um novo rumo para o Brasil, em que interesses poderosos estão sendo contrariados.
 
Um grande abraço de confiança no nosso PCdoB!
 
Nádia Campeão (presidente estadual do PCdoB de São Paulo).

sábado, 22 de outubro de 2011

Dilma mantém Orlando à frente do Ministério do Esporte




Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff no início da noite desta sexta-feira (21) para definir seu futuro no governo, o ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), foi confirmado no cargo pela presidente, num gesto que contradiz as expectativas da mídia hegemônica e da direita, que não pouparam esforços para derrubar o ministro comunista com base em denúncias sem provas feitas por um notório bandido.


Após a reunião da noite de sexta-feira (21) com o ministro do Esporte, Orlando Silva, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo “não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência”. A informação está na nota divulgada pelo Palácio do Planalto. “Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente”, disse a presidente.

A decisão é comemorada por dirigentes e militantes do PCdoB, que uniram forças em defesa do ministro e não capitularam à ofensiva midiática, baseada em calúnias, difamações e mentiras. Durante toda a semana, o ministro enfrentou e rebateu as falsas acusações feitas pelo PM João Dias, que desviou recursos do programa Segundo Tempo.


Mais cedo, Orlando Silva divulgou nota negando as denúncias publicadas ao longo da semana pela mídia. O ministro declarou que ele e a pasta foram alvos de "ampla campanha caluniosa" e reiterou que a Advocacia-Geral da União, em seu nome, entrou com queixa-crime contra as duas pessoas que fizeram a primeira denúncia à revista Veja, no último final de semana.


A nota rebate informações de que o programa Segundo Tempo beneficiaria pessoas ligadas ao PCdoB e que houve favorecimento em licitação do mesmo programa a uma empresa que teria apresentado preços relativamente caros de bermudas e camisetas. O ministro defendeu o programa Segundo Tempo e afirmou que o pregão do material ainda não foi concluído.


João Dias Ferreira, o policial corrupto que caluniou Orlando Silva, foi um dos cinco presos no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar dos desvios. O Ministério do Esporte exige judicialmente a devolução do dinheiro repassado aos convênios firmados com Ferreira, fato apontado pelo ministro como razão para as falsas denúncias.


A posição firme da presidente, que já havia se manifestado contra a crucificação de Orlando Silva e a tentativa de demonização do PCdoB (intensa nos grandes meios de comunicação), significa mais uma derrota para o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista), que fez uma campanha aberta de desinformação e difamação contra o ministro e os comunistas, traduzindo o atávico e raivoso anticomunismo da direita brasileira. Em 2002 e 2006, nas campanhas presidenciais (então com Lula), e em 2010 (com Dilma) não foi diferente. A mídia venal manipulou notícias, criou factóides e buscou explorar sentimentos obscuros e reacionários (acerca do aborto, por exemplo) para evitar o naufrágio da direita, que representa e de certa forma lidera. Mas não conseguiu evitar o sabor amargo da derrota, imposta pelo povo. O povo mostrou que não é bobo e falou mais alto, concedendo a Dilma uma vitória histórica. Parece que a mídia venal ainda não assimilou a mensagem das urnas.



Da Redação, com agências

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

NOTA DE REPÚDIO



"Nós do PCdoB de Santos, repudiamos veementemente as falsidades publicadas contra o Ministro de Esportes Orlando Silva. É inaceitável que mentiras cuja fonte vem de uma pessoa que é acusada, ré em ações criminais do Ministério Público, alvo de inquérito e operações policiais, sejam dadas como verdade. Esse que a mídia intitula como militante do PcdoB, João Dias Ferreira, teve vínculo com a legenda, nos meses do processo eleitoral de 2006, quando, por sua militância no esporte (Federação de Kung-Fu) teve seu nome apresentado à Convenção eleitoral do PCdoB/DF, que decidiu incluí-lo na relação de candidatos ao cargo de Deputado Distrital. Logo após o pleito, foi desligado do nosso partido, conforme estipula a legislação, por se tratar de um membro da Polícia Militar.
O PCdoB, que está prestes a comemorar 90 anos, é um partido de quadros e de massas, tem uma vasta história de lutas, sempre manteve sua coerência política, de ideal e ética. No governo Lula, assumiu o Ministério do Esporte e lhe deu vida e dinamicidade, com a realização de projetos que, sem deixar de lado o atletismo de ponta nos vários ramos, impulsionou o esporte de massas. Como o Segundo tempo, que tem dado oportunidades a inúmeras crianças e jovens das camadas populares, tirando-os das ruas e estimulando-os ao estudo. Manteve-se no governo Dilma, sempre se destacando na participação e organização de importantes eventos nacionais e internacionais. Trouxe o Pan, a Copa e as Olimpíadas para o Brasil.
A organização da Copa do Mundo mexe com grandes interesses e com isso o Ministério se torna alvo e objeto de cobiça de muitos grupos. O Ministério do Esporte desempenha hoje um papel muito importante, com interferência na sociedade e na economia.

O Ministro Orlando Silva vem tentando implementar ingressos a preços populares, e vem mantendo a discussão sobre meia-entrada e a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios, e com isso levantou insatisfação por parte da FIFA e de outros grupos.
Nós do PCdoB continuaremos apoiando o governo da Presidenta Dilma e o nosso Ministro do Esporte Orlando Silva, por sua trajetória idônea, e por sua competência, responsabilidade e compromisso com o nosso País. Que ele continue fazendo esse excelente trabalho à frente desse Ministério".
 
Comissão Política PCdoB de Santos

Ricardo Melo: jornalismo ou trotsquismo?


Camaradas do partido
Encaminhei um email a Ombudsman da Folha, Suzana Singer, a respeito da coluna de Ricardo Mello na pag. 2 da Folha de SP de 20/10/11, "Além da Tapioca". Peço que reproduzam-na para seus contatos, se assim gostarem de minha crítica. Obrigado.


À jornalista Suzana Singer, ombudsman da Folha de S.P.


Ao ler a coluna de Ricardo Melo na pag. 2 da edição de 20/10/11, já representada por nomes independentes como os de Clóvis Rossi e de Cláudio Abramo, identifiquei o mesmo discurso de exatos 30 anos atrás (nos anos finais da ditadura militar) quando ingressei numa tendência trotsquista conhecida como Liberdade e Luta (oulibelu, na ótica de seus críticos), eterna oposição à direção da UNE. Antes, eu havia militado na Caminhando, que em São Paulo era próxima do clandestino PCdoB. Fui portanto levado ao encontro dochefe Ricardo Melo, na época chamado de Cabelo, e ele fez exatamente o mesmo discurso para mim: os partidos comunistas eram stalinistas, seus componentes eram burocratas e estavam a serviço da contrarrevolução no Brasil.
Como militei na década de 80 com Ricardo na “libelu”, conhecia seu discurso de inspiração no movimento mundial dos seguidores de Léon Trótski, um dos lideres da revolução russa que foi expulso da União Soviética em 1929 e assassinado em 1940. O ódio de Mello contra Stálin e qualquer admirador do dirigente georgiano era compreensível, assim como de todos aqueles que simpatizavam pela figura do líder revolucionário assassinado. Era a ditadura militar e o recém-fundado PT participaria de suas primeiras eleições no ano seguinte, em 1982. A organização política que tinha no “Cabelo” um de seus dirigentes participava do PT como tendência organizada e foi por aí que me aproximei do seu grupo.
Como leitor da Folha de S. Paulo, o que eu não sabia era que as acusações sem provas contra o ministro Orlando Silva receberiam do colunista Ricardo Mello a oportunidade de relembrar seu passado trotsquista, acima do dever de ofício de bem informar. Ao ler a coluna “Além da tapioca”, a conclusão é que o ministro dos Esportes estaria errado seja quem fosse indicado para o cargo, pois como foi indicação do stalinista (sic) PCdoB, tanto faz como tanto fez, será sempre um burocrata “com rótulo de esquerda”, haverá “malfeitos (...) com dinheiro público” e “ ...sempre terão (pois inclui PCB e MR8) parcela de culpa na onda de desesperança generalizada”.
Ao leitor, não está claro que tal opinião não é uma posição independente, mas fruto do sectarismo do período pré-democracia e pré-constituição de 1988 (a constituição cidadã do Ulysses Guimarães), antes até da revolução digital que democratizou as comunicações. Passados tantos anos, a provável denunciação caluniosa (portanto, criminosa) do PM João Dias mais pareceu a grande oportunidade que Cabelo tanto esperava para atacar os supostos inimigos stalinistas nas páginas da mesma imprensa burguesa bastante criticada pelo trotsquismo dos anos 80.
Nenhum jornalista sério, até as denúncias serem comprovadas, pode afirmar que “... uma legenda supostamente popular é pilhada com a mão no Tesouro” (com o PT como "conivente"), pois o PM depôs na Polícia Federal durante 8 horas no dia de hoje e não apresentou nenhuma prova, como informou o Jornal Nacional ao final de sua edição. Nadica de nada, até agora só blá-blá-blá que, se confirmada a leviandade da disseminação de uma acusação infundada, levará parte da imprensa brasileira para o divã. Nem entendo que jornalista deva pôr a mão no fogo por ninguém, pois atividade de jornalista é investigar, procurar, encontrar o escondido, e se encontrar, reportar. Mas tirar o mofo de um discurso engavetado e apresentá-lo como concernente ao caso atual, vai uma enorme distância do bom jornalismo.
Vivemos numa democracia que teve os partidos que se formaram em oposição à ditadura (PMDB, PSDB e PT) no governo do país. A liberdade partidária é ampla e a censura aos jornais e às artes desapareceu da vida cotidiana. Os sindicatos se organizam sem perseguições policiais e estudantes já derrubaram, nas ruas, um presidente eleito pelo povo. Se Ricardo Mello envelheceu na “guerra fria” da esquerda, o mínimo que o desavisado leitor deveria saber é que sua opinião não é independente, ao contrário de como a Folha assim se apresenta.
Obrigado, Rivaldo Rodrigues Novaes Junior – 52 anos – fisioterapeuta e professor universitário em Santos/SP, Secretário de finanças do PCdoB e filiado desde 2006."

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Manuela d’Ávila: “Mexeram com a pessoa errada”

A deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) se defendeu publicamente nesta quarta-feira (19) das denúncias divulgadas pelo jornal Zero Hora. Manuela prestou esclarecimentos e criticou as denúncias contidas em uma carta encontrada durante a operação Carlota, em Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. O texto faz referência a um suposto desvio de verba para beneficiar sua campanha.



"Eles mexeram com a pessoa errada. Essas pessoas que estão acostumadas a fazer política suja e denuncista mexeram com a pessoa errada, porque eu farei com que todos sejam responsabilizados por seus atos", disse Manuela.

A deputada afirmou que o episódio expôs uma prática política que combate há pelo menos 13 anos. "Corrupção e política, em alguns casos caminham juntas. Minha luta, desde que ingressei no movimento estudantil, foi para combater aqueles que vêem e fazem essa política. Não vou, jamais, me igualar àqueles a quem combato".
Manuela questionou o fato de a carta ter sido divulgada em meio a outras denúncias caluniosas que envolvem o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o PCdoB. "Há uma tentativa clara de tentar vincular o caso do Ministério do Esporte a isso tudo. O episódio, porém, é de Alvorada, é um problema localizado, que nada tem a ver com minha cidade e com o Ministério. Todos os documentos, quando procurados e investigados, comprovam isso. Ou seja, é irresponsável e baixo tentar, a partir de ilações, fraudar uma denúncia", desabafou.

Durante toda a quarta-feira (19), Manuela deu entrevistas a rádios, televisão, jornais, blogs e usou o Twitter para responder às indagações dos internautas. Em seu blog, ela afirmou que já tinha conhecimento da carta. “Há uns três meses um jornalista me telefonou e perguntou se eu sabia que ‘numa gaveta em Alvorada havia sido apreendida uma carta que me citava durante a operação Cartola’. Um policial havia ligado para ele e contado. Pedi mais informações e ele me disse que o policial afirmava que não havia nada demais e que eu podia ficar tranquila”.
Ainda em sua página pessoal, a deputada comunista explica que um mês após a conclusão do relatório da operação Cartola outro jornalista a questionou sobre a inclusão da carta nos anexos. “Disse que não sabia. Liguei para o chefe da polícia do estado, delegado Ranolfo, perguntando o que era, se precisava fazer algo, o que dizia. Ele me disse para ficar tranquila, que era uma carta sem muito sentido, de um cara dizendo que deu R$ 10.000 para outro cara para minha campanha. E que quando eu tivesse um tempo eu fosse lá e lesse
Apoi
Manuela recebeu o apoio de milhares de brasileiros que se manifestaram através de e-mails, mensagens publicadas nas redes sociais e telefone. Frases como "Nós acreditamos na força da política que a Manuela faz", "ela nos fez acreditar de novo na política", "Manuela, tua trajetória ninguém macula", "#elespassarao" (numa alusão ao poema de Mário Quintana)
"É um dia triste e pesado. Mas se engana aquele que pensa que sairei enfraquecida diante de tamanha irresponsabilidade. Tenho minha honra e a defenderei na Justiça. O autor dessa carta responderá civil e criminalmente por ela. Eu tenho família, eu tenho uma história de vida e jamais atingirão isso. E, caso pensem que minha luta e minha força se perdem frente ao absurdo que vivi e a que fui imposta hoje, eu digo que lutarei com mais força, mais coragem, porque vejo que, para mudar, ainda temos muitos desafios pela frente. Eu me propus a mudar e seguirei trabalhando sempre".
Da redação

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Orlando Silva e o escudo dos tucanos

Por Renato Rovai
Revista Fórum



A reportagem produzida pela Veja na última semana é oca. Sem provas ela vai repetir a história dos dólares cubanos que teriam vindo para a campanha de Lula escondidos em caixas de uísque.



Ou talvez aquela do “Caraca, quem botou esse dinheiro aqui?”. Que levou o repórter da revista a ganhar um prêmio do Instituto Millenium para fazer um curso no país da Disneylândia.


Matéria onde o repórter afirmava que alguém tinha colocado 200 mil reais numa gaveta no Palácio do Planalto. Questionado no twitter sobre as provas, ele disse que iria mostrá-las. Este ingênuo blogueiro ainda continua esperando-as.


Aliás, um registro necessário, este ingênuo blogueiro não coloca sua delicada mão no fogo por nada. Nem por assessores do Palácio, nem por ministros e nem mesmo pelas pessoas que ama.


A questão é outra.

Acusações precisam de provas. Não basta uma pessoa que está sob investigação sair acusando outra que a denunciou para que todos se tornem culpados.

Também é necessário registrar que desde que a matéria da Veja ganhou às ruas, o ministro Orlando Silva vem tendo uma postura correta. Chamou uma entrevista coletiva (não foi para o JN dar uma exclusiva, como outro certo ministro) e se colocou à disposição para ir ao Congresso.


Também pôs seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição e pediu que o caso fosse investigado pela PF.

Só por essas atitudes, o correto seria ir mais devagar com o andor.

Mas que nada, a mídia tradicional quer sangue.


Entre tantos detalhes, talvez um também ajude a explicar a necessidade de se estar indo com tanta sede a esse pote.
O caso das emendas paulistas (que engraçado!) saiu do noticiário.


Neste caso, quem acusa boa parte da Assembléia Legislativa de corrupção não é um criminoso confesso, mas um deputado da base do governo.


Com uma história que é bem mais complexa e interessante do ponto de vista jornalístico, porque envolve o governo do maior Estado do país, vários deputados, prefeitos e grandes empreiteiras.


Queria que um coleguinha da mídia tradicional me explicasse qual é o critério jornalístico que leva um caso a ser tão amplamente divulgado e o outro a ser tão ridiculamente escondido.


Só há uma explicação, o que a mídia tradicional faz não é jornalismo. É picaretagem.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Orlando Silva ganha elogios e apoio em audiência na Câmara

Orlando Silva ganha elogios e apoio em audiência na Câmara

Enquanto o Ministro do Esporte, Orlando Silva, participava de audiência pública na Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de que foi vítima, o acusador, policial João Dias, se encontrava com os partidos da oposição na Casa. Dias alegou problemas de saúde para não comparecer ao depoimento marcado na Polícia Federal para esta terça-feira (18), mas participou do encontro com a oposição. O ministro recebeu elogios e apoios dos parlamentares, da base e até da oposição.


A audiência pública durou três horas e atraiu grande público e interesse da mídia.

Após a reunião com o acusador, os líderes da oposição – PSDB, DEM, PPS e Psol – participaram da audiência para apresentar a proposta de trazer o policial para falar em audiência pública na Câmara. O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI) , rejeitou a proposta, indagando: “Se ele tem informações aterradoras, porque não apresentou hoje na Polícia Federal?”.


Segundo o líder do PCdoB, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) são os responsáveis pela condução dessa investigação. “Ele (João Dias) quer palanque, ele procure em outro lugar; e se tem prova leve para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal”, afirmou Osmar Júnior, explicando que “uma comissão como essa não conclui investigação, ela levanta indícios para que os órgãos do Estado possam atuar na investigação, inquérito e relatório para ir para Justiça”.


“Não queremos perder tempo, queremos a questão esclarecida, resolvida”, enfatizou o parlamentar, provocando aplausos da plateia que lotou o pequeno auditório.

O líder do Governo, deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP) reforçou as palavras do líder comunista. E insistiu: “se ele tem prova, se tem gravação, porque não apresenta à Polícia Federal e fica nas coxias com a oposição?”

Ele, a exemplo do que fez vários parlamentares, elogiou a postura do ministro de vir à Câmara, ir ao Senado e à Controladoria Geral da União para dar todas as explicações. Disse ainda que, como líder do governo, confia no ministro Orlando Silva, elogia e concorda com a iniciativa de facilitar investigação e responder “de forma dura, concisa e precisa a tempo”.


“Não é pelo fato de uma pessoa acusar outra que ela é culpada”, afirmou Vacarrezza, acrescentando que “não saiu nada (na imprensa) que desabone a conduta do ministro”.


Elogios da oposição

Os elogios ao ministro receberam reforço do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Ele disse que, apesar de ser da oposição, não podia deixar de reconhecer a diferença entre a postura do ministro, que apresentou as provas contra o acusador e procurou os órgãos de Justiça para apurar as denúncias, e a do acusador, que não apresenta provas e foge dos órgãos da Justiça.


A audiência pública começou com a fala do ministro, que repetiu aos parlamentares o que já havia dito em duas entrevistas coletivas convocadas por ele para esclarecer as denúncias. Ele disse que a matéria publicada na revista Veja no final de semana é “uma narrativa falsa, fundada em mentiras e inverdades, que considero muito grave, porque as acusações foram negadas e assim mesmo foram publicadas”.

Ele também repetiu as palavras com que definiu o policial João Dias. “Quem faz a agressão? Trata-se de um desqualificado, um criminoso, uma fonte bandida”, contando que as acusações surgiram diante do processo administrativo do Ministério do Esporte contra os dois convênios feitos com a entidade dirigida por João Dias.

“Diferente do que se publica, a atitude que temos, desde 2008, é de combater o mal feito. Quem combate a corrupção é o Ministério do Esporte, que exige a devolução dos recursos que não são aplicados. Não interessa qual a entidade”, afirmou o ministro, insistindo que “se há o que denunciar, procure a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a imprensa, mas prove. Não provou porque não tem prova. Eu que tenho prova do mal feito por ele”, provocando aplausos da plateia.

O ministro anunciou aos deputados as medidas adotadas por ele para garantir a apuração das denúncias, acrescentando que colocou à disposição seu sigilo fiscal, bancário, telefônico. Ao mesmo tempo, desculpou-se pelo “tom a mais”.

“É porque é grande a indignação, que vira revolta, macular a vida a partir de uma mentira de um farsante. Quero mostrar a sociedade brasileira e aos senhores dessa Casa a minha conduta ética e o meu compromisso com o Brasil”, disse, rebatendo também as acusações contra o seu Partido, o PCdoB.

“É uma ameaça à democracia, faz parte da estratégia de desqualificar partidos e a política. Quero rechaçar essa segunda falácia de qualquer esquema para beneficiar partido político”, explicou, destacando que a orientação da presidente Dilma é republicana, de atender a qualquer pessoa independente da ligação política.

Tom de piada


O deputado Sílvio Costa (PTB-PE) fez um contraponto à proposta da oposição de pedir ao ministro que colaborasse com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Ai vem o Vaz (de Lima, deputado do PSDB de São Paulo) pedir CPI enquanto o Alckmin corre de CPI como o Aécio corre do Serra”, disse, arrancando risos da plateia. “O ministro é um homem decente e corajoso. Defendo meu país e um homem de bem”, afirmou o parlamentar, fazendo coro a fala de vários parlamentares que manifestaram apoio e solidariedade ao ministro.


O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP) também elogiou o ministro, destacando o trabalho na organização dos grandes eventos esportivos. Ele, também como outros parlamentares, questionou o fato desses grandes eventos envolverem questões econômicas, sociais e políticas importantes.


“Existe grau de conflito que permeia a realização do evento de 2014 (Copa do Mundo) e o senhor articula esses eventos em nome do governo Dilma”, disse Teixeira, questionando os interesses que se articulam para atingi-lo.


O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (PB), usando a linguagem própria do futebol, disse que “se ele (João Dias) tivesse ido a Polícia Federal , como foi convocado, teria feito um gol de placa. Mas, só mentiu, fugiu do jogo, enquanto o senhor fez sua defesa, pisando firme em campo, com torcida leal. Parabéns ministro”, conclui, resumindo o teor de toda a audiência pública que durou três horas e atraiu grande público e interesse da mídia.
De Brasília

Márcia Xavier

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PCdoB rechaça calúnia de Veja e apoia ministro Orlando




Na edição que circula desde este sábado, dia 15, a revista Veja, sem apresentar provas, acusa o PCdoB de ter montado “uma estrutura dentro do Ministério do Esporte para desviar dinheiro público”. Diz que o ministro do Esporte Orlando Silva seria o “chefe” da suposta operação. Em entrevista a jornalistas da TV Brasil e Rede Brasil, em São Paulo, o presidente do PCdoB Renato Rabelo, no final da tarde de hoje, dia 15, rechaçou acusações contra o PCdoB e defendeu Orlando Silva. 



Com uma orientação marcadamente de direita, a publicação da família Civita acostumou-se a veicular de modo sensacionalista factóides e denúncias falsas com o propósito de desmoralizar lideranças progressistas. Recentemente, o ex-ministro José Dirceu foi vítima de uma trama do gênero. 

O presidente do PCdoB destaca que a resposta de Orlando Silva à Veja “foi segura e esclarecedora”. Leia abaixo mais detalhes da entrevista concedida por Renato Rabelo:

“O ministro Orlando Silva tanto através de uma nota à imprensa divulgada pelo Ministério quanto por uma entrevista coletiva concedida no México, no dia de hoje (sábado, dia 15), apresentou uma defesa nítida e firme. Seguro e convicto de que tudo não passa de calúnia e armação, ele mesmo apresentou um pedido ao ministro da Justiça para que a polícia federal investigue as denúncias apresentadas por esse caluniador, João Dias. E, mais, já no início da próxima semana, também por sua iniciativa, Orlando irá à Câmara dos Deputados para desmascarar cabalmente essa acusação leviana. O ministro nos pronunciamentos já referidos apresenta um fato, por si só, esclarecedor. Esse indivíduo João Dias firmou em 2005 e 2006 dois contratos com o Ministério do Esporte referentes ao Programa Segundo Tempo. Recebeu o dinheiro previsto no contrato e não realizou as obrigações devidas. Resultado, o ministro Orlando encaminhou um expediente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que exige que João Dias devolva aos cofres públicos mais de 3 milhões de reais, atualizados pelos valores de hoje. Tudo indica, portanto, que esse cidadão age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte.”

Acusação sem prova
“A reportagem lança uma acusação caluniosa ao PCdoB de desvio de dinheiro público para caixa dois de campanha. E qual prova apresenta? Nenhuma. Não há na reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apoia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais. Ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado por corrupção, é um soldado investigado pela própria polícia militar. Além disso, é réu em processo do Ministério Público Federal. Um esclarecimento: a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da polícia militar se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente, depois da eleição, conforme a legislação estipula, foi desligado de nosso Partido. Eu pergunto: é correto – com base apenas nas palavras de uma pessoa com uma trajetória como essa, com folha corrida na polícia – uma revista lançar um ataque contra a honorabilidade de um Partido como o PCdoB, com 90 anos de atuação no país? Claro que não, é uma ignomínia que não tem nada de jornalismo. Pelo contrário, é algo que afronta o direito do povo de ter uma comunicação de qualidade, com um jornalismo baseado na verdade.

Campanha orquestrada contra o PCdoB

“Desde o início do ano o PCdoB tem sido alvo de sucessivos ataques deste tipo, visando a manchar sua reputação. Usam sempre uma mesma fórmula: assacam contra lideranças do Partido que exercem responsabilidades no governo federal para, de tabela, atingir o Partido, como instituição. Em todos os casos – como este agora da matéria de Veja –, na ausência de fatos, na inexistência de provas, recorrem a um enredo falso e a testemunhas desqualificadas, sem idoneidade.

“Fico pensando que a motivação mais de fundo disso vem do campo político conservador, reacionário, que não se conforma com o fato de um partido de esquerda, como o PCdoB, a um só tempo histórico e renovado, ser uma legenda que cresce e se fortalece na sociedade brasileira. Ao que parece é uma tentativa desesperada de querer jogar o PCdoB na vala comum. Mas, não vão conseguir.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Futebol é do povo, não da Globo

Por Wagner de Alcântara Aragão
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O futebol, no Brasil, é mais que uma modalidade esportiva. É um componente da nossa cultura, essa cultura resultante de uma mistura ímpar, da qual tanto se orgulhava – e bem nos explicou em “O Povo Brasileiro” - o saudoso Darcy Ribeiro.


Pois bem, o acesso a essa manifestação cultural está cada vez mais restrito. E boa parte dessa restrição se deve ao monopólio exercido pela Rede Globo de televisão nas transmissões dos jogos, porque o poder sustentado em tal monopólio norteia decisões que vão além daquelas relacionadas às exibições das partidas na televisão.


Por exemplo, o horário dos jogos durante a semana. Ora, como é possível o torcedor do Santos na Baixada Santista ir à Vila Belmiro acompanhar o time às dez horas da noite? Como levar os filhos para ver seus ídolos jogarem num horário quando é hora de criança estar na cama? - dia seguinte é pra acordar cedo, tem aula.


Como, à meia-noite, ter que esperar condução que leve o torcedor de volta pra casa? E a que horas se vai chegar em casa? Cinco, seis da manhã já tem que se estar de pé para mais um dia de labuta...


Bom, se todos esses obstáculos dificultam a ida ao estádio, se assistir a um jogo in loco se torna cada vez mais programa de elite, pela televisão não é diferente. Na televisão aberta só é transmitida uma partida por rodada – e, ainda que a Globo delegue a transmissão a uma emissora concorrente, a Band, o jogo que se tem na tevê é um só. A Band transmite a partida que a Globo deixa.


Ter a televisão por assinatura não resolve. Geralmente, até no canal fechado de esportes da Globo o jogo é o mesmo da televisão aberta. Quando não, é o de menor importância na rodada. Se quiser ver uma partida que interesse, só pagando dezenas de reais por duas horas do chamado “pay per view”. É bem essa: quer? Pague e veja.


Está na hora de colocar um basta nisso. A Globo, aliás, tão crítica do monopólio da Petrobrás, da Infraero, tão defensora da livre concorrência, ora pois, por que não pratica o que prega?


Bom exemplo vem da Argentina: lá, o futebol é para todos. A emissora pública tem os direitos da transmissão e libera a quem quiser transmitir. Dez a zero pra eles!


Wagner de Alcântara Aragão

WAA/Waguinho


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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Netinho de Paula e Leci Brandão prestigiam filiação do vereador Raisuli ao PCdoB



O evento de filiação do vereador Raisuli Hudson Ferraz da Silva ao PCdoB, ocorrido na quinta-feira à noite, na cidade de Salto(SP), transformou-se em um concorrido ato de apoio pela reeleição do parlamentar e ainda contou com a “canja” musical dos sambistas e parlamentares do PCdoB, Netinho de Paula e Leci Brandão, respectivamente, vereador e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PCdoB e deputada estadual.


Netinho e Raisuli
Netinho de Paula, prestigia a filiação do vereador Raisuli de Saltao ao PCdoB.
Netinho de Paula destacou a liderança de Raisuli e a sua vinda para o PCdoB da região como estratégica para o fortalecimento do partido na localidade. Lembrou que representantes como Raisuli, comprometidos em melhorar a qualidade de vida das pessoas, precisa receber apoio e se consolidar como liderança demonstrando boa gestão e se credenciando para outros vôos.

A deputada Leci Brandão concordou com Netinho de Paula e apontou Raisuli como um candidato em futuras eleições à prefeitura de Salto. “Será o nosso prefeito negro, do povo e comprometido com os ideais do nosso partido que procura uma sociedade mais justa”, afirmou Leci. Ela também elogiou a população de Salto que tornou Raisuli o vereador mais votado nas últimas eleições. “O povo daqui demonstra que tem consciência política e, portanto, vai reeleger o Raisuli, que é tão jovem e tão comprometido com o coletivo”, ressaltou a deputada.

Para o vereador Raisuli o ingresso no PCdoB é visto com muito otimismo. “Estou muito feliz com essa filiação. Agradeço a todos que estiveram aqui. Reafirmo o meu trabalho do dia a dia em diversos segmentos, na cultura, moradia, segurança pública porque é preciso melhorar a vida das pessoas e trazer oportunidades para a nossa juventude. A nossa expectativa que possamos dar continuidade”, agradeceu Raisuli.

A prefeitura de Salto foi representada pelos secretários Gilmar Mazetto e Daniel Evangelista. Pelo PCdoB estiveram presentes a presidente do partido no Estado de São Paulo, Nádia Campeão, e o presidente do PCdoB de Salto, Luis Scapini. Aliado G, do movimento Hip Hop, representou os artistas da região.